- Viúva da Mega-Sena tem prisão revogada
O juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, titular da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, revogou a prisão de Adriana Ferreira Almeida, a ‘Viúva da Mega-Sena’, acusada da morte de Renné Senna, em 2007. Ela, que foi condenada na semana passada a 20 anos de prisão pela morte do companheiro, deve sair hoje da cadeia pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. O pedido de revogação da prisão foi feito pelo advogado dela, Jackson Rodrigues.
No pedido, a defesa alega que Adriana possui endereço fixo e que sua permanência fora da cadeia não atrapalharia a apuração criminal que já foi encerrada. Na ocasião da condenação pelo Tribunal do Jurí, em Rio Bonito, a defesa anunciou que entraria recurso para anular o julgamento, e recorrer para que ela aguardasse esses recursos em liberdade.
O magistrado determinou prisão domiciliar e decidiu que Adriana terá que comparecer mensalmente ao juízo e está proibida de ter contato com a família da vítima e com testemunhas de acusação. Não pode ainda deixar a comarca de Cachoeira de Macacu, onde mora, e terá que usar tornozeleira eletrônica.
Julgamento
Adriana havia sido absolvida pelo Conselho de Sentença do Tribunal em dezembro de 2011. No entanto, ao julgar recurso ajuizado pelo Ministério Público, em abril de 2014, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinaram que Adriana fosse submetida a novo julgamento. A cabeleireira chegou a ser presa em 2007.
Crime
No dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar sem seguranças, próximo à sua fazenda, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; ele morreu na hora. As balas acertaram a nuca, a têmpora esquerda, o olho esquerdo e o queixo do milionário. A viúva, Adriana, foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida e Jocimar da Rocha, de ser a mandante da execução.
Ex-lavrador, René Senna, ficou milionário em 2005, ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença, morava em Rio Bonito. Em 2006, começou a namorar a cabeleireira 25 anos mais nova que ele. Ela abandonou o emprego e foi morar com ele na fazenda avaliada em R$ 9 milhões, junto com dois filhos do primeiro casamento.
Fonte: Extra Globo
- Começa segundo dia de julgamento da 'viúva da Mega-Sena' no RJ
Julgamento começou às 10h45 desta quarta (14) no Fórum de Rio Bonito.
Onze pessoas devem ser ouvidas; ela é acusada de mandar matar marido.
O segundo dia do julgamento de Adriana Ferreira, conhecida como a “Viúva da Mega-Sena”, começou às 10h45 desta quarta-feira (14) no fórum de Rio Bonito (RJ). A previsão da Justiça é que 11 pessoas sejam ouvidas. Adriana é apontada de ser mandante do crime, em 2007, contra o marido, Renné Senna, que ficou milionário após receber um prêmio da Mega-Sena. O primeiro dia de julgamento durou cerca de nove horas.
A previsão é que sejam ouvidas 11 testemunhas, duas da defesa e nove convocadas pela Justiça. Ao todo, são 16 testemunhas no processo. Há também a previsão que Renata Senna, filha de Renné, e o suposto amante da viúva falem novamente.
Primeiro dia
Duas testemunhas de defesa foram ouvidas primeiro. Por se tratarem de médico e cuidador de idoso, não poderiam aguardar os três dias previstos de julgamento. E entre as testemunhas de acusação estava Renata Senna, filha da vítima. Ela disse que o pai desconfiava que Adriana o traía e, em depoimento que durou três horas, afirmou que o pai iria tirar o nome da então esposa do testamento.
A irmã de Renné Senna, Mirian Senna, afirmou que tudo indica que Adriana tem envolvimento no crime, e a família está angustiada com o caso, depois de quase dez anos.
"Esperamos que a justiça seja feita. Não aguentamos mais esperar por isso. A Adriana não precisava mandar tirar a vida do meu irmão. Que ela ficasse com o dinheiro e deixasse ele viver", declarou.
Ao todo são 13 testemunhas de defesa e oito de acusação.
Apontados como executores do assassinato de Renné, os ex-seguranças da vítima, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já foram condenados. Eles cumprem pena de 18 anos de prisão pelo crime.
Adriana chegou a ser presa em 2007, mas foi absolvida pelo Conselho de Sentença do Tribunal em dezembro de 2011. No entanto, ao julgar recurso ajuizado pelo Ministério Público, em abril de 2014, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinaram que ela fosse submetida a novo julgamento.
Previsão é de 11 pessoas sejam ouvidas
O crime
Na manhã do dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar sem seguranças, próximo à sua fazenda, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; ele morreu na hora.
As balas acertaram a nuca, a têmpora esquerda, o olho esquerdo e o queixo do milionário. A viúva Adriana foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida e Jocimar da Rocha, de ser a mandante da execução.
Ex-lavrador, René Senna, ficou milionário em 2005, ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença e morava em Rio Bonito.
Em 2006, começou a namorar a cabeleireira 25 anos mais nova que ele. Ela abandonou o emprego e foi morar com ele na fazenda avaliada em R$ 9 milhões, junto com dois filhos do primeiro casamento.
No dia do enterro, começaram as primeiras suspeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o Réveillon com um suposto amante em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio.
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Adriana Ferreira Almeida é acusada de mandar matar o milionário da Mega Sena, Renné Senna (Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo) |
- Serial killer de Goiânia pega 20 anos por morte de campeã de capoeira
Isadora dos Reis, 15 anos, foi assassinada quando ia para casa, em 2014.
Acusado de cometer o crime, vigilante responde por mais de 30 homicídios.
Isadora estava ao lado do namorado quando foi morta (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera) |
Apontado como serial killer de Goiânia, o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, foi condenado a 20 anos de prisão pela morte da estudante e campeão de capoeira Isadora Aparecida Cândida dos Reis, de 15 anos. Ela foi morta em junho de 2014, em Goiânia, quando estava junto com o namorado, que não foi ferido. Ao todo, o réu responde por mais de 30 homicídios.
A sessão aconteceu nesta segunda-feira (12), no 1º Tribunal do Júri e foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. Tiago compareceu ao júri, mas ficou pouco tempo no local e não respondeu a nenhuma pergunta.
Os jurados acataram o pedido do Ministério Público que requisitava a condenação por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Já a defesa do vigilante sustentava a tese de semi-imputabilidade do réu.
Após a prisão de Tiago, em outubro de 2014, a arma encontrada com ele passou por perícias. Laudos balísticos apresentados pela Polícia Técnico-Científica apontaram que o projétil que matou a estudante partiu do equipamento apreendido com o réu. Além disso, o namorado de Isadora, que foi ouvido como testemunha, reconheceu o acusado como autor do crime.
Crime
A adolescente foi assassinada no dia 1º de junho de 2014 quando estava voltando para casa com o namorado, no Setor São José. Segundo a denúncia, um homem em uma motocicleta preta aproximou-se dela e anunciou um assalto. No momento em que a estudante entregava o celular, o aparelho caiu no chão e o suspeito atirou contra a adolescente.
Os pais da estudante consideram um “sofrimento” assistir ao júri. Eles foram intimados a participar como testemunhas. Para a família, mais uma condenação do serial killer de Goiânia não fará com que ele fique mais anos preso nem aliviará a dor da ausência da filha, que era campeã brasileira de capoeira na categoria juvenil.
"Isso só faz a gente sofrer. Minha mulher está arrasada. Ele já foi condenado por mais de 500 anos de prisão e o máximo que pode ficar preso é o período de 30 anos. A sensação que fica é de quem não tem justiça”, lamentou ao G1 o pai de Isadora, o lanterneiro Gilmar
Cândido dos Reis, 49 anos.
Pai de Isadora diz que é um 'sofrimento' acompanhar o júri de Tiago (Foto: Paula Resende/ G1) |
Condenações
Tiago Henrique Gomes da Rocha ficou conhecido como o serial killer de Goiânia por ser apontado como responsável por mais de 30 assassinatos. No último dia 9 de dezembro, ele foi condenado pela morte do morador de rua Thiago Fernandes de Carvalho Machado, de 22 anos.
Dos 26 julgamentos de Tiago, ele foi condenado em 24. Em outras duas situações, ele foi inocentado. Até agora, as penas somadas chegam a 564 anos e 4 meses de prisão.
O vigilante também já foi condenado pela Justiça a 12 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por ter assaltado duas vezes a mesma agência lotérica do Setor Central, na capital goiana.
Fonte: Do G1 GO
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