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Serial Killers - Parte XI - Mitos Sobre Serial Killers Parte 6

#6: ELES SÃO TODOS BRANCOS Contrariando o mito popular, nem todos os serial killers são brancos. Serial killers existem em todos os gr...

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Recomendações da Semana!

LIVROS

- Women Who Kill: Profiles of Female Serial Killers


Autor: Carol Ann Davis
Paperback: 288 pages
Publisher: Allison and Busby (March 1, 2011)
Language: English

Carol Ann Davis profiles fourteen women who used arsenic, manual strangulation, suffocation, lethal injection, multiple gunshots and stabbing to kill their victims. Each killer is the subject of a separate chapter, exploring her childhood, lifestyle and sexuality. There is analysis of the murder, the trial and the subsequent imprisonment of every woman. Ms. Davis comments on the classification of female killers, how society may underestimate dangerous women, and what it is that can turn ordinary women into killers.



- Mulheres que Matam

Mulheres que matam


Este livro apresenta o retrato da mulher que não é apenas vítima dos maus-tratos e da discriminação social que a enquadra no padrão culturalmente construído de mãe, esposa e dona de casa. Rosemary Almeida mostra em sua pesquisa uma mulher que, a partir dos crimes adquire a visibillidade social, sinalizando para o público a violência como uma criação, uma forma de se libertar de uma situação frequente de invisibilidade. Se a mulher ainda é despercebida como autora de assassinatos pelo campo jurídico, este livro revela o deslocamento da figura feminina que sofre o poder e a violência - sujeito passivo, privado - para aquela que age e impõe poder e violência - sujeito ativo, público. Faz emergir uma mulher que encarna ao mesmo tempo, a figura materna e mansa da "dona de casa" e a figura vilã e valente da "mulher de rua" que ao viver essa tensão, cria novas representações sociais para seus crimes e fabrica uma forma de se impor, apresentando sinais que questionam a sociedade instituída e um mundo de significações sobre a condição feminina.

Autor: Rosemary De Oliveira Almeida
Editora: RELUME DUMARA
Ano de Edição: 2001
Nº de Páginas: 197


- Infamous Lady




This biography explores the life of the 16th-century "Blood Countess" of Hungary, Erzsébet Báthory. Reputed to be both a vampire and the world's worst female serial killer, she allegedly bathed in the blood of her 650 victims. Based on newly-found source material, translated into English for the first time, this book explores the actual life and trial of Countess Báthory, through letters, documents, and trial transcripts.

Paperback: 340 pages
Publisher: CreateSpace Independent Publishing Platform (October 27, 2009)
Language: English


- SÉRIES

Mulheres Assassinas

MujeresAsesinas

Mujeres Asesinas, série mexicana produzida por Pedro Torres, apresenta em cada capítulo a história de uma determinada mulher que, por fatores diversos, se tornou assassina. A trama é baseada nos livros escritos pela jornalista argentina Marisa Grinstein e cada temporada conta com 13 episódios.

A ideia para criar a série surgiu após a publicação do livro baseado em casos de homicídio, casos reais. O livro leva precisamente o título ‘Mujeres Asesinas”. A maioria das adaptações contadas foram feitas por Lilliana Escliar e também por Grinstein. Para a realização da versão mexicana de Mujeres Asesinas, a produtora televisiva optou por incorporar elementos de força, agilidade e tensão.






Artigos da Semana!


- Crime 101: What is the link between self-control theory, serial killing, and Aileen Wuornos? Part 1: http://www.examiner.com/article/crime-101-what-is-the-link-between-self-control-theory-serial-killing-and-aileen-wuornos-part-1


Reportagem Traduzida: Mulheres que Matam- Um Olhar Especial sobre as Piores Assassinas Britânicas

Escrito por James Moore / Publicado em 18 de Outubro de 2013


CRIME: Tracie Andrews sonhava em se tornar uma modelo, mas se tornou uma assassina 

A vítima: Em dezembro de 1996 o motorista de ônibus Lee Harvey de 25 anos, morreu depois de ser esfaqueado em um ataque frenético perto Alvechurch, Worcestershire.

O crime: Tracie Andrews era uma garçonete loira e mãe solteira que  tinha aspirações de ser uma modelo. No inverno de 1996, ela estava namorando com Harvey há dois anos.

O casal havia se conhecido em uma boate, no qual foram contratados posteriormente, mas eram conhecidos por terem um relacionamento tempestuoso.

Na noite de 01 de dezembro de 1996 por volta das 23:00, algo terrível aconteceu após o casal  ter saído do pub e ter escolhido uma estrada deserta para ir para casa. 

Quando uma equipe da ambulância chegou ao local, após ser chamada por um transeunte, eles encontraram o carro de Harvey estacionado.


Andrews estava saindo com há 2 anos com Harvey em 1996

Andrews estava ao lado do corpo, que estava no meio da estrada. A garganta de Harvey tinha sido cortada e ele havia sido esfaqueado 42 vezes de maneira chocante.

Andrews teve cortes e contusões para o rosto dela e disse à polícia que seu companheiro tinha sido vítima de um incidente de raiva da estrada.

Dois dias depois, Andrews participou de uma conferência de imprensa da polícia televisionada, onde ela descreveu o motorista maníaco de um Ford Sierra que supostamente os atacou como um "homem gordo com olhos fixos".

Ela tinha aparentemente, lutado com o agressor antes que ele fugisse, e em seguida, embalou seu noivo em seus braços enquanto ele sangrou até a morte.

Como o caso foi resolvido: A princípio, a polícia lançou uma caçada humana para achar o motorista.

No entanto, apesar de seu desempenho plausível e choroso na conferência de imprensa, Andrews logo se tornou suspeita de Andrews.

VEÍCULO: O Ford Escort de Harvey que estava na cena do terrível incidente [DAVID JONES]
Além de Harveyter sido encontrada segurando mechas de seu próprio cabelo, o padrão de sangue em suas roupas indicou que era ela que tinha sido responsável pelo esfaqueamento.

Eles encontraram uma mancha de sangue em forma de faca no interior da bota de salto alto que ela estava usando.

Descobriu-se que ela havia descartado a arma do crime no hospital onde tinha sido admitida nos dias após o assassinato, depois de tomar uma overdose de drogas.

Em meados de Dezembro, a polícia a prendeu e posteriormente a acusou de assassinato.

O resultado: Em 29 de Julho de 1997, na Corte de Birmingham Crown, Andrews que negou as acusações, foi considerada culpada e condenada à prisão perpétua.


CHAVE: A mancha de sangue em forma de faca na bota de salto alto [NEWSTEAM]
Ela eventualmente acabou confessando mas nunca se desculpou, alegando legítima defesa. Andrews, agora com 44 anos, cumpriu 14 anos de pena pelo crime até ser libertada sob condicional em julho de 2011.

Enquanto estava atrás das grades, ela tingiu o cabelo de preto e juntou 5.000 para corrigir sua saliente mandíbula.

Desde então, ela começou a chamar-se de Jenna Stephens e começou um novo relacionamento.

A mãe de Harvey, Maureen disse recentemente: “Eu não consigo mais pensar nela como um ser humano.”


CASA DO HORROR


FACE DA MALDADE: Infame assassina Rose West [PA]
TAs vítimas: Entre os anos 1970 e 1980 inúmeras jovens mulheres desapareceram e foram abusadas, torturadas e assassinadas.

Muitas delas foram enterradas na Rua 25 Cromwell em Gloucester, um endereço que se tornaria notório quando toda a extensão de um casal perturbado veio à luz em meados dos anos 90.

Os crimes: Nascida como Rosemary Letts, Rose West era responsável pelas agressões aos corpos das jovens; cortando seus dedos, pés e joelhos. Uma de suas vítimas foi a filha que seu marido teve com a ex-esposa.

Quando a ex-mulher de Fred veio à procura de sua filha, ela foi morta também.

Entretanto, Rose se tornou uma prostituta, fazendo sexo com os amigos de Fred com frequência enquanto ele assistia.


CORPOS: Polícia remove os corpos da casa do horror [FRANK BARRETT]
Agora casados, o casal se mudou para a Rua 25 Cromwell e iniciou uma horripilante série de assassinatos, transformando assim a adega da propriedade em uma câmara de tortura onde Fred estuprou sua própria filha Anne-Marie enquanto Rose a segurava.

Entre 1973 e 1978 eles sequestraram uma série de jovens, que foram sexualmente atacadas ou estupradas, antes de terem seus corpos mutilados e assassinados.

Lynda Gough, Lucy Partington, Juanita Mott, Therese Siegenthaler, Alison Chambers, Shirley Anne Robinson, Carol Ann Cooper e Shirley Hubbard foram todas mortas.

A última vítima conhecida do casal foi a filha de Rose, Heather Ann que com 16 anos foi morta em Junho 1987. Ela foi abusada por Rose e estuprada por Fred.

A maioria das vítimas foram enterradas na adega da casa ou no jardim, e a propriedade agora está demolida.

CASAL: O casal cometeu inexplicáveis horrores na própria casa  [SWNS]


VÍTIMAS: Charmaine West, Lucy Partington, Heather Ann West e Shirley Hubbard
Como o caso foi resolvido: Em 1992, Fred West foi preso após ser acusado de estuprar uma de suas filhas. 

Embora o caso tenha desmoronado, os detetives suspeitaram do aparente sumiço das crianças que cruzavam o caminho do casal.

Investigações adicionais no endereço levaram a descoberta de muitos corpos que foram desenterrados, e na primavera de 1994 Fred e Rose foram presos.

Consequências: No início de 1995 enquanto estava na prisão esperando pelo julgamento, Fred West cometeu suicídio.

Rose foi julgada em Outubro, e em 22 de Novembro ela foi considerada culpada por 10 assassinatos, embora Fred West tenha matado mais. Ela foi sentenciada à prisão perpétua e sabe que ficará atrás das grades até morrer.

Agora com 59 anos, ela cumpre pena na Prisão Low Newtonem Co Durham.

O Detetive Superintendente John Bennett, que liderou a investigação, disse recentemente: “Eu acredito firmemente que Rose assassinou as garotas e Fred se desfez dos corpos.


O ANJO DA MORTE


As vítimas:Em um período de 58 dias em 1991 na ala infantil no Hospital Grantham e Kesteven em Lincolnshire, 4 crianças morreram sob circunstâncias misteriosas. Muitas outras ficaram gravemente feridas ou adoeceram de repente e inexplicavelmente.

Os crimes: Na adolescência Beverley Allitt desenvolveu sinais de comportamentos relacionados à busca de atenção, incluindo auto-flagelação e lesões fantasmas. Um antigo namorado alegou que ela fingiu ter sido estuprada.

Ela se formou como enfermeira e apesar de ter ido mal nos seus exames finais, aos  22 anos assumiu uma posição de destaque por pelo menos 6 meses, devido à escassez de pessoal no Hospital Grantha.

Em Fevereiro de 1991, Liam Taylor de 7 semanas de idade deu entrada no Hospital com uma infecção no peito, mas morreu aparentemente devido à um problema no coração não diagnosticado.

Sua morte foi seguida por outras mortes e doenças incomuns em uma unidade que antes tinha uma taxa de mortalidade baixa. 

Poucos dias depois, Timothy Hardwick de 11 anos de idade, que sofria de paralisia cerebral morreu inesperadamente do que pareceu ser um ataque cardíaco. Inicialmente a sua paralisia foi culpada.

VÍTIMAS: Familiares de Beverley Allitt no lado de fora da Rua Downing Street [EXPRESS LIBRARY]
Em Abril, Becky Phillips de 2 meses de idade deu entrada com dores de estômago. Mas o bebê morreu após sofrer inexplicáveis convulsões.

Então Claire Peck de 15 meses de idade, foi admitida com dificuldades respiratórias causadas pela asma. A equipe acreditou que ela teria uma boa recuperação, mas enquanto estava sob os cuidados de Allitt a menina sofreu duas paradas cardíacas e morreu.

Um exame post mortem mostrou que alguém havia injetado lidocaína nela. 

Como o caso foi resolvido: Examinando os livros de registros do hospital, foi notado que em um deles algumas páginas haviam desaparecido, foi aí que a polícia descobriu que todas essas crianças tinha uma coisa em comum:

Em algum momento Allitt havia cuidado delas.


MÉTODO: O método escolhido pela cruel assassina [GETTY]


Seu principal método de assassinato era injetar doses letais de insulina ou de potássio.

Em 21 de maio Allitt foi presa e as páginas que faltavam no livro de registros foram encontradas em sua casa.

O resultado: Allitt foi a julgamento em Nottingham Crown Court, sendo acusada de quatro crimes de homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal grave.

Ela se declarou inocente, mas foi condenada por quatro assassinatos e nove outros ataques.

Ela foi condenada a 13 penas de prisão perpétua simultâneas que estáão sendo cumpridas no Hospital de Segurança Rampton .


INFAMES: Ian Brady e Myra Hindley são indiscutivelmente os mais infames assassinos britânicos.
As vítimas: entre 1963 e 1965 cinco crianças da área de Manchester foram assassinadas: Pauline Reade, John Kilbride, Keith Bennett, Lesley Ann Downey e Edward Evans.

Pelo menos três foram enterrados na vizinhançaem Saddleworth Moor.

Os crimes: Em 1961, Hindley de 19 anos conheceu Ian Brady. No verão de 1963 Hindley começou a ajudá-lo a atrair os jovens para a morte.

Na noite de 12 de Julho, Pauline Reade de 16 anos tornou-se a primeira vítima.

Hindley pegou Reade em uma van, e em seguida, a levou em Saddleworth Moor onde Brady cortou sua garganta.

Em Novembro, Hindley e Brady ofereceram uma carona a John Kilbride de 12 anos. Levaram-no para o pântano, onde Brady o estrangulou.

Em junho de 1964, Hindley atraiu Keith Bennett de 12 anos para seu carro. Brady estuprou, torturou e estrangulou o garoto. No Boxing Day do mesmo ano, Lesley Ann Downey de 10 anos foi torturado até a morte.


Winnie Johnson em Saddleworth Moor onde seu filho foi enterrado [NIGEL BENNETT]

Buscas: Uma busca é realizada em Saddleworth Moor para encontrar as crianças desaparecidas [GETTY]
Em outubro de 1965, Hindley convidou seu cunhado de David Smith de 17 anos para jantar.
Ele acabou involuntariamente testemunhando o último assassinato do casal, o de Edward Evans também de 17 anos.

Como o caso foi resolvido: David Smith foi à polícia e contou a sua história. Smith disse também aos policiais que Brady se gabava que havia mais corpos.

O resultado: Ambos negaram as três acusações de assassinato no julgamento em 1966. Brady foi considerado culpado e também admitiu ter matado Pauline Reade e Keith Bennett. Seu corpo nunca foi encontrado, apesar dos esforços de sua mãe para encontrá-lo.

Hindley foi condenada por matar Downey e Evans.

Ela morreu na prisão, com 60 anos, em 2002. Brady está atualmente no Hospital Ashwort em Merseyside.


Caso da Semana - Algumas Mulheres Serial Killers

Aileen Wuornos



Seria impossível falar sobre mulheres Serial Killers sem falar Aileen Wuornos, uma prostituta que assassinou sete homens entre 1989-1990 e cujas ações foram posteriormente registradas em documentários e longas-metragens. Ela teve uma infância traumática: aos 13 anos ela teria sido espancada e estuprada por um estranho, por conta disso engravidou e após dar a luz deu o bebê para adoção. Ela começou a roubar aos 15 anos, quando foi expulsa de sua casa. Depois de pequenos crimes e prisões, ela continuou trabalhando nas estradas como uma prostituta, matando sua primeira vítima Richard Mallory de 51 anos em novembro de 1989, caso no qual ela afirmaria que atirou em legítima defesa. Diferentemente da maioria das serial killers do sexo feminino, Wuornos não envenenava suas vítimas - ela atirava. 

Seus motivos também não eram financeiros. Embora ela roubasse alguns itens pecuniários de suas vítimas, ela alegou que os homens que matou tentaram estuprá-la, e portanto, ela agiu em legítima defesa. Ela matou vários outros homens, e foi finalmente capturada depois de se envolver em um pequeno acidente enquanto dirigia o carro de uma de suas vítimas. Durante todo o seu julgamento, que ocorreu entre 1992 e 1993, Wuornos manteve esse argumento duvidoso; mesmo assim, ela se declarou culpada e foi condenada à morte. Ela morreu por injeção letal em 2002.


Lavinia Fisher


 Lavinia Fisher tem a fama de ser a primeira serial killer do sexo feminino nos Estados Unidos, ou pelo menos a primeira a ficar na lembrança do público e ganhar o título. Ela nasceu por volta de 1792 e morreu em 1820 - os registros sobre sua juventude e nascimento foram perdidos. Ela e seu marido gerenciavam um hotel em Charleston na Carolina do Sul, no início do século 19, que ganhou notoriedade quando os homens que se hospedavam lá começaram a desaparecer.(Rumores sobre os seus métodos têm crescido com o tempo, com detalhes como câmaras de tortura e assassinatos elaborados, mas a verdade mais provável é que ela envenenava os clientes do sexo masculino; tarde da noite o marido terminava o serviço, e o casal ficava com todo o dinheiro ou bens que esses clientes tinha.). 

Ela e seu marido foram enforcados, embora os relatos eram de que ela havia pulado da forca em um suicídio técnico, ao invés de deixar o executor matá-la. Um fim adequadamente horrível.


Belle Gunness 

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Belle Gunness era uma mulher forte e brutal, que fez mais de 40 vítimas. Nascida na Noruega em 1859, ela emigrou para os EUA, se casou e se estabeleceu com o marido em Chicago. Seu marido e alguns de seus filhos morreram sob circunstâncias misteriosas e tristes em agosto de 1900; e após receber o dinheiros pelas apólices de seguro de vida, mudou-se para Indiana. Quando ela começou a namorar de novo, seus pretendentes - homens ricos - começaram a desaparecer. 

 Ela se casou com Peter Gunness que mais tarde sofreu um "acidente" lamentável, de acordo com Belle Gunness uma máquina de moer salsicha caiu em sua cabeça. Depois de sua morte, Gunness enviou um anúncio na seção matrimonial do jornal para conseguir pretendentes. Os pretendentes se reuniram em sua fazenda, lá provavelmente foram assaltados e assassinados, pois nunca mais ninguém ouviu falar deles.

Um mercenário chamado Ray Lamphere fazia alguns trabalhos sujos para ela, porém em abril de 1908, após uma briga com ele sua casa pegou fogo. Sua casa foi reduzida a cinzas, e os investigadores encontraram os corpos de seus filhos ao lado de um cadáver sem cabeça sob os destroços; mas quando os médicos mediram o corpo, eles perceberam que a mulher morta tinha apenas 1,53 de altura, ao passo que Gunness tinha quase dois metros de altura. No entanto, o médico legista decidiu que os restos de fato pertenciam Gunness devido ao trabalho em cima da arcada dentária que restou da vítima. Depois do incêndio, a propriedade de Gunness foi revistada e dezenas de corpos foram encontrados enterrados no local. Lamphere mais tarde foi considerado culpado de incêndio criminoso, mas absolvido do assassinato de Gunness. Apesar dos avanços na tecnologia com relação ao DNA, o corpo decapitado nunca foi identificado positivamente como de Belle Gunness; portanto, seu paradeiro final e data da sua morte morte são desconhecidos


Jane Toppan


Toppan cresceu em um orfanato. Em 1885 ela começou a trabalhar no Hospital de Cambridge, em Massachusetts enquanto estava em treinamento para se tornar uma enfermeira. Enquanto trabalhava lá, ela fez experimentos em seus pacientes para a sua própria diversão; eventualmente, essa experimentação transformou em assassinato. 

Para fazer esses experimentos ela utilizava diferentes combinações de medicamentos e produtos químicos que afetava diretamente o sistema nervoso desses pacientes. Curiosamente, enquanto Toppan usava esse método de assassinato considerado tipicamente feminino - veneno - ela sentia prazer sexual ao assistir um paciente morrer - um motivo geralmente associado com serial killers do sexo masculino. Em 1895 ela começou a matar seus proprietários, e em 1899, matou sua irmã Elizabeth.

Sua matança chegou ao fim depois de matar um homem idoso chamado Alden Davis e duas de suas filhas; a família Davis solicitou uma investigação toxicológica, que revelou traços do veneno no organismo das vítimas.


Sob custódia, Jane Toppan confessou dezenas de assassinatos. Ela era extremamente perigosa e acabou sendo acusada de vários assassinatos, mas ela não foi considerada culpada e foi declarada mentalmente insana. Ela passaria o resto de sua vida no Hospital Estadual de Taunton, morrendo em 1938 com 81 anos. 


Delphine LaLaurie 
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Em meados da década de 1820, LaLaurie vivia com o marido e duas filhas em New Orleans. Eles eram uma família rica e de alta classe - mas o modo como tratava seus escravos era nada menos do que desprezível. Sem provas concretas de que abusos foram cometidos por LaLaurie até 1834; nesse ano houve um incêndio na mansão LaLaurie. Quando a equipe de resgate chegou, uma mulher de 70 anos de idade foi encontrada acorrentada ao fogão pelo tornozelo. Mais tarde, ela admitiu que ela havia começado o fogo como uma tentativa de suicídio, a fim de evitar as punições de Madame Lalaurie. 

Como resultado do incêndio, os moradores de Nova Orleans começaram a questionar as péssimas condições de vida dos escravos de Lalaurie. No sótão, as autoridades encontraram uma dúzia de escravos mutilados e famintos; alguns relatórios indicaram que LaLaurie os torturava costurando suas bocas, amputando membros, e realizar outros experimentos macabros. Embora os moradores de Nova Orleans tenham ficado indignados, LaLaurie e sua família parecem ter escapado da justiça. Algumas evidências indicam que LaLaurie morreu mais tarde em Paris.


Amy Archer-Gilligan

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Amy Archer-Gilligan passou sua vida adulta sendo uma zeladora - e assassina - de idosos. No início de 1900 Archer e seu primeiro marido, James, se mudou para Connecticut e abriu a Archer Lar de idosos e enfermos. Ambos os primeiro e segundo maridos morreram em circunstâncias misteriosas (provavelmente envenenamento) e deixou Archer-Gilligan com grandes prêmios de seguros. Com o dinheiro, Archer-Gilligan foi capaz de continuar a executar sua casa home / assassinato de enfermagem. Entre 1907 e 1917, houve 60 mortes no Archer Home. 

Os membros da família do falecido começou a suspeitar de o número de mortos de montagem, e, eventualmente, vários corpos foram exumados e encontrou cheio de arsênico e estricnina. Archer-Gilligan foi considerado culpado de assassinato em segundo grau em 1919 e condenado à prisão perpétua. Ela morreu no Hospital de Alienados Connecticut em 1962.


Bertha Gifford
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Número de vítimas: 3-17
Assim como muitos serial killers do sexo feminino, Gifford parecia ser uma mulher gentil que cuidava de seus parentes doentes e vizinhos. Depois que várias pessoas sob os cuidados de Gifford morreram, as autoridades ordenaram uma exumação de seus corpos e descobriu que Gifford tinha envenenado suas vítimas com arsênico. 

Embora ela tenha sido julgada em 1928, ela não foi considerada culpada por razões de insanidade e foi sentenciada a passar os seus dias no Hospital Estadual de Missouri, onde morreu em 1951.


Nannie Doss

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Número de vítimas: 11

Nannie Doss deixou uma longa fila de maridos e parentes mortos em seu rastro. Doss se casou com seu primeiro marido aos 16 anos. Seu casamento infeliz gerou quatro filhos, e seu marido a deixou depois que ele suspeitou (provavelmente com razão) que Doss tinha assassinado as duas filhas do meio. Em 1929, Doss casou-se novamente - desta vez com um homem chamado Robert Harrelson. Durante seu casamento de 16 anos, Doss assassinou dois jovens netos para o dinheiro do seguro. Depois que seu marido a estuprou em 1945, ela o envenenou também. Depois que o seu terceiro marido morreu (de novo, provavelmente pela mão de Doss), Doss recebeu dinheiro do seguro de um incêndio suspeito na sua própria casa. 

No início de 1950 Doss se casou com seu quarto marido, Richard Morton. Dentro de alguns meses, ela havia matado sua mãe idosa e - previsivelmente - seu marido. Doss foi finalmente detida após a morte de seu quinto e último marido, quando ela tentou receber o dinheiro de duas apólices de seguro de vida em nome dele. Em 1955, Doss confessou ser culpada de assassinato e foi condenada à prisão perpétua. Ela morreu em Oklahoma, na Penitenciária Estadual em 1965.


Dorothea Puente

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Número de vítimas: 3-9 

Em meados dos anos 1980, Puente criou uma pensão para idosos. Puente roubava de seus pensionistas, e com o tempo começou a assassiná-los (geralmente por envenenamento). Em 1985, Puente teve o trabalho braçal ao despejar uma caixa "cheia de lixo" - na verdade continha um corpo humano em decomposição - ao longo de uma das margens do rio, onde mais tarde foi encontrado por um pescador. 

A polícia começou a investigar Puente e seus inquilinos desaparecidos; eles finalmente encontraram sete corpos enterrados em sua propriedade, embora Puente dissesse que seus pensionistas haviam morrido de causas naturais. Depois do seu julgamento em 1992, Puente foi condenada à prisão perpétua. Ela morreu em 2011 em uma Instituição para Mulheres da Califórnia.


Gwendolyn Graham and Cathy WoodGwendolyn-Graham-Cathy-Wood

Número de vítimas: 5

Por volta dos anos 1980, as duas mulheres - assim como muitas das mulheres em nossa lista - foram empregadas como enfermeiras de um lar de idosos. Em um desvio da norma estereotipada, as duas mulheres assassinavam os idosos para obter prazer sexual. Em questão de meses, mataram cinco doentes em Alpine Manor em Grand Rapids, Michigan. Embora elas se gabassem sobre os assassinatos para seus colegas de trabalho, ninguém acreditava nelas. 

O ex-marido de Woods foi à polícia contar a história em 1988, e só assim as duas mulheres foram presas. Em 1989, Woods concordou com um acordo para receber uma sentença reduzida, enquanto Graham foi considerada culpada de cinco assassinatos e condenada a cinco penas de prisão perpétua. Wood foi condenada de 20 a 40 anos, e está presa na Instituição Correcional Federal em Tallahassee, Florida.


Elfriede Blauensteiner


A viúva alegre e "Doce" Elfriede Blauensteiner tinha 2 obsessões: Jogar e um interesse em passar o tempo em farmácias. 
A última vítima de Elfriede foi Alois Pichler, um rico aposentado de 77 anos que respondeu o anúncio pessoal dela em 1995. Com a ajuda do seu advogado, ela simulou uma parada cardíaca. Com a morte do quinto marido ela teria um lucro de aproximadamente 190.000 EUROS. O sobrinho da vítima - que seria o herdeiro - foi até polícia e informou que suspeitava dela.

Elfriede Blauensteiner confessou imediatamente 5 assassinatos (incluindo o do primeiro marido, Rudolf Blauensteiner), mas retirou as confissões em seguida. 

A autópsia de Alois Pichler revelou uma dose fatal de "Anafranil" (um antidepressivo). Além disso "Euglucon" também foi achado. Como se não bastasse, Elfriede Blauensteiner e Harald Schmidt também tinham arrastado Alois Pichler para um banho de banheira, despejaram água fria na vítima, deixando abertas as janelas (era inverno). 



Em 1994, Elfriede Blauensteiner conheceu Friedrich Doecker aposentado (64) e o se casou. A lua de mel durou até o momento em que ele passou a casa dele para o nome dela. Depois, o obrigou a ingerir um medicamento proibido. Isto teve um efeito fatal no nível de açúcar no sangue dele.

Depois que seu marido Franziska Koeberl (84) morreu em cima de um livro, ela herdou uma poupança com aproximadamente 170,000 EUROS em 1992. Quando descobriu o montante guardado, ela  logo chutou um diagnóstico, "baixo "nível de açúcar de sangue. Com 230 visitas aos cassinos por ano, o dinheiro não foi o bastante, nem a vítima a última... 

Elfriede Blauensteiner foi condenada em 1997 a prisão vitalícia por assassinato e fraude - e teve seu momento de fama, enquanto ria e se exibia aos jornalistas... Seu advogado escapo, sendo condenado a 7 anos de prisão. 

Em 2001 um segundo julgamento foi feito - depois que os corpos de duas vítimas foram exumados. Precisava-se que as suspeitas fossem confirmadas e isso ocorreu. A viúva alegre demonstrou-se muito bem humorada no segundo julgamento. Isso lhe rendeu a alcunha da viuva alegre de preto. Quando ela foi perguntada como as drogas poderiam ser achadas nas vítimas, ela acusou o legista de ser incompetente. Alegando: - "afinal no patologista deveria saber. Será que ele só se tornou o professor por causa do meu caso?

Houve uma grande discussão pública sobre os custos de um segundo julgamento - a lei austríaca não permite uma penalidade adicionais depois de uma penalidade máxima.



Marie Besnard




Marie Besnard (1896-1980) foi acusada de envenenamento no início do século 20. Marie Davaillaud nasceu em Loudun, França, e se casou com Auguste Antigny em 1920. O matrimônio durou até a morte dele em 1927 por pleurisia (Antigny sofria de tuberculose). Em 1928, Marie se casou Léon Besnard. 

Quando duas tias ricas de Léon morreram, as propriedades delas foram para os pais de Léon; então o casal chamou os pais de Léon para morar com eles. Logo depois disso o pai de Léon morreu, aparentemente após comer cogumelos envenenados. A mãe de Léon morreu três meses depois, aparentemente vítima de pneumonia. A propriedade dos pais foi deixada a Léon e a irmã dele Lucie, que supostamente cometeu suicídio alguns meses depois. Neste época, o pai de Marie também morreu, provavelmente devido a uma hemorragia cerebral. 

Logo após isto, os Besnards com um casal rico e sem filhos, os Rebites. Rebite de Monsieur morreu de pneumonia, e a esposa morreu em seguida de tuberculose. Os Rebites já tinham nomeado Marie Besnard como o única herdeira dele. 

Pauline e Virginie Lalleron, primos de Marie, também tinham nomeado a Marie como única beneficiária delas. Pauline morreu depois de confundir uma tigela de barrela com a sobremesa dela uma noite, e uma semana depois Virginie cometeu o mesmo engano. 

Depois que Marie descobriu que Léon estava tendo um caso, a situação ficou tão sério que o próprio Léon disse para os amigos que acreditava estar sendo envenenado, e pediu que os amigos exigissem uma autópsia caso ele morresse. Ele morreu depois disso, aparentemente de uremia. 

Depois de ter acumulado a riqueza de todas essas famílias, algumas suspeitas foram levantadas. Marie então foi presa, e após os corpos das suas possíveis vítimas serem exumados e examinados novamente, Marie foi acusada de 13  assassinatos. Marie foi levada à julgamento duas vezes, em ambos o veredito foi incerto, no terceiro julgamento Marie foi absolvida, e nunca respondeu por qualquer crime.