Os serial killers sempre trazem o caos à população. São pessoas que, por um ou outro motivo alegado, se julgam no direito de matar aleatoriamente ou buscando vítimas específicas.
Eles existem em todas as culturas e em nosso país muitos já apavoraram a paz da sociedade. Veja alguns dos que aterrorizaram nossas páginas policiais nos últimos anos:
O Bandido da Luz Vermelha
João Acácio Pereira era um educado e pacato morador de Santos, no litoral de São Paulo. O que ninguém sabia é que, na década de 1960, ele viajava durante as madrugadas até São Paulo para cometer os seus roubos. Cortava a eletricidade, entrava de pés descalços nas mansões, usando um lenço vermelho para esconder o rosto e vestido no estilo cowboy, portando uma lanterna vermelha. Quando encontrava os moradores da casa, sentava-se para conversar e algumas vítimas chegaram a cozinhar para ele. Depois, ele fugia com o dinheiro.
Embora fascinado por filmes de faroeste, ele gostava de imitar Roberto Carlos. Não se tratava de um serial killer típico, pois seus assassinatos foram “acidentes de percurso”: um foi morto em briga de bar e outros 3 durante os assaltos, por resistirem. João foi preso em 1967, tornando-se um dos mais famosos criminosos do país.
Depois de 30 anos na cadeia, foi solto, louco e desdentado. Quatro meses depois, acabou morto por um tiro de espingarda numa briga de bar em Joinville, Santa Catarina.
Chico Picadinho
Francisco Costa Rocha, um corretor de imóveis boêmio, assassinou duas mulheres, esquartejando-as para se livrar dos corpos. O primeiro assassinato ocorreu em 1966, quando conheceu a bailarina austríaca Margareth Suida e a levou para seu apartamento. Estrangulou-a, retalhou o cadáver e jogou os pedaços no vaso sanitário, porém confessando o crime a um amigo, que o denunciou.
Foi preso no mesmo ano e condenado a 20 anos de prisão, mas foi solto por bom comportamento em 1976. Voltou a matar, mas, desta vez, tentou esconder o corpo numa mala. Hoje, ainda cumpre sua pena em São Paulo.
O Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira fingia ser olheiro de uma agência de modelo, atraindo as garotas para estuprá-las e depois matá-las.
Sua vida de crime aconteceu entre 1997 e 1998, quando fez 9 vítimas, duas das quais sobreviveram e o identificaram. Os crimes aconteciam no Parque do Estado de São Paulo, quando ele convencia as garotas a subir em sua moto e ir até o parque para uma sessão de fotos. Mesmo preso, condenado a 147 anos, recebeu mais de mil cartas de amor e acabou se casando com uma de suas admiradoras.
Pedrinho Matador
Pedro Rodrigues Filho chegou a matar 71 pessoas em sua vida de crimes. Segundo ele, só matava quem merecia. Sua vida de crimes começou cedo, aos 13 anos, quando brigou com um primo, empurrando-o para uma moedora de cana. O primo sobreviveu.
Aos 14 anos, matou o vice-prefeito de sua cidade e depois o vigilante, fugindo para Mogi das Cruzes. Ali, conheceu Botinha, viúva de um líder de tráfico de drogas. Com 18 anos, em 1973, já tinha matado pelo menos 20 pessoas.
Foi condenado a 128 anos de prisão, mas continuou fazendo vítimas, em todas as cadeias em que esteve: foram 47, sendo uma delas o seu próprio pai, que cumpria pena no mesmo presídio.
Sua condenação foi pela morte de 71, mas afirmava ter matado mais de 100. Solto em 2007, em virtude de ter cumprido os 30 anos permitidos pela legislação brasileira, foi preso novamente, 4 anos depois, devendo sair em 2019, quando termina mais uma pena.
O Vampiro de Niterói
Marcelo da Costa Andrade estuprou, matou e bebeu o sangue de 13 meninos, com idades entre 5 e 13 anos, em Itaboraí, cidade próxima a Niterói, no início da década de 1990.
Atraía os meninos para lugares afastados, estuprava-os e passava a noite com eles. No dia seguinte, asfixiava-os e estraçalhava os seus corpos, bebendo o sangue na esperança de ficar bonito e puro como suas vítimas. Atualmente está preso num hospital psiquiátrico.
Edson Izidoro Guimarães
Número de Vítimas: 4 e/ou Mais
A História: O Enfermeiro da Morte, como foi posteriormente chamado, foi condenado a 76 anos de prisão - 19 por cada vítima - pela morte de 4 pacientes do Hospital Municipal Salgado Filho no Rio de Janeiro. Das vítimas citadas, 3 tiveram os aparelhos respiratórios desligados e 1 foi injetada com cloreto de potássio, todas no dia 07 de Maio de 1999. Ele confessou que matava pacientes terminais no intento de receber comissões das funerárias. No início das acusações, Edson chegou a ser indiciado pela morte de 126 pessoas durante os seus plantões.
José Guerra Leitão
Número de Vítimas: 10 e/ou mais
A História: O Monstro do Morumbi cometeu seus delitos entre os anos 60 e 70. Atacando exclusivamente mulheres com biotipo parecido com o de sua mãe, deixava suas vítimas nuas/semi-nuas com os pés e mão amarrados por pedaços de roupas, boca, nariz e ouvidos tapados com papéis amassados e uma tira que servia de mordaça e de enforcador. 7 corpos foram encontrados nos terrenos baldios do Morumbi até que a esposa resolveu denunciar. José fugiu para o Pará onde cometeu outros 3 assassinatos. Apesar de falar abertamente o número de 24 vítimas, apenas conseguiu-se provas contra o mesmo em 4 dos crimes. Cumpriu 30 anos de prisão e foi solto em 2001. Localização atual desconhecida.
Laerte Patrocínio Orpinelli
Número de Vítimas: 11 e/ou mais
A História: Quem imaginaria que um andarilho descuidado e simpático, na realidade era um serial killer? Chamado de O Monstro de Rio Claro, confessou o assassinato de 11 crianças entre 04 e 10 anos de idade. logo que foi preso. Depois, com o tempo, chegou a falar ter cometido mais de 100 assassinatos e de ter bebido o sangue de algumas das vítimas. Ele mantinha um caderno de anotações por onde a polícia conseguiu identificar 26 cidades e 96 desaparecimentos. Os crimes teriam ocorrido entre 1970 e 1999. Encontra-se preso.
Fortunato Botton Neto
Número de Vítimas: 13
A História: O garoto de programa mais conhecido como O Maníaco do Trianon, matou - com requintes de crueldade - 13 homens entre 1986 e 1989. Depois de combinar o programa e ir até o apartamento das vítimas, amarrava seus tornozelos e pulsos, cometendo o ato ou por estrangulamento, ou por facadas, ou com golpes de chave de fenda. Em alguns casos pisoteou as vítimas até que os órgãos saíssem pelos orifícios corporais. Em seus depoimentos, o maníaco diz: "Matar é como tomar sorvete: quando acaba o primeiro, dá vontade de tomar mais, e a coisa não para nunca". Foi condenado e morreu na prisão em fevereiro de 1997, de broncopneumonia decorrente da Aids.
Francisco das Chagas Rodrigues de Brito
Número de Vítimas: 42
A História: Acredito que este caso também seja bem lembrado, já que os fatos ocorreram entre 1989 e 2004 no Maranhão e no Pará. Brito escolhia sempre como vítimas meninos pobres que vendiam doce ou perambulavam na área de sua casa ou de seu trabalho, atraindo os mesmos para uma mata. No local matava - estrangulamento, pedradas ou objetos cortantes - e partia para a mutilação, retirando testículos ou órgão genital, além de levar consigo um souvenir - roupas, osso, dedo ou outro pedaço amputado. Há suspeitas de que houve violência sexual e que o assassino tenha comido algumas partes da vítima. . Em 2006, ele foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão pela morte de uma das vítimas e ainda aguarda julgamento pelas demais. É considerado o pior Serial Killer Brasileiro.
José Ramos
Número de Vítimas: Incerto
A História: Chamado de o Linguiceiro da Rua do Arvoredo, seus ataques ocorreram em 1863 - possível que seja o primeiro Serial Killer que se tem registro na história nacional. Justamente por se tratar de um caso muito antigo, não há informações precisas quanto ao número exato de vítimas. Seu modus operandi, entretanto, é relatado com clareza: José, pessoa elegante e de bons gostos culturais (qualquer semelhança com Hannibal Lecter seria mera coincidência?), atraia as suas vítimas com a promessa de que passariam a noite com a sua esposa, Catarina Pulse. Chegando no local a vítima era servida de boa comida, boa bebida e boa conversa; Até que Ramos acertava-lhe a cabeça com uma machadinha - golpe certeiro. Depois, com a ajuda de Carlos Claussner, degolava e esquarteja a vítima, usando sua carne para a fabricação de linguiças - famosas na época. Os fatos ocorreram na Provícia de Porto Alegre e foram descobertos apenas em 1894, ou seja, 31 anos de matança. José foi condenando ao enforcamento, Catarina internada em hospício e Carlos, bem, ele já havia virado linguiça.
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