Essa comunidade é o reduto das pessoas interessadas nessas duas especialidades da ciência criminal, que até então não tinham como discutir, trocar informações e novidades sobre a criminologia e psicologia forense.

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Serial Killers - Parte XI - Mitos Sobre Serial Killers Parte 6

#6: ELES SÃO TODOS BRANCOS Contrariando o mito popular, nem todos os serial killers são brancos. Serial killers existem em todos os gr...

domingo, 5 de agosto de 2018

RECOMENDAÇÕES!

LIVROS

- A Sangue Frio (Truman Capote) 

 “A Sangue Frio” de Truman Capote relata o brutal assassinato de quatro membros de uma respeitada família de uma pequena cidade localizada no interior do estado do Kansas, nos Estados Unidos. O crime aconteceu em 15 de novembro de 1959 e chocou todos os moradores da pacata Holcomb devido aos requintes de crueldade. Herb Clutter, o patriarca da família, tinha 48 anos e era um fazendeiro muito estimado na comunidade. Bonnie Clutter, sua esposa, era três anos mais nova e sofria de "problemas psicológicos". O casal vivia com os dois filhos mais novos, Kenyon e Nancy, ainda adolescentes. Os quatro foram amarrados e amordaçados (Herb também teve a garganta cortada); depois, foram mortos a tiros de espingarda.

Misturando narrativa jornalística com a literária, Capote consegue fazer com que o leitor ‘mergulhe’ no centro do caso. Ele mostra minuciosamente o perfil dos assassinos, das vítimas e também de pessoas da cidade onde aconteceu o crime. Depois relata como foi o assassinato, revelando, posteriormente, os bastidores da prisão, do processo e terminando com a execução dos culpados.

A obra é constantemente recomendada nos cursos de Comunicação Social, sendo leitura obrigatória aos aspirantes a jornalistas. Os professores e experts da área consideram “A Sangue Frio” um verdadeiro exemplo de investigação apurada e de envolvimento com o objeto estudado.
 

- O Mistério das 11 Garotas (The Eleven)

Minissérie O Mistério das 11 Garotas estreia no canal A&E

A história acompanha investigadores enquanto reexaminam o assassinato de onze adolescentes na década de 1970, no Texas, nos Estados Unidos. 

Ao longo da década de 1970, as cidades próximas a Galveston County, no Texas, foram assombradas pelos brutais assassinatos de onze garotas adolescentes. A jornalista Lise Olsen e o policial aposentado Fred Paige estão revisitando esses casos depois de descobrirem uma carta de confissão, escrita pelo presidiário Edward Harold Bell, que cumpre uma sentença de 70 anos por outro assassinato. Nessa carta, Bell descreve as mortes de algumas das garotas, com detalhes macabros e se refere a muitas das vítimas pelos nomes”.

Nas entrevistas feitas pelos investigadores com Bell, ele nega ter escrito a carta, provando que ligá-lo aos assassinatos seria um desafio formidável. Com a aproximação da data de uma audiência de liberdade condicional para Bell, Olsen e Paige precisam reunir evidências que comprovem uma ligação definitiva entre o assassino condenado e as garotas que ele chama “as onze que foram para o céu”, antes que ele tenha a possibilidade de andar livre.

Nos seis episódios, O Mistério das 11 Garotas também apresenta as histórias das adolescentes de forma a descobrir alguma conexão com Bell. Por meio de dramatizações e acesso sem precedentes a entrevistas com amigos, familiares e testemunhas, a minissérie tenta solucionar o mistério por trás desses crimes para que seja feita justiça para as jovens e suas famílias.

Você pode assistir essa série pelo Netflix e pelo Canal A&E.

- VIVENDO COM O INIMIGO e LOBO EM PELE DE CORDEIRO
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Essas séries/documentários contam histórias que são protagonizadas por pessoas que amaram assassinos e concordaram em narrar a dor que essa constatação lhes trouxe. A série reconstitui ainda o drama de famílias que foram, inadvertidamente, abrigo para homicidas.

Cada episódio de uma hora aborda um caso diferente. Com utilização de dramatizações para reconstituí-lo sob a perspectiva daqueles que conviviam com os criminosos. Fortes depoimentos servem de ponto de partida para a série. O programa recorre a imagens de arquivo, entre elas registros dos julgamentos e entrevistas com promotores e procuradores que estiveram à frente da acusação em cada caso.

Alguns desses familiares viram pistas, mas não conseguiram entender a gravidade da situação a tempo. Outros, em negação, fecharam os olhos para o mal que tinham dentro da própria casa. Mas há também aqueles que foram atrás de justiça. Todos eles, entretanto, viveram o momento crítico do confronto com a verdade. Aquela pessoa amada e em quem confiavam plenamente é um assassino monstruoso.

Essas séries são apresentadas no maravilhoso Investigação Discovery e alguns episódios encontram-se na íntegra no Youtube.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Artigos!


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Sentiram falta desse tópico? Eu sei que sim, mas não se preocupem mais, voltará a ser semanal!

Transtornos específicos da personalidade: semiologia em psiquiatria forense: http://www.polbr.med.br/ano03/artigo1203_b.php

- Falsas Memórias no Processo Penal: A Fragilidade da Prova Testemunhal X A Busca da Verdade Real dos Fatos: http://trabalhos.congrega.urcamp.edu.br/index.php/14mic/article/view/1589

- Um Olhar Clínico para uma Justiça Cega: uma Análise do Discurso de Psicólogos do Sistema de Justiça: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-3703-pcp-38-2-0316.pdf


- Autoestima, narcisismo e dimensões de delinquência juvenil: Que relação?

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Em Foco: Teste de DNA inocenta homem nos EUA, após 30 anos de prisão

               Cornelius Dupree foi condenado por estupro e roubo cometidos em 1979

Um teste de DNA inocentou um negro americano de 51 anos nesta terça-feira (4), no Estado do Texas, condenado por estupro e roubo cometidos em 1979. Ele ficou preso por mais de 30 anos.

Quem deu a notícia foi o juiz local Don Adams, declarando que Cornelius Dupree estava "livre", em meio a aclamações de amigos e defensores presentes na sala de audiência.

CornCornelius Dupree, em liberdade condicional desde o mês de julho, obteve o reconhecimento formal de erro judiciário. O teste de DNA que o inocentava totalmente foi divulgado 15 dias antes.

Dupree havia sido condenado a 75 anos de prisão em 1980 por sequestro, roubo e estupro de uma mulher branca de 26 anos, no ano anterior.

- As palavras não podem compensar o que perdi. Meus pais morreram, meu sentimento é o de que o sistema deve mudar.

Teste de DNA inocenta americano após 30 anos de prisão- Crédito: The Innocence Project / AFP / CP

Teste provou inocência de outro negro americano

Um outro negro americano havia também sido condenado erroneamente e inocentado por testes de DNA.

Segundo a organização Innocence Project, que defendeu os dois homens, Anthony Massingill continua na penitenciária, onde cumpre pena de prisão perpétua por um outro estupro que afirma, igualmente, não ter cometido.

Na época, a vítima identificou os dois numa série de fotos.

Um dos diretores da Innocence Project, Barry Scheck, exigiu a "reforma do método de identificação para testemunhas visuais" - uma lei que, no entanto, não foi aprovada na última sessão legislativa, por falta de tempo hábil, segundo ele.

- Não podemos nos esquecer de que, como na situação de Cornelius Dupree, 75% dos erros judiciários solucionados com testes de DNA foram por causa de má identificação.


Fonte: DailyNews