Essa comunidade é o reduto das pessoas interessadas nessas duas especialidades da ciência criminal, que até então não tinham como discutir, trocar informações e novidades sobre a criminologia e psicologia forense.

Postagem em destaque

Serial Killers - Parte XI - Mitos Sobre Serial Killers Parte 6

#6: ELES SÃO TODOS BRANCOS Contrariando o mito popular, nem todos os serial killers são brancos. Serial killers existem em todos os gr...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CORRIGIDO! Caso Mary Bell



O nome Mary Flora Bell é uma espécie de sinônimo para crueldade infantil. É o caso mais famoso no mundo de criança com um "possível" Transtorno de Personalidade Antissocial. Tão famoso que uma Lei com o seu nome foi estabelecida na Inglaterra em 2003. 



Mary Bell tinha apenas 10 anos - na verdade, um dia antes de completar 11 anos de idade - quando ela matou pela primeira vez. Voltou a assassinar com 11 anos. Suas vítimas foram dois menininhos, Martin Brown de 4 anos e Brian Howe de 3 anos. Houve outras acusações de tentativas de estrangulamento dela contra quatro meninas. A natureza cruel de seus atos e a pouca idade da garota tornaram o seu caso muito expoente, havendo as mais variadas teorias sobre a sua postura social e psicológica. Seria ela um monstro ou vítima das circunstâncias? 


Mary Flora Bell nasceu em 26 de maio de 1967, em Newcastle Upon Tyne - Scotswood, Inglaterra. Nascida em um lar completamente desestruturado, era filha ilegítima de Beth Bell, uma prostituta de 17 anos de idade e mentalmente perturbada. Além de ser ausente. Bell nunca chegou a conhecer seu pai. Mary e seus irmãos tratavam o padrasto Billy Bell, como tio, pois assim a mãe dela receberia auxílio do governo. 

Durante a infância, Mary era constantemente humilhada pela mãe devido ao fato de urinar na cama. Betty esfregava o rosto da filha na urina e pendurava o colchão molhado no lado de fora da casa para todos verem. Beth também levou a filha para uma agência de adoção, mas não conseguiu que a filha fosse adotada. Beth aplicava castigos severos na filha; nas inúmeras tentativas de se livrar de Mary, entupiu a menina de remédios fazendo com que Mary fosse parar no hospital para fazer uma lavagem de estômago. O mais perturbador para Mary era quando Beth permitia - forneceu o consentimento - que ela fosse abusada sexualmente, sendo forçada a participar dos jogos sexuais da sua mãe com os clientes diversas vezes. Isso tudo antes dela completar 5 anos de idade! 

Com isso, Mary desenvolveu seu passatempo favorito: maltratar animais. Além disso, ela adorava destruir suas bonequinhas e não chorava quando se machucava. Aos 4 anos tentou matar um coleguinha enforcado, e aos 5 presenciou sem nenhum tipo de emoção o atropelamento de um outro amiguinho. Depois que aprendeu a ler ficou incontrolável. Pichava paredes, incendiou a casa onde morava e torturava animais com maior frequência.

                                                       Norma Bell

Em 11 de maio de 1968, Mary Bell era amiga de Norma Joyce Bell de 13 anos (apesar do mesmo sobrenome, não havia parentesco entre elas); as duas brincavam com um primo de Mary de 3 anos, em um abrigo em desuso. A criança aparentemente caiu e machucou a cabeça. No dia seguinte, três meninas de 6 anos brincavam quando foram surpreendidas por Mary e Norma. Mary aproximou-se de uma delas e apertou seu pescoço com força, Norma fugiu deixando Mary sozinha e a polícia foi chamada. Em 15 de maio os policiais conversaram com Mary e Norma.

      Martin George Brown – A primeira vítima Fatal


Em 25 de maio, dois meninos procuravam pedaços de madeira em uma casa em ruínas, quando se depararam com um cadáver de um menino louro; o menino era Martin George Brown de 4 anos. Ele estava deitado próximo a uma janela, com sangue e saliva escorrendo pelo rosto, os meninos alertaram os operários de uma construção perto dali; um dos operários tentou reanimar a criança, mas o menino já estava morto. Um dos rapazes percebeu quando Mary e Norma se dirigiram para o interior da casa; na verdade, a intenção de Mary era mostrar à amiga seu “trabalho”. Quando elas passaram por entre as tábuas que cercavam a porta, eles as fizeram ir embora. 

As duas então decidiram comunicar a tia de Martin, elas disseram que uma criança havia sofrido um acidente fatal, e que acreditavam que Martin havia morrido.
Outra foto de Martin Brown
A polícia chegou ao local, e viu que Martin havia sofrido várias lesões na cabeça e não havia sinais de violência. A polícia acreditou que a causa da morte fora acidente e o caso permaneceu em aberto. A população exigiu das autoridades que se tomassem medidas para o perigo representado pelos prédios abandonados. 

Prédio onde o corpo de Martin foi encontrado.

“Foda-se, nós matamos, cuidado Fanny e Faggot”- disse ela. 

Em 30 de Maio, Mary bateu na porta da casa dos pais de Martin George e pediu para falar com ele. 

“Martin está morto querida!” disse a mãe do menino. 

“Eu sei que ele está morto. Só queria vê-lo no caixão!” respondeu Mary Bell. 

O comportamento de Mary perante a morte de Martin era estranho, mas ninguém ligou isso à morte misteriosa do menino. 

No dia 27, segunda-feira de manhã, os professores de uma creche no final de Whitehouse Road a encontraram vandalizada. O material letivo e os produtos de limpeza estavam jogados pelo chão, e havia bilhetes com mensagens grosseiras e confissões de assassinatos:

Um dos recados encontrados no chão da creche.
“ I murder so THAT I may come back” 



“fuch of we murder watch out Fanny and Faggot” 



“ we did murder Martain brown Fuck of you Bastard” 

“ You are micey Becurse we murdered Martain Go Brown you Bete Look out THERE are Murders about By FANNYAND and auld Faggot you Srcews” 

“ Eu mato PARA que possa voltar” 

“ Foda-se, nós matamos, cuidado Fanny e Faggot” 

“ Nós matamos Martain Brown , foda-se seu bastardo” 

“ Vocês estão ferrados, nós matamos Martain Brown, você, Bete, procure por aí, HÁ Assassinos por FANNYE Faggot, seus idiotas” (sic) 

A polícia coletou as notas ameaçadoras. Mais tarde, Mary e Norma assumiriam que elas haviam vandalizado a creche. Depois do episódio, a escola instalou um sistema de alarme. 

                        Brian Howe - Segunda vítima
Brian Howe, 3 anos.
Dois meses depois, no dia 31 de julho Pat Howe procurava seu irmão, Brian de 3 anos quando Mary perguntou “Você está procurando o Brian?” e ofereceu-se para ajudar nas buscas. Mary, Pat e Norma seguiram para um terreno baldio cheio de blocos de concreto, pois Bell disse que o menino poderia estar brincando ali. O corpo de Brian foi encontrado às 23:10, e Mary Bell conduziu Pat até o local para ver qual seria a sua reação. 

Mary Bell estrangulou até a morte Brian Howe, de 3 anos. Além de estrangulá-lo, a pequena Mary Bell ainda fez cortes em suas pernas e furou seu abdômen marcando um M. O corpo do menino estava coberto de grama, e uma tesoura foi encontrada ao lado do corpo.

                                     Começam as Investigações

No verão de 1968 a polícia começou a interrogar os moradores de Scots Wood, principalmente as crianças. No total, mais de 1200 crianças foram ouvidas. O primeiro ponto da polícia foi o depoimento de Norma Bell, ela disse ter estado presente quando Brian foi morto, e disse que um menino matou o garoto. Mary também disse que no dia do crime viu um menino agredindo Brian aparentemente sem motivo, ela também alegou que viu o menino com uma tesoura quebrada. Estava claro que as duas meninas haviam visto Brian sendo assassinado. Antes do enterro de Brian, os policiais interrogaram Norma novamente; dessa vez ela entregou Mary, dizendo que ela havia matado Brian e que levou ela e Pat para o local do crime. 

Mary e Norma foram presas no mesmo 7 de agosto, durante a noite.
Jornal da época sobre os crimes.
Mary era uma menina inteligente, divertia-se esquivando das perguntas dos policiais. Durante o seu julgamento Mary chegou a declarar: "Eu gosto de ferir os seres vivos, animais e pessoas que são mais fracos do que eu, que não podem se defender" -, influenciando para que a mesma fosse condenada a prisão por tempo indeterminado, mediante avaliações psiquiátricas. 

“Ela não demonstrou remorso, ansiedade ou lágrimas. Ela não sentiu emoção nenhuma em saber que seria presa. Nem ao menos deu um motivo para ter matado. É um caso clássico de sociopatia,” disse o psiquiatra Robert Orton em seu laudo psiquiátrico. Sociopatia e psicopatia são termos equivalentes na psiquiatria. Alguns especialistas defendem que ambos são transtornos diferentes, já outros dizem tratarem-se da mesma coisa. 

Mary e Norma foram a julgamento pelas mortes de Brian Howe e Martin George Brown no dia 5 de agosto de 1968, o julgamento durou dias. O promotor de acusação Rudolf Lyons comentou sobre o comportamento mórbido de Bell de caçoar da dor dos familiares da vítima; citou também o conhecimento de Bell sobre o estrangulamento de Brian, pois não foi publicamente comentado a causa da morte do garoto.
Juiz Cusack e Promotor Rudolf Lyons.
Peritos encontraram fibras de lã cinza nos corpos de Brian e Martin que eram compatíveis com uma blusa de lã pertencente a Mary, e fibras marrons de uma saia de Norma foram encontradas em um dos sapatos de Brian. Peritos em caligrafia também analisaram os bilhetes deixados na creche vandalizada, e eles confirmaram que Norma e Bell escreveram os recados. A promotoria culpou Mary de influenciar Norma nos atos ilícitos. 

O veredito saiu em 17 de Dezembro de 1968: Norma foi inocentada de todas as acusações; Mary Bell, culpada foi condenada por assassinato em função de redução de responsabilidade. Mary Flora Bell foi enviada para a Red Bank Special Unit, uma clínica altamente segura e de certa forma confortável. Ela ficou sob os cuidados de James Dixon, que de certa forma lhe serviu como um pai. Ela também recebeu visitas da mãe Betty; que ao perceber a aparência masculinizada de Bell disse: “Jesus Cristo, o que ainda vai ser? Primeiro assassina, agora lésbica?”
Mary Bell aos 16 anos de idade.
Em 1973, Mary foi transferida para a prisão de Moor Court Open; essa mudança provocou efeitos negativos em seu comportamento. Em 1977 Mary Bell fugiu, perdeu a “virgindade” e foi recapturada alguns dias depois. Ela afirmou que tentou engravidar, e seu companheiro vendeu sua história para os tablóides.
Bell, recapturada três dias após a sua fuga.

Liberdade

     Jornal noticia a liberdade de Bell.
Mary Bell, depois de solta, aos 23 anos de idade.

   O tempo passou, e após muitos tratamentos e avaliações ela foi liberada em 14 de maio de  1980, com 23 anos. Teve alguns empregos que não foram bem sucedidos, em parte pela preocupação de que voltasse a transgredir, como quando arranjou emprego em uma creche. Mary então arrumou outro emprego como garçonete. 


Mais tarde casou e engravidou; e devido ao seu passado teve que lutar pelo direito de criar sua filha, que nasceu em 1984. De certa maneira os anos de tratamento surtiram efeito, e Mary tornou-se uma mãe amorosa.
Mary Bell já adulta.

Ela tem sua nova identidade e endereço mantidos sob sigilo pela “Ordem Mary Bell”, uma Lei criada em 21 de maio de 2003 na Inglaterra que protege a identidade de qualquer criança envolvida em procedimentos legais. Apesar disso continuou tendo problemas com a vizinhança que sempre descobria sua verdadeira identidade. Mary não se livrou de seu passado macabro. Em 2007, depois da morte da sua mãe Mary Bell aceitou ser entrevistada pela jornalista Gitta Sereny, resultando no livro “Gritos no Vazio” que contém sua biografia escrita pela mesma jornalista. Mas o governo inglês evita a comercialização da obra, tentando mantê-la apenas nas mãos de pessoas que estudam temas ligados à psicopatia. 




Acredita-se que o livro rendeu um bom dinheiro à Bell, e tanto esse dinheiro quanto o anonimato causaram controvérsias, principalmente entre os familiares de Martin e Brian.
Mãe de Martin Brown e a foto do seu filho.

As últimas notícias que se tem dela é que hoje ainda está casada, é avó e vive sob o medo da exposição.



40 comentários:

  1. Muito completa as informações passadas acima.
    Parabéns aos editores!!!

    ResponderExcluir
  2. Gostei muito! estava realmente querendo saber mais sobre Mart Bell :D se tiver alguma coisa de como ela esta hoje estaria mt agradecido

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Terminei de adquirir o livro através de um sebo na internet

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. me passa?? tbm quero adquirir.

      Excluir
    2. Por favor, compartilhe com pessoas interessadas e que estudam a área de Psicologia Criminal. Gostaria muito de poder ler esse livro. Se puder mandar em pdf meu e-mail é camillafariass1983@gmail.com .

      Desde já obrigada pela atenção!
      Camila

      Excluir
  5. excelente ! inclusive indiquei teu blog no meu acerca de uma postagem recente que fiz. parabéns mais uma vez.

    ResponderExcluir
  6. Gostei bastante, mas eu queria tanto ler o livro, realmente queria saber mais da história de Mary Bell, nossa dava um filme, coitada, a história dela é muito complicada e conturbada, tenho pena :(

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. uerida Andressa a única aliás únicas coitadas nessa história são as mães que perderam seus filhos mortos cruelmente por Mary bell!principalmente a mãe de Martin que nunca mais conseguiu engravidar.. Se informe antes de falar merda

      Excluir
    2. Não sei como ser constantemente humilhada na infância pela mãe, permitindo até mesmo abuso sexuais não faz dela uma miserável também. Diferentemente da psicopatia inata, eu acho que ela é apenas um consequência de uma vivencia conturbada. Por isso Andressa não falou merdas, apesar que sentir pena não seria apropriado.

      Excluir
    3. Todos são vítimas, exceto a mãe adotiva.

      Excluir
    4. tenh penade quem morreu pra essa psicopata

      Excluir
  7. gostei muito desse assunto é preciso analisar bastante o comportamento de nossas crianças e cuidar delas, pois os adultos na maioria são responsaveis pelos os erros que virão, está assim a nossa sociedade atual 2014

    ResponderExcluir
  8. Obrigada pelos comentários, fico feliz que tenham gostado! Achar esse livo é bem complicado, tentei até procurar alguns links para disponibilizar pra vocês mas não consegui =/

    ResponderExcluir
  9. Nunca havia ouvido falar em Mary Bell foi por acaso que cheguei ao seu blog, fiquei muito impressionado com o que li gostei muito da sua forma de expor os fatos ocorridos e, por eles deduzo ela foi uma vítima da crueldade a que foi exposta na infância tornando-a incapaz
    de saber o que é culpa ou qualquer condição que a possibilitasse de discernir certo ou errado. Bom foi saber que ela pode ser recuperada e que tenha se tornado uma mãe amorosa um ser humano confiável.

    ResponderExcluir
  10. Tinham que meter a faca na filha dela , pra ela ver oq é bom !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. querido,se voce fosse uma criança que a mae so tem 17 anos e e prostituta,esfrega sua cara na sua urina quando faz xixi na cama,te obriga a participar dos jogos eroticos dela,oq vc ia fazer ser um santo,coloque se na situaçao da mary,pense bem.

      Excluir
    2. Um ambiente de vida hostil contribuiu para aumentar o grau de psicopatia dela,mas psicopatia não tem cura.Também não é considerada doença,ou seja,psicopata não é louco! sabe o que está fazendo e não sente culpa,são pessoas frias,incapazes sentir empatia por outro ser humano.Lembrando que a maioria deles não chega a ser assassino,mas vivem entre nós,muitos tem uma vida aparentemente "normal",mas envolvidos em pequenos golpes,corrução,etc.

      Excluir
    3. Falem o que quiserem, nada justifica. Querem defender uma psicopata mirim? Pega pra criar, dementes.

      Excluir
    4. se vcs pensam assim que dizer que tudo de ruim que acontecer vcs vão fazer os msm

      Excluir
  11. Não sei se acredito na regeneração.
    Um sociopata regenerado é algo inédito e a realidade é que não existem provas de que este se regenerou, só esperança. Ela matou não uma mas várias vezes, maltratou animais, incendiou a casa, deixava bilhetes ameaçadores, tinha prazer em ver os cadáveres e os molestar, era sádica demais, não tinha empatia por nada ou ninguém. Isso lá se cura?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, isso não tem cura, essa Marry é um verme que tem que morrer da pior forma, maldita, morra aos poucos sua infeliz, sinta a dor de todos os seres vivos que vc assassinou milhões de vezes mais, assassina!!!

      Excluir
  12. http://grotesqueandarabesque.blogspot.pt/2012/02/mary-bell.html

    ResponderExcluir
  13. Querida Andressa a única aliás únicas coitadas nessa história são as mães que perderam seus filhos mortos cruelmente por Mary bell!principalmente a mãe de Martin que nunca mais conseguiu engravidar.. Se informe antes de falar merda

    ResponderExcluir
  14. Eu procurei tanto esse livro e finalmente encontrei em um Sebinho.Estou lendo e realmente é intrigante a história.Penso que a Mary apesar de suas crueldades foi também uma vítima das mazelas que viveu.Não é à toa que tem aquele ditado:"Somos produtos do meio em que vivemos."E se ela já tinha uma tendência a ser psicopata o que vivenciou só aflorou essa patologia.Sinto muito pelas famílias que perderam seus filhinhos tão novos.E Mary por nunca ter tido uma MÃE de verdade.Creio que além das crianças assassinadas e de seus pais que perderam os filhos,há mais vítimas nesse caso que imaginamos.

    ResponderExcluir
  15. A psicopatia possui 3 causas básicas:

    - ambiente de vida hostil;
    - possíveis lesões cerebrais no decorrer do desenvolvimento
    e;
    - predisposição genética;

    Sem falar que a maioria dos psicopatas sofreram algum tipo de abuso na infância, seja físico, sexual ou psicológico. Mary Bell possivelmente se encaixa em todos esses quesitos, razão pela qual configurou a imagem clássica do psicopata assassino. Controverso o fato de ela supostamente ter "se curado", já que não existe cura para tal tipo de transtorno.

    Sobre ser "coitadinha" discordo pois cometeu delitos graves (e se divertia com o sofrimento dos familiares) após os 8 anos de idade (mesmo com a personalidade ainda em formação, a criança a partir desta idade já tem nexo do certo e errado. Detalhe, no episódio aos 4 anos em que tentou enforcar o coleguinha disse às professoras que sabia que sua atitude poderia matá-lo), por outro lado é inaceitável desconsiderar o ambiente miserável em que vivia. Isso, indiscutivelmente, afetou fortemente em seu comportamento bizarro.

    Enfim, história impressionantemente!

    Parabéns a autora pela clareza na narração dos fatos.

    ResponderExcluir
  16. Recomendo que leiam "Mentes Perigosas,o psicopata mora ao lado".Poderão entender melhor a natureza deles,os graus de psicopatia,e que quem realmente precisa de ajuda são suas vítimas.Não existe cura para a psicopatia.

    ResponderExcluir
  17. Exelente sou muito curiosa com essas coisas e acho que grande parte foi culpa da mãe dela e não dela pq pelo o que dar pra ela a humilhava e influênciava a fazer coisas terriveis com as pessoas,mas como a mãe dela morreu?

    ResponderExcluir
  18. É quase impossível ver e saber oque causou , porque se olhássemos de perto e analisássemos pensaríamos que ela não teve direito nenhum de matar mas porém sua infância foi totalmente destruída e o seu amor ��? Cheguemos al resultado de que ela não teve . Não concordo com o fato de ela ter matado alias ninguém concorda , você é oque você vive . Presto meu enorme respeito �� as famílias que perderam seus familiares de um modo tão tragicamente agora ela paga por seus atos . Não podemos acusa-la sem pensar e se fosse vc no lugar dela depois de tudo que teria acontecido em sua infância ? Mas tenhamos a certeza que ela paga por seus atos ,nós gostamos de ser chamados por nossos nomes depois de tudo que ela causou tenho a certeza que se envergonha de ser quem é portanto ela possui uma coisa q sempre era atormentar para toda a vida ate a morte : A SUA CULPA !��

    ResponderExcluir
  19. Eu me mudava de lugar, puta merda, isso é uma doida! Pode ser que ela tenha sofrido, mas cara, que medo! Coitada da filha dela.

    ResponderExcluir
  20. Site muito completo e bem escrito, essa história é bastante conturbada e bem difícil de ser estudada. Ao mesmo tempo que sinto raiva por ela ter assassinado duas crianças que não tinham nada haver com seu sofrimento diário,eu sinto pena por ela ter passado pelo oque passou. É preciso ter cuidado com nossas crianças, ser presente e fazer com que elas tenham a mente livre de coisas ruins.

    ResponderExcluir
  21. Vi à história dela hoje no Investigação Discovery "Malditas Marys" e achei muito interessante e pertubador. Muito completa a matéria obrigado!

    ResponderExcluir
  22. iteressante os fatos narrados. cheguei aqui por curiosidade pelo tema apos assistir ao filme o anjo malvado( bom filme). admiro a area da psicologia e o entendimento das coisas. boa matéria!

    ResponderExcluir
  23. Tem pessoas que comentam sem argumentos, apenas chingando. Acho que a maior culpada nesta história é a família que a criou, e quando digo família incluo não só a mãe que a maltratava como os parentes que não fizeram nada para impedir. No meu ponto de vista Mary foi uma consequência da sua criação, isto fez elá chegar ao ponto de não ter sentimento por outros. Uma evidência deste argumento é que ela foi capaz de criar uma filha e manter um relacionamento. Algo que pôde ocorrer após ela ser re-socializada e aprender a diferenciar o certo do errado. Talvez ela não tenha deixado de ser uma sociopata, mas ela aprendeu a conviver em sociedade.

    ResponderExcluir
  24. Tantas ameaças a Mary, ódio e sentimentos de vingança, mas não vi quase ninguém desejando isso a mãe dela, que permitiu ela ser estuprada antes de ter 5 anos de idade,enfim, que bom que vocês tiveram pais amorosos que lhes ensinaram que matar é errado... Ela não teve essa sorte...

    ResponderExcluir
  25. Uma história muito complexa, sem dúvidas. Parabéns a autora, texto muito bem escrito e sem sensacionalismos baratos. Quanto ao "diagnóstico" psicopatia (termo em desuso na prática médica e substituído por transtorno antissocial que engloba também as "sociopatias") só pode ser dado a maiores de dezoito anos, quando temos margem para afirmar uma personalidade e formação cerebral patológica estabelecida, caso queiram consultem o DSM-V. E quando se trata de "cura" não temos exemplos perfeitos ainda, mas com o passar do tempo o comportamento impetuoso e agressivo diminui muito, por isso é chamado também de transtorno do cluster imaturo, a vivência amena e um tratamento adequado também ajudam muito na reinserção social, quando esta é possível. No que tange a punições, culpas e vítimas quem sou eu para julgar alguém?

    ResponderExcluir
  26. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir