Crime ocorreu em novembro de 2015 na área central da Capital
O advogado Guilherme Antônio Nunes Zanoni foi condenado a uma pena de 17 anos e seis meses em regime inicial fechado em júri realizado na Capital na quinta-feira (25). A sentença foi decretada após 12 horas de julgamento no Foro Central de Porto Alegre. Zanoni foi condenado pela morte do síndico do prédio onde morava, no centro da da cidade, em novembro 2015.
Crime ocorreu em prédio na Avenida Desembargador André da Rocha |
O advogado, que estava em prisão domiciliar pela inexistência de sala de Estado Maior (espaço a que tem direito advogado com prisão provisória), foi encaminhado para a Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo presídio Central. O juiz Orlando Faccini Neto, da 1ª Vara do Júri da Capital, que presidiu a sessão, tomou esta decisão com base no fato do réu não exercer mais a profissão.
O crime ocorreu no edifício Santa Eulália, na Avenida Desembargador André da Rocha, local onde Zanoni morava. Conforme a denúncia, Oscar Vieira Guimarães Neto, 61 anos, foi surpreendido em um corredor e levado até o apartamento do autor do crime, onde foi morto a facadas.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o motivo do assassinato foi a atividade de síndico que a vítima exercia. O documento diz que o acusado agiu "em razão de não aceitar a conduta da vítima como síndico do prédio onde ambos moravam, o que acarretou desentendimentos por mais de dois anos".
Entenda o caso
Oscar Vieira Guimarães Neto, 61 anos, era síndico do edifício Santa Eulália, na Avenida Desembargador André da Rocha, no centro de Porto Alegre. No início da noite de quinta-feira, 5 de novembro de 2015, foi morto a facadas. O zelador do condomínio ouviu gritos de Guimarães e foi até o apartamento dele.
Advogado autor do crime foi preso em flagrante por policiais militares |
A Brigada Militar foi acionada e, quando os policiais entraram no imóvel, Guilherme Antônio Nunes Zanoni, então com 25 anos, estava ao lado da vítima, que agonizava no chão. Ele foi preso em flagrante. A polícia apurou, à época, que ambos mantiveram discussões frequentes por dois anos. O Ministério Público denunciou Zanoni à Justiça por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel.
Fonte: G1/ GAUCHAZH
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