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quinta-feira, 25 de março de 2010

Caso Nardoni: 4° Dia de Julgamento!


Alexandre Nardoni chora três vezes durante júri

25/03/2010

Alexandre Nardoni, acusado de matar a própria filha em 2008, chorou três vezes durante interrogatório realizado na manhã desta quinta-feira (25) no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Fonte: G1

Nardoni nega o crime

25/03/2010

Durante depoimento no Fórum de Santana na manhã desta quinta-feira (25), Alexandre Nardoni negou que tenha matado a filha Isabella. Durante o depoimento que começou às 10h45, ele se mostrou seguro na descrição dos detalhes do dia em que Isabella morreu.
Até as 12h, Alexandre havia chorado três vezes. Uma delas foi quando narrou sua ida ao necrotério e avistou o corpo da filha. O réu citou em depoimento as objeções que Ana Carolina Oliveira, mãe da vítima, e a família dela teriam feito ao nascimento de Isabella, já que eles não eram casados. Neste momento, três jurados abaixaram a cabeça e uma jurada se emocionou. (Com informações da TV Globo).

“Perdi tudo de mais valioso que tinha na vida”, diz Nardoni

25/03/2010

Aos soluços e chorando, Alexandre Nardoni afirmou nesta quinta-feira (25) que a morte de sua filha Isabella foi a pior coisa que podia ter acontecido. Em depoimento como réu em júri popular no qual responde pelo assassinato da menina, Nardoni negou o crime. Disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu em março de 2008, que foi alvo de abuso da polícia durante as investigações e que chegou a receber uma proposta para livrar a mulher, Anna Carolina Jatobá, assumindo tudo sozinho como homicídio culposo (aquele em que não há intenção de matar).
“Aquilo ali foi meu pior dia. Ali eu perdi tudo de mais valioso na minha vida. Ali eu perdi o chão. E ninguém estava acreditando no que estava acontecendo”, disse Alexandre, que pediu ao juiz que pudesse falar diretamente aos jurados. O relato era sobre quando recebeu a notícia, já no hospital, de que a filha havia morrido. Chorava de frente ao juiz, como chorou às 10h46 ainda no banco dos réus, quando teve início a sessão e pôde ver sua mãe, Cida, no plenário. Ela levantou, bateu no peito aos prantos, e disse: “Meu filho”. Recebeu em troca lágrimas e saiu. Não voltou mais. É o quarto dia de júri popular do caso, que decide se o casal é culpado ou inocente pela morte da menina, que caiu da janela do 6º andar do prédio onde moravam.
A sessão de hoje teve início por volta de 10h45, com 1h45 de atraso. Logo na abertura, o juiz pediu a compreensão de todos e afirmou que estava “resolvendo problemas administrativos”, justificando a espera. Depois de Alexandre Nardoni será a vez de Anna Carolina Jatobá ser interrogada. A madrasta permaneceu fora da sala durante o depoimento de Alexandre.
Os depoimentos são a aposta da defesa para reverter um júri que, até agora, trouxe provas periciais que apontam para a culpa do casal e argumentos da defesa para tentar desqualificar os resultados dessas perícias. A Promotoria defende que o pai jogou Isabella pela janela. Antes, ela teria sido esganada pela madrasta e agredida por ambos. Já a defesa do casal insiste na tese de que havia uma terceira pessoa no prédio.
Uma confissão pode diminuir pena do casal Nardoni. Essa é uma possibilidade de reação dos réus, que podem ainda ficar em silêncio ou manterem a mesma versão. A confissão é um atenuante na pena em caso de condenação.
No quarto dia de julgamento, Anna Carolina Jatobá está vestida com uma camiseta azul clara, calça jeans e sapatilha preta. Alexandre Nardoni usa camisa verde com listras brancas, calça jeans e tênis preto.

Alexandre diz que foi ameaçado e humilhado em delegacia

25/03/2010

Em um interrogatório que já dura duas horas, o acusado de matar a filha Isabella, Alexandre Nardoni, afirmou nesta quinta-feira (25) que foi ameaçado e humilhado na delegacia em que foi levado logo após a morte da menina.
Aos jurados, Alexandre falou que ele e a mulher, Anna Carolina Jatobá, foram desde a noite de 29 de março de 2008 alvos de preconceito. Ele contou que policiais lhe disseram: “Vamos te moer na pancada”.

Alexandre Nardoni diz que lutou pelo nascimento de Isabella

25/03/2010

Durante o interrogatório realizado nesta quinta-feira (25), no Fórum de Santana (Zona Norte), Alexandre Nardoni disse que lutou muito para que Isabella nascesse. Segundo ele, a avó materna não queria que Ana Carolina Oliveira tivesse a criança. “Eu lutei por ela desde o começo.”
O acusado voltou a contar a versão que apresenta desde o início, a de que deixou Isabella dormindo e foi à garagem buscar os outros filhos. Quando retornou ao apartamento, com o filho Pietro no colo, ajoelhou-se sobre a cama, colocou a cabeça para fora da tela cortada e viu a filha caída no jardim do prédio.
Ele disse que foi tudo normal até a chegada da família ao Edifício London e que os filhos dormiam no carro. Nardoni também negou uma eventual discussão entre ele e Anna Carolina Jatobá no interior do veículo.
O réu chorou muito ao descrever o momento em que a médica do hospital deu a notícia de que a menina havia morrido. “Foi o pior dia da minha vida, eu perdi tudo de mais valioso que eu tinha. Perdi o chão. Não sabia o que estava acontecendo”, afirmou em plenário.
Durante todo o interrogatório, ele repetiu algumas frases, como “eu perdi o chão” e “ela era minha princesinha”.
O réu também reclamou muito da ação da polícia durante a investigação do crime. Ele afirma que foi insultado seguidas vezes na delegacia. Alexandre também disse que, durante o interrogatório realizado em 18 de abril de 2008, o delegado responsável chegou a propor que ele assumisse o homicídio culposo (sem intenção de matar) e tirasse Jatobá do caso. Ele disse ter ficado indignado, porque queria descobrir o que aconteceu e percebeu que “a polícia não queria”.

Nardoni diz que recebeu proposta para assumir morte de Isabella

25/03/2010

Aos soluços e chorando, Alexandre Nardoni afirmou nesta quinta-feira (25) que recebeu uma proposta de acordo para assumir sozinho a morte de sua filha Isabella como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e livrar a mulher, Anna Carolina Jatobá, das acusações. O depoimento acontece como réu em júri popular no qual responde pelo assassinato da menina. Nardoni chorou, negou o crime e disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu em março de 2008.
Nardoni disse que, depois da queda da menina da janela do 6º andar do apartamento e sua morte no hospital, foi obrigado a passar praticamente a madrugada de domingo até segunda de manhã na delegacia, onde ele e Jatobá foram separados em duas salas. “Não desejo nem para o pior inimigo isso que passei e que estou passando hoje.” Segundo Nardoni, delegados jogaram objetos nele. “Aí começou a sessão de xingamentos. Eu só falava que estava ali para ajudar e que eles podiam até me bater, mas teriam que responder por isso. Aí a Renata [Pontes, que relatou o boletim de ocorrência] pediu para algemar. Eles não estavam se conformando com aquilo”, disse.
Mais adiante, questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele sabia o nome da professora e da pediatra de Isabella, Nardoni começou a relatar mais sobre o que teria acontecido em um interrogatório, que contava inclusive com a presença do promotor. “Eles mostraram a foto da minha filha no necrotério e houve uma proposta de acordo. Ele queria que eu assinasse um homicídio culposo e tirasse a minha esposa do processo. Eu disse que tava querendo descobrir a verdade. O Dr. Calixto [Calil Filho, delegado] explicou qual era a diferença entre homicídio culposo e doloso”, afirmou.
O promotor questionou Nardoni se todos os que ele estava citando haviam participado daquela negociação e perguntou ao juiz o que tinha aquilo a ver com a pergunta que fora feita. “Eu só estou falando o que houve no interrogatório, no dia 18 de abril de 2008”, respondeu Nardoni.

Choro e presença da mãe
“Aquilo ali foi meu pior dia. Ali eu perdi tudo de mais valioso na minha vida. Ali eu perdi o chão. E ninguém estava acreditando no que estava acontecendo”, disse o réu, que pediu ao juiz que pudesse falar diretamente aos jurados.
O relato referia-se ao momento em que recebeu a notícia, já no hospital, de que a filha havia morrido. Chorava de frente ao juiz, como chorou às 10h46 ainda no banco dos réus, quando teve início a sessão e pôde ver sua mãe, Cida, no plenário. Ela levantou, bateu no peito aos prantos, e disse: “Meu filho”. Recebeu em troca lágrimas e saiu. Não voltou mais.
É o quarto dia de júri popular do caso, que decide se o casal é culpado ou inocente pela morte da menina, que caiu da janela do 6º andar do prédio onde moravam.

Defesa tenta desqualificar prova que incrimina Nardoni

25/03/2010

A defesa tentará desqualificar aquela que, até o momento, é a prova mais contundente para incriminar Alexandre Nardoni pela morte de sua filha Isabella, então com 5 anos, jogada do 6º andar do Edíficio London, onde ele morava, em 29 de março de 2008. O julgamento do caso será retomado nesta quinta-feira (25/3) com o interrogatório dos réus.
Em depoimento prestado nesta quarta-feira (24/3), a perita Rosângela Monteiro revelou ao júri um laudo pericial que aponta que as marcas na camiseta que Alexandre usava no dia do crime foram causadas pela rede de proteção da janela de onde Isabella foi atirada.
Com base nesse laudo a perita afirmou categoricamente que Alexandre defenestrou (jogou violentamente) a menina pela janela. Testes realizados em laboratório pelo IC (Instituto de Criminalistíca) apontaram que a única forma de aquele tipo de marca ocorrer é se o indivíduo se debruçar com os dois braços colocados para o lado de fora da rede de proteção, com a força de quem segura um objeto de 25 kg —o peso de Isabella.
Diferenças
Os questionamentos da defesa terão como foco o fato de os peritos não terem reproduzido no laboratório exatamente as mesmas condições existentes no apartamento na hora do crime. O IC construiu uma janela semelhante e utilizou um modelo com o mesmo peso e altura de Alexandre (vestindo uma camiseta de fibra parecida), mas fez o teste sob uma mesa, enquanto o homem que matou Isabella estava ajoelhado sobre um colchão.
A assistente de defesa, Roselle Soglio, questionou a perita se essa diferença não poderia causar uma alteração no resultado do teste, provocando marcas diferentes na camiseta. Defendendo as conclusões do laudo, Rosângela disse que sim, haveria uma alteração, já que o modelo “afundaria” no colchão, mas que a disparidade entre 2 e 3 cm de altura não faria diferença para o resultado do teste.
Soglio rebateu na sequência. “Faz diferença sim, mas isso será provado mais à frente”. Na fase de debates entre acusação e defesa, os advogados deverão utilizar esse argumento para colocar a validade da prova em dúvida.
Acareação
O julgamento entra hoje em fase decisiva. Após o interrogatório do casal Nardoni, o advogado Roberto Podval deve decidir se pedirá a acareação entre os réus e a mãe da menina Isabella, Ana Carolina de Oliveira, que desde segunda-feira (22/3) está em isolamento no Fórum de Santana, onde ocorre o julgamento. Somente durante a sessão será definido quem falará primeiro, Alexandre ou Anna Jatobá.
A possibilidade de colocar frente a frente mãe e réus esteve sob ameaça ontem, quando juiz Maurício Fossen, que preside o júri, chegou a afirmou que negaria o pedido por considerar que não havia “o menor cabimento”.
Entretanto, o magistrado chegou à conclusão que impedir a acareação poderia levar à anulação do julgamento. Assim, se a defesa quiser, a acareação ocorrerá após o depoimento dos réus.
Ontem, o advogado Roberto Podval dispensou todas as testemunhas que faltavam ser ouvidas. Diante da demora nos dois primeiros dias de julgamento, ele temia que um júri longo cansasse os jurados e prejudicasse os réus.

Nardoni diz que avó materna não queria Isabella

25/03/2010

Alexandre Nardoni afirmou nesta quinta-feira (25) que a mãe de Ana Carolina Oliveira, Rosa Oliveira, não queria o nascimento da neta, Isabella. O depoimento aconteceu durante o júri popular no qual ele responde pelo assassinato da menina. Nardoni chorou, negou o crime, disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu, em março de 2008, e que chegou a receber uma proposta de acordo para assumir sozinho um homicídio culposo (quando não há intenção de matar), livrando a mulher, Anna Carolina Jatobá, das acusações.
“Eu briguei para ela nascer, porque a avó materna queria que ela [Ana Oliveira] abortasse. A Ana mesma não aceitava essa imposição da própria mãe”, afirmou Nardoni. Neste momento, o avô José Araújo de Oliveira, sorriu, reprovando o depoimento. Nardoni disse que Isabella era sua “princesinha”. A avó, Rosa Oliveira, não está no plenário, assim como Anna Jatobá, que não acompanha o interrogatório por estar isolada.
Choro e presença da mãe
“Aquilo ali foi meu pior dia. Ali eu perdi tudo de mais valioso na minha vida. Ali eu perdi o chão. E ninguém estava acreditando no que estava acontecendo”, disse Nardoni, que pediu ao juiz que pudesse falar diretamente aos jurados. O relato referia-se ao momento em que recebeu a notícia, já no hospital, de que a filha havia morrido.
Chorava de frente ao juiz, como chorou às 10h46 ainda no banco dos réus, quando teve início a sessão e pôde ver sua mãe, Cida, no plenário. Ela levantou, bateu no peito aos prantos, e disse: “Meu filho”. Recebeu em troca lágrimas e saiu. Não voltou mais.
Este é o quarto dia de júri popular do caso, que decide se o casal é culpado ou inocente pela morte da menina, que caiu da janela do 6º andar do prédio onde moravam.
Abuso da polícia e acordo
Nardoni disse ainda que, depois da queda da menina da janela do 6º andar do apartamento e sua morte no hospital, foi obrigado a passar praticamente a madrugada de domingo até segunda de manhã na delegacia, onde ele e Jatobá foram separados em duas salas. “Não desejo nem para o pior inimigo isso que passei e que estou passando hoje.”
Segundo Nardoni, delegados jogaram objetos nele. “Aí começou a sessão de xingamentos. Eu só falava que estava ali para ajudar e que eles podiam até me bater, mas teriam que responder por isso. Aí a Renata [Pontes, que relatou o boletim de ocorrência] pediu para algemar. Eles não estavam se conformando com aquilo”, disse.
Mais adiante, questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele sabia o nome da professora e da pediatra de Isabella, Nardoni começou a relatar mais sobre o que teria acontecido em um interrogatório, que contava inclusive com a presença do promotor. “Eles mostraram a foto da minha filha no necrotério e houve uma proposta de acordo. Ele queria que eu assinasse um homicídio culposo e tirasse a minha esposa do processo. Eu disse que tava querendo descobrir a verdade. O Dr. Calixto [Calil Filho, delegado] explicou qual era a diferença entre homicídio culposo e doloso”, disse.
O promotor questionou Nardoni se todos os que ele estava citando haviam participado daquela negociação e perguntou ao juiz o que tinha aquilo a ver com a pergunta que fora feita. “Eu só estou falando o que houve no interrogatório, no dia 18 de abril de 2008”, respondeu o réu.

Nardoni diz que encostou em janela com filho no colo

25/03/2010

Em depoimento, Alexandre Nardoni afirmou nesta quinta-feira (25) que, na tentativa de achar a filha Isabella no dia do crime, em março de 2008, olhou pela janela do apartamento do edifício London. Foi, segundo ele, quando viu menina no jardim do prédio, após ela cair da janela do 6º andar.
O depoimento acontece no júri popular no qual ele responde pelo assassinato da menina. Nardoni chorou, negou o crime, disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu em março de 2008, e que chegou a receber uma proposta de acordo para assumir sozinho um homicídio culposo (quando não há intenção de matar), livrando a mulher, Anna Carolina Jatobá, das acusações.
Segundo a perícia do processo, as marcas encontradas na camiseta de Nardoni são compatíveis com as de quem jogou a menina pela tela de proteção cortada.
Em seu depoimento, que não é acompanhado por Anna Jatobá, Nardoni disse que entrou no apartamento, não viu mais a filha dormindo, foi imediatamente ao quarto dos irmãos, quando viu a tela cortada. Com Pietro, outro filho do casal, no colo, ficou de joelhos na cama e encostou o rosto na tela. “Não dava para passar a cabeça”, disse.
O depoimento contraria o que diz o laudo da perícia técnica. A perita Rosângela Monteiro, do IC (Instituto de Criminalística), afirmou ao júri popular que, desde segunda-feira (22) decide se o casal é culpado ou inocente pelo crime, que as marcas na camiseta de Alexandre são as de alguém que encostou na tela de proteção com um peso de 25 quilos pendente para o lado de fora da janela. Para ela, foi ele quem joguo Isabella.
Choro e família
Ainda no depoimento, Nardoni afirmou que a mãe de Ana Oliveira, Rosa Oliveira, não queria o nascimento da neta, Isabella. “Eu briguei para ela nascer, porque a avó materna queria que ela [Ana Oliveira] abortasse. A Ana mesma não aceitava essa imposição da própria mãe”, afirmou Nardoni. Neste momento, o avô José Araújo de Oliveira, sorriu reprovando o depoimento. Nardoni disse que Isabella era sua “princesinha”.
“Aquilo ali foi meu pior dia. Ali eu perdi tudo de mais valioso na minha vida. Ali eu perdi o chão. E ninguém estava acreditando no que estava acontecendo”, disse Alexandre, que pediu ao juiz que pudesse falar diretamente aos jurados. O relato era sobre quando recebeu a notícia, já no hospital, de que a filha havia morrido. Chorava de frente ao juiz, como chorou às 10h46 ainda no banco dos réus, quando teve início a sessão e pôde ver sua mãe, Cida, no plenário. Ela levantou, bateu no peito aos prantos, e disse: “Meu filho”. Recebeu em troca lágrimas e saiu. Não voltou mais.
Abuso da polícia e acordo
Nardoni disse ainda que, depois da queda da menina da janela do 6º andar do apartamento e sua morte no hospital, foi obrigado a passar praticamente a madrugada de domingo até segunda de manhã na delegacia, onde ele e Jatobá foram separados em duas salas. “Não desejo nem para o pior inimigo isso que passei e que estou passando hoje.”
Segundo o réu, delegados jogaram objetos nele. “Aí começou a sessão de xingamentos. Eu só falava que estava ali para ajudar e que eles podiam até me bater, mas teriam que responder por isso. Aí a Renata [Pontes, que relatou o boletim de ocorrência] pediu para algemar. Eles não estavam se conformando com aquilo”, disse.
Mais adiante, questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele sabia o nome da professora e da pediatra de Isabella, Nardoni começou a relatar mais sobre o que teria acontecido em um interrogatório, que contava inclusive com a presença do promotor. “Eles mostraram a foto da minha filha no necrotério e houve uma proposta de acordo. Ele queria que eu assinasse um homicídio culposo e tirasse a minha esposa do processo. Eu disse que tava querendo descobrir a verdade. O Dr. Calixto [Calil Filho, delegado] explicou qual era a diferença entre homicídio culposo e doloso”, afirmou.
O promotor questionou Nardoni se todos os que ele estava citando haviam participado daquela negociação e perguntou ao juiz o que tinha aquilo a ver com a pergunta que fora feita. “Eu só estou falando o que houve no interrogatório, no dia 18 de abril de 2008”, respondeu.

Não socorreu Isabella por estar em choque, diz Nardoni

25/03/2010

Perguntado pelo promotor Francisco Cembranelli por que não socorreu Isabella após a menina cair do sexto andar, Alexandre Nardoni disse que ficou em choque. O pai da garota disse que tentava saber se a filha estava viva e depois foi orientado por alguém a não mexer em Isabella.

Nardoni diz não recordar mais de “terceira pessoa”

25/03/2010

Durante seu depoimento no quarto dia de julgamento, Alexandre Nardoni afirmou que não se recorda mais de ter falado em uma terceira pessoa presente em seu apartamento, no Edifício London, no dia em que Isabella foi morta. A defesa do casal chegou a afirmar que uma terceira pessoa tinha entrado no apartamento e jogado a menina pela janela. 

Nardoni nega ‘quebra paus’ frequentes com Jatobá

25/03/2010

Em seu depoimento, na manhã desta quinta-feira, Alexandre Nardoni foi questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele e Anna Carolina Jatobá literalmente “quebravam o pau”. O pai de Isabella respondeu então que a pergunta teria de ser feita à Jatobá, mas negou que as brigas fossem frequentes. “O que o promotor quer dizer com quebra pau”, indagou, em seguida, Nardoni ao promotor.Cembranelli, por sua vez, afirmou que os vizinhos do casal haviam declarado no inquérito que as brigas eram frequentes.
Sobre o fato de Anna Jatobá ter se ferido em um vidro durante uma discussão, Alexandre disse desconhecer o depoimento da mulher sobre isso. No depoimento, o pai de Isabella afirmou que a mulher havia lhe dito que tinha encostado em um vidro temperado e se cortado. Em seguida, ele disse que ligou para o pai, Antonio Nardoni, e a levou chorando para o hospital. Cembranelli o questionou sobre as pessoas com quem tinha tido desavenças no Edifício London, citando o porteiro, o antenista e o eletricista. “Ela (delegada Renata Pontes) me perguntou com quem discuti e eu fui citando, mas não sei se ela foi atrás deles”, concluiu (por Kleber Tomaz).

Promotor tenta pôr Nardoni em contradição

25/03/2010

O promotor Francisco Cembranelli se baseou nos depoimentos de Ana Carolina Oliveira e Anna Carolina Jatobá para tentar mostrar que Alexandre Nardoni está mentindo em sua versão dos fatos, e, por algumas vezes, o acusado não conseguiu esclarecer detalhes questionados pela promotoria.
Jatobá teria dito, em seu depoimento, que esperou por dez minutos no carro com os filhos enquanto Alexandre levava Isabella para cima. Ele, por sua vez, afirmou não ter certeza de quanto tempo demorou.
Outra contestação do promotor foi relacionada ao pagamento de pensão a Isabella. Alexandre afirmou que pagava R$ 300, e Cembranelli comprovou que a quantia exata era R$ 315. Mostrou ainda documentos comprovando que muitas vezes o acusado deixou de pagar a pensão ou mesmo pagou quantia menor do que a determinada -e que já teria inclusive sido acionado por Ana Carolina judicialmente por conta disso.
O promotor perguntou, ainda, por que Alexandre não falou com Ana Carolina nem com seus familiares após a morte de Isabella. Ele afirmou apenas que estava muito perturbado.
Após o choro inicial, Alexandre se mostrou sereno e bem orientado por seus advogados. Os jurados pareceram sensibilizados com os momentos de emoção do pai de Isabella e, apesar de visivelmente cansados, seguiram anotando todos os detalhes do que estava sendo dito em plenário.

Nardoni diz que não retirou sangue para exame de DNA

25/03/2010

Ao ser questionado pelo promotor Francisco Cembranelli sobre o assunto na manhã desta quinta-feira, Alexandre Nardoni negou que tivesse retirado sangue no Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame de DNA. O pai de Isabella negou e afirmou que só havia cedido urina para o exame. “Como explicar que o DNA no sangue de Isabella é o mesmo do seu se você não doou (sangue)”, questionou Cembranelli. “Acho que (o DNA obtido) foi pela urina. Não sei explicar, não tinha seringa para retirar sangue. O senhor (Cembranelli) estava presente. Não foi recolhido sangue, só mucosa e urina”, afirmou Alexandre nardoni.
O promotor afirmou então que os advogados anteriores do casal (Rogério Neres e Ricardo Martins) haviam dito que ele havia colaborado com a polícia, inclusive para a retirada de sangue. “Isso você tem de perguntar para os meus advogados anteriores”, respondeu Nardoni.

Ironia de promotor gera discussão com defesa de Nardoni

25/03/2010

Um comentário irônico do promotor Francisco Cembranelli provocou uma discussão com o advogado de defesa do casal, Roberto Podval, obrigando o juiz Maurício Fossem a intervir e até a repreendê-los. O promotor questionou Alexandre Nardoni se ele havia tentado passar a cabeça pelo buraco na tela da janela da qual Isabella foi jogada na noite de 29 de março de 2008. O pai da menina disse que “não dava”. “A sua cabeça tem meio metro, por acaso?”, perguntou de forma irônica, então, o promotor.
A reação tanto do juiz quanto da defesa foi imediata. “O senhor faça a pergunta de forma objetiva, senão vou indeferi-la”, disse o juiz. “Faça o que é a sua obrigação”, afirmou Podval. O juiz então disse que se as partes – acusação e defesa – partissem para xingamento, iria retirar a palavra de ambos e, em seguida, indeferiu a pergunta do promotor. “Pela ironia”, justificou. Em seguida, Nardoni foi questionado se ele teria conhecimento de que o zelador continuaria trabalhando no Edifício London. “Estou preso há dois anos, não tenho essa informação”, declarou Nardoni (por Kleber Tomaz).

Resumo do depoimento de Nardoni

25/03/2010

O promotor Francisco Cembranelli tentou, em suas perguntas, provar contradições de Alexandre Nardoni em relação ao assassinato da filha, Isabella, que caiu da janela do 6º andar do edifício London, em março de 2008. Nardoni depõe como réu nesta quinta-feira (25), quarto dia de júri popular do caso. A madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, não assiste ao interrogatório. A sessão foi interrompida para almoço e retorna com as perguntas da defesa a Nardoni.
Nardoni chorou, negou o crime, disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu, e que chegou a receber uma proposta de acordo para assumir sozinho um homicídio culposo (quando não há intenção de matar), livrando a mulher, Anna Carolina Jatobá, das acusações.
Cembranelli perguntou a Nardoni se havia pertences de valor no apartamento. Nardoni disse que sim. Depois, afirmou que não se lembrava de ter voltado ao local após a morte para conferir se faltava alguma coisa. O promotor então questionou se Nardoni, quando viu a filha caída, notou se ela estava se mexendo. O réu disse que não. “O senhor não estava lá?”, retrucou o promotor. “Só vi que ela estava caída no chão”, respondeu Nardoni.
Em seguida, Cembranelli perguntou o por que de Nardoni não ter chamado uma ambulância imediatamente. Nardoni demorou para responder e chegou a dizer que se tratava de uma situação “embaraçosa”.
Sobre as afirmações de que ele teria sido maltratado por policiais, o promotor quis saber porque Nardoni não tinha dito nada sobre o abuso ao seu advogado. “Eu não me recordo, só me lembro que comentei com o meu pai.”
Durante os questionamentos da Promotoria, o advogado do réu, Roberto Podval, interrompia pedindo que Cembranelli apontasse em quais folhas do processo estava o assunto questionado. Os dois chegaram a discutir, e o juiz Maurício Fossen interferiu.
Por fim, Cembranelli perguntou se Nardoni traía Ana Oliveira com Jatobá, porque o primeiro encontro do casal aconteceu quando Isabella tinha 11 meses, antes da separação. “Não traí”, disse o réu.
Em seguida, perguntou se Nardoni, que não usava óculos, tinha problemas de visão: “Eu sempre usei óculos, o senhor não acompanha a minha vida”, retrucou o acusado. “Então, qual o seu problema de visão?”, questionou o promotor. A resposta demorou: “Ah, é, eu não enxergo de longe”. O juiz então pediu o fim das perguntas irônicas. A sessão foi interrompida para almoço.

Marcas em camiseta
No interrogatório, Nardoni, afirmou que, na tentativa de achar a filha Isabella no dia do crime, entrou no apartamento, não viu mais a filha dormindo, foi imediatamente ao quarto dos irmãos quando viu a tela cortada. Com Pietro, outro filho do casal no colo, ficou de joelhos na cama e encostou o rosto na tela. “Não dava para passar a cabeça”, disse.
O depoimento contraria o que diz o laudo da perícia técnica. A perita Rosângela Monteiro, do IC (Instituto de Criminalística), afirmou ao júri popular que as marcas na camiseta de Nardoni são as de alguém que encostou na tela de proteção com um peso de 25 quilos pendente para o lado de fora da janela. Para ela, foi ele quem jogou Isabella.


Choro e família
Ainda no depoimento, Nardoni afirmou que a mãe de Ana Oliveira, Rosa Oliveira, não queria o nascimento da neta, Isabella. “Eu briguei para ela nascer, porque a avó materna queria que ela [Ana Oliveira] abortasse. A Ana mesma não aceitava essa imposição da própria mãe”, afirmou. Neste momento, o avô José Araújo de Oliveira, sorriu, reprovando o depoimento. Nardoni ainda disse que Isabella era sua “princesinha”.
“Aquilo ali foi meu pior dia. Ali eu perdi tudo de mais valioso na minha vida. Ali eu perdi o chão. E ninguém estava acreditando no que estava acontecendo”, disse Nardoni, que pediu ao juiz que pudesse falar diretamente aos jurados. O relato referia-se ao momento em que ele recebeu a notícia, já no hospital, de que a filha havia morrido.
Nardoni chorava, de frente ao juiz, quando pode ver sua mãe, Cida, no plenário. Ela levantou, bateu no peito aos prantos, e disse: “Meu filho”. Então, saiu e não voltou mais.

Abuso da polícia e acordo
Nardoni disse ainda que, depois da queda e da morte de Isabella, foi obrigado a passar a madrugada de domingo até segunda de manhã na delegacia, onde ele e Jatobá foram separados em duas salas. “Não desejo nem para o pior inimigo isso que passei e que estou passando hoje.”
Segundo o réu, delegados jogaram objetos nele. “Aí começou a sessão de xingamentos. Eu só falava que estava ali para ajudar e que eles podiam até me bater, mas teriam que responder por isso. Aí a Renata [Pontes, que relatou o boletim de ocorrência] pediu para algemar. Eles [os policia] não estavam se conformando com aquilo”, disse.
Mais adiante, questionado pelo promotor Francisco Cembranelli se ele sabia o nome da professora e da pediatra de Isabella, Nardoni desconversou e começou a falar sobre o que teria acontecido em um interrogatório, que, segundo ele, contava inclusive com a presença do promotor.
“Eles mostraram a foto da minha filha no necrotério e houve uma proposta de acordo. Ele queria que eu assinasse um homicídio culposo e tirasse a minha esposa do processo. Eu disse que tava querendo descobrir a verdade. O doutor Calixto [Calil Filho, delegado] explicou qual era a diferença entre homicídio culposo e doloso”, afirmou.
O promotor questionou Nardoni se todos os que ele estava citando haviam participado daquela negociação e perguntou ao juiz o que tinha aquilo a ver com a pergunta que fora feita. “Eu só estou falando o que houve no interrogatório, no dia 18 de abril de 2008”, respondeu.


O que ainda deve acontecer
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são réus por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (entenda as acusações). O julgamento teve início nesta segunda-feira (22), quando o casal se encontrou pela primeira vez desde maio de 2008, e deve durar até o final desta semana.
O casal é julgado por quatro mulheres e três homens, sorteados no primeiro dia de sessão. Destes, cinco nunca participaram de um júri.
Em seguida, foram tomados os depoimentos das testemunhas. Os réus são os últimos a serem ouvidos. Depois, ocorrem os debates, quando defesa e acusação apresentam seus argumentos. São duas horas e meia para cada (por se tratarem de dois réus), o que deve ocupar toda a sessão de sexta-feira (24). Se o Ministério Público pedir réplica, de duas horas, a defesa tem direito à tréplica, também de duas horas.
Ao final, o júri se reúne em uma sala secreta para responder a quesitos formulados pelo juiz. Eles decidirão se o casal cometeu o crime, se pode ser considerado culpado pela atitude, e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. De posse do veredicto, se houver condenação, o juiz dosa a pena com base no Código Penal. Se houver absolvição, os Nardoni deixam o tribunal livres. A sentença deve sair ainda na noite de sexta.

Primeiros dias de julgamento
No primeiro dia do júri, prestou depoimento Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella. Ela chorou por pelo menos três vezes, provocou o choro de ambos os réus e relatou o amor de Alexandre pela filha e o ciúme que a madrasta teria da relação do marido com a menina e com sua ex-mulher.
O segundo dia de júri foi marcado pelas fotos do corpo de Isabella no IML (Instituto Médico Legal), que chocaram muitos dos presentes. Um dos peritos convocados disse que alguém tentou calar os gritos de Isabella, que morreu de asfixia, fruto de uma esganadura, e da queda do prédio. Pouco antes, ela teria sido atirada com força ao chão, segundo a perícia.
Já o terceiro dia de julgamento finalizou a fase das oitivas das testemunhas, com a desistência da defesa em ouvir os depoimentos que havia convocado. Pela acusação, a perita Rosângela Monteiro, do Instituto de Criminalística, afirmou que marcas na camiseta de Alexandre Nardoni são compatíveis com as de alguém que atirou Isabella pela janela do apartamento. Irônica, ela provocou a reação indignada do réu.

Nardoni diz não ter chamado ambulância por situação “embaraçosa”

25/03/2010

O promotor Francisco Cembranelli afirmou hoje (25) que o choro de Alexandre Nardoni não tem lágrimas e tentou, com suas perguntas, provar contradições em relação ao depoimento do pai sobre a morte da filha, Isabella, que caiu da janela do 6º andar do edifício London, em março de 2008. Alexandre depõe como réu nesta quinta-feira, quarto dia de júri popular do caso. A madrasta da menina não assiste ao interrogatório. A sessão foi interrompida para almoço e retorna com as perguntas da defesa a Alexandre.
Durante depoimente, Nardoni chorou, negou o crime, disse que teve desentendimentos no edifício London, onde tudo aconteceu em março de 2008, e que chegou a receber uma proposta de acordo para assumir sozinho um homicídio culposo (sem intenção de matar), livrando a mulher, Ana Carolina Jatobá, das acusações.
Cembranelli questionou Alexandre se havia pertences de valor no apartamento. Alexandre disse que sim. Depois, disse que não se lembrava de ter voltado ao local após a morte para conferir se faltava alguma coisa. Depois questionou se Alexandre, quando viu a filha caída, percebeu se ela estava se mexendo. O réu disse que não. “O senhor não estava lá?”, retrucou o promotor. “Só vi que ela estava caída no chão”, respondeu Nardoni.
Em seguida, o promotor perguntou porque ele não chamou a ambulância imediatamente. Alexandre demorou para responder e chegou a dizer que se tratava de uma situação “embaraçosa”. Já sobre a possibilidade de ter sido maltratado por policiais, o promotor quis saber por que Alexandre não tinha falado sobre o abuso com seu advogado. “Eu não me recordo, só me lembro que comentei com o meu pai.”
Durante os questionamentos da Promotoria, o advogado do réu, Roberto Podval, interrompia pedindo que ele apontasse em quais folhas do processo estava o assunto perguntado. Os dois chegaram a discutir, e o juiz Maurício Fossen interferiu.
Por fim, Cembranelli perguntou se Alexandre traía Ana Oliveira com Jatobá, porque o primeiro encontro do casal aconteceu quando Isabella já tinha 11 meses. “Não traí”, disse Alexandre. Em seguida, o promotor perguntou se Nardoni, que não usava óculos, tinha problemas de visão: “Eu sempre usei óculos, o senhor não acompanha a minha vida”, retrucou o acusado. “Então, qual o seu problema de visão?” A resposta demorou a sair: “Ah, é, eu não enxergo de longe”. Maurício Fossen pediu o fim das perguntas irônicas. Em seguida, a sessão foi interrompida para almoço.

Juiz repreende irmã de Alexandre durante julgamento

25/03/2010

O juiz Maurício Fossen, que preside o julgamento do casal Nardoni, repreendeu a irmã de Alexandre, Cristiane Nardoni, após a jovem se comunicar com o acusado de matar Isabella. Logo após o juiz decretar recesso para o almoço, às 13h34, Cristiane se levantou e falou alto, em direção ao irmão: “Força, Alê”. Fossen, então, afirmou: “Vou repetir que não quero manifestação da plateia nem dos parentes.” O júri foi retomado apenas às 15h15.

Nardoni: pensam que minha mulher está nervosa porque ela fala alto

25/03/2010

Perguntado pelo juiz Maurício Fossen como era o seu relacionamento com Anna Jatobá,  Alexandre Nardoni disse que era normal e que os dois tinham brigas normais de casal. “Por exemplo, eu queria jogar futebol e ela não queria que eu fosse”, afirmou. E emendou: “A Jatobá fala muito alto. Então, às vezes, as pessoas pensam que ela está gritando, está nervosa.”

‘Filminho é totalmente mentiroso’, disse Nardoni

25/03/2010

Alexandre Nardoni afirmou, durante interrogatório na tarde desta quinta-feira (25), que a animação feita com base em informações do Instituto de Criminalística (IC) com a conclusão dos peritos é um “filminho completamente mentiroso”. “Não sei de onde criaram essas histórias”, disse. A animação foi reproduzida aos jurados a pedido da defesa, para que Alexandre comentasse alguns pontos.
Ele negou, por exemplo, ter jogado Isabella no chão após chegar ao apartamento. Nardoni também disse que carregava a filha com a mão esquerda, com as pernas caídas para baixo – na simulação, ele entra com a menina apoiada nos dois braços. Ele também afirmou que não poderia ter ficado em pé sobre a cama porque bateria a cabeça no teto. Em alguns momentos, o réu levantou para mostrar alguns detalhes do prédio na maquete, como a entrada de serviço do edifício. “Eu sempre falei a verdade”, afirmou ele em uma das respostas.

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