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Serial Killers - Parte XI - Mitos Sobre Serial Killers Parte 6

#6: ELES SÃO TODOS BRANCOS Contrariando o mito popular, nem todos os serial killers são brancos. Serial killers existem em todos os gr...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DA SEMANA - CRIMES (17/09 - 23/09)


23.09.2011
- Polícia investiga denúncia de tortura contra crianças em SP
Vídeo entregue à polícia por vizinho mostra mulher agredindo irmãos.
As cinco crianças foram encaminhadas a um abrigo.



A polícia investiga uma denúncia de tortura contra crianças no Jardim da Saúde, região da Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. O vídeo, gravado por um vizinho com o telefone celular e entregue no início desta semana à polícia, mostra o cotidiano da mulher que tem a guarda provisória de cinco irmãos há quatro meses. O vizinho disse à polícia que foi ameaçado pela mulher e decidiu entregar as gravações.

Nas imagens, a mulher aparece segurando uma espécie de chicote. Ela discute e bate em um adolescente de 14 anos. Ela diz: “Eu mandei você ir aonde?”. O menino responde: “Na frente”. Ela ameaça: ”E você foi pra onde? Tira a mão que é pior. Levanta as duas mãozinhas pra cima. A professora mandou você sentar em que lugar?”. O menino volta a responder: ”Na frente”. A mulher continua: “E você foi pra onde? Falou que não ia sentar na frente.”

Em outra gravação, a vítima é um menino de 13 anos, irmão do que apanhou com o chicote. O mais novo, de apenas 3 anos, também não escapa das agressões e sofre chacoalhões.

Ela recebia R$ 750 para cuidar das cinco crianças. A mulher foi chamada à delegacia e o chicote, tipo "rabo de tatu", foi apreendido. O documento do Conselho Tutelar do bairro Cidade Ademar, na Zona Sul, afirma que "as crianças estavam em situação de risco". "Os pais são usuários de drogas e, por motivo de segurança, foram entregues", diz o texto.

O Conselho Tutelar de Vila Mariana também emitiu um termo de responsabilidade que diz que ela deveria zelar pelo bem estar das crianças. Um dos conselheiros, que não quis gravar entrevista, disse que, ao saber das agressões, encaminhou os cinco irmãos para um abrigo. Uma das crianças fugiu.

“São maus-tratos, lesões corporais de natureza grave e até mesmo tortura. São crimes extremamente graves”, afirmou o delegado Paulo Henrique Navarro.

A mulher não foi localizada pela reportagem para falar sobre o caso.
Fonte: G1/SP


- Papa se reúne com vítimas de pedofilia após homenagem a Lutero
Erfurt, Alemanha, 23 Set 2011 (AFP) -O Papa Bento XVI reuniu-se nesta sexta-feira, em Erfurt, Alemanha, com vítimas de religiosos pedófilos, um gesto muito esperado pela sociedade, após prestar uma homenagem ao reformador Martinho Lutero.

"O Santo Padre, consternado e chocado com o sofrimento das vítimas de abusos, manifestou sua profunda simpatia e pesar por tudo o que elas e suas famílias passaram", assinala a conferência episcopal alemã em um comunicado, após a primeira reunião entre o Papa e vítimas alemãs de abusos.

Aos presentes, o Papa assegurou que "as autoridades da Igreja têm um interesse especial em esclarecer todos os casos de abuso, e estão trabalhando na criação de medidas eficazes para proteger as crianças e os jovens", diz o texto.

A Igreja Católica alemã se viu mergulhada em um escândalo no ano passado, quando centenas de pessoas denunciaram abusos sofridos entre os anos de 1950 e 1980, quando eram menores de idade.

Horas antes da reunião com as vítimas, o Papa homenageou Martinho Lutero - um gesto simbólico para os protestantes de Erfurt, onde foi concebida a Reforma -, mas sem fazer anúncios concretos envolvendo o ecumenismo, no segundo dia de sua visita à Alemanha.

"O que não deixava Lutero em paz era a questão de Deus, que era a paixão profunda e a força de sua vida e de toda a sua trajetória", disse o Papa no convento dos Agostinianos, onde o pensador da Reforma viveu de 1505 a 1511, quando ainda era católico.

Bento XVI discursou durante uma reunião de meia hora com 20 representantes da Igreja Protestante alemã. "O pensamento de Lutero e toda a sua espiritualidade estavam totalmente centrados em Cristo", disse o pontífice, que tem Santo Agostinho como uma de suas principais referências, o que o aproxima de Lutero.

Em seguida, o Papa concelebrou uma missa ecumênica na igreja medieval do convento onde Lutero foi ordenado padre em 1507. Diante de 300 personalidades, entre elas a chanceler alemã, Angela Merkel - filha de um pastor protestante -, e o presidente alemão, o católico Christian Wulff, Bento XVI convocou católicos e luteranos a valorizarem o que os une diante de perigos como a expansão das seitas evangelistas.

"Em um encontro ecumênico, deveríamos não apenas lamentar as divisões e separações, mas também agradecer a Deus por todos os elementos de união que ele conservou para nós", disse o Papa.

Após a cerimônia, o presidente do Conselho de Igrejas Protestantes da Alemanha, Nikolaus Schneider, elogiou a "reabilitação de Lutero" promovida por Bento XVI, mas pediu avanços concretos no ecumenismo.

Desde que foi eleito, o Papa enviou sinais contraditórios em matéria de ecumenismo, um tema que domina, uma vez que seu país natal tem tantos protestantes, principalmente luteranos, quanto católicos: 24,1 milhões, contra 24,6 milhões, respectivamente.

Pela manhã, o bispo de Roma pediu um diálogo maior entre o cristianismo e o islã. À tarde, 90 mil fiéis católicos receberam o Papa em torno do santuário mariano de Etzelsbach, na região de Eichsfeld, reduto do catolicismo nos tempos da Alemanha comunista.
Fonte: France Presse


- Júri condena homem que matou ex-mulher na frente da filha
As três mulheres e os quatro homens sorteados para compor o conselho de sentença no júri popular na quinta-feira (22/9), no Fórum de Santos, condenaram um comerciante pelo assassinato a tiros da ex-mulher, que era secretária. O juiz Antonio Álvaro Castello fixou a pena em 14 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, sem o direito de apelar em liberdade. O crime aconteceu na frente da filha caçula do casal. No dia sessão, o réu completou 40 anos de idade.

Os jurados acolheram a tese do promotor Octávio Borba de Vasconcellos Filho, para quem o crime foi duplamente qualificado pelo motivo torpe e pelo emprego de meio que impossibilitou a defesa da vítima (pena de 12 a 30 anos). O advogado Eugênio Malavasi, defensor do comerciante, sustentou que houve um homicídio simples, cuja pena varia de 6 a 20 anos de reclusão. Cabe recurso.

O júri teve início às 9h30 e terminou às 19h50. Apenas duas testemunhas – a menina de 10 anos e a mãe da vítima – depuseram em plenário. Ambas foram indicadas pelo representante do Ministério Público. A criança chorou ao lembrar o crime. O comerciante relacionou cinco testemunhas para serem ouvidas no julgamento, mas desistiu de seus depoimentos com a anuência do promotor.

Diversos familiares e amigos da secretária acompanharam a sessão desde o começo. Boa parte deles vestia camiseta branca estampada com a fotografia da vítima e a palavra Justiça. Na frente do Fórum, foram afixados cartazes também com a foto da vítima e frases com o mesmo teor. O julgamento também atraiu desde as primeiras horas o interesse de estudantes de Direito e da comunidade em geral.

A morte da secretária, de 30 anos, ocorreu na noite de 27 de setembro de 2010. Ela chegava de carro ao prédio onde residia, na Avenida Washington Luiz, 245, na Encruzilhada, quando o réu se aproximou correndo armado com um revólver calibre 38. Após quebrar o vidro do motorista, ele disparou pelo menos três vezes contra a ex-mulher, de quem estava separado havia cerca de sete meses. No banco traseiro estava a filha caçula do casal.

Medo do pai
Além de confirmar em plenário o que já dissera ao depor no inquérito policial e em juízo, ou seja, de que o pai fora o autor da morte da mãe, a menina pediu a sua condenação. Ela disse que teme sofrer algum mal quando ele sair da cadeia. O réu, por sua vez, confessou o crime ao ser interrogado. Ele alegou que a vítima o traíra com um colega de trabalho dela.

O irmão da secretária, que acompanhou o júri desde o começo, ficou indignado com a declaração do ex-cunhado. “A história de traição não é verdadeira. A minha irmã sempre o respeitou. A vida dela era de casa para o trabalho, do trabalho para a faculdade e da faculdade para a casa. Revolta ouvir essa mentira”.

A vítima e o réu se conheceram quando a ela tinha apenas 13 anos, contou a mãe dela em plenário. O casal teve dois filhos. A menina tem 10 anos e o menino 15. Após o homicídio, eles passaram a morar com os avós maternos e guardam sequelas psicológicas do crime cometido pelo pai, segundo o tio deles.

“Os dois fazem tratamento com psicólogos e vivem assustados, cabisbaixos. Ela não dorme sozinha e sempre quer alguém por perto, porque tem medo que o pai venha matá-la. Ele sempre foi um menino alegre, mas está introspectivo. Não sai do quarto, cujas paredes quis pintar de preto”, diz o tio.

Acusação e defesa
Os debates entre Borba e Malavasi contaram com réplica e tréplica. Em busca de uma pena menor para o cliente, o advogado sustentou a tese de homicídio simples, argumentando que ela “não afronta a inteligência dos jurados e nem significa impunidade e liberdade imediata”.

O advogado leu acórdão recente do Tribunal de Justiça de São Paulo que não considera torpe a conduta de quem mata por não concordar com a separação ou tenta a reconciliação. Ele também disse que a qualificadora do emprego de meio que impossibilitou a defesa da vítima é descabida.

Com base em depoimentos que constam no processo, segundo os quais o réu ameaçava a secretária de morte, Malavasi concluiu que a vítima não poderia ser por ele surpreendida. O representante do MP, no entanto, rebateu citando recente crime de repercussão nacional e outras jurisprudências.

“A juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo (RJ), sabia que era ameaçada de morte por condenar PMs envolvidos em grupos de extermínio. Mas no dia em que foi executada a tiros ao chegar em casa de carro, foi surpreendida pelos seus matadores e não teve como escapar”, afirmou ele.

Outras decisões do TJ-SP e entendimentos de juristas, como a advogada santista Renata Bonavides, autora do livro “Crimes Passionais ou Amor Patológico?”, foram mencionados pelo promotor para justificar a aplicação da qualificadora do motivo torpe no processo sob julgamento.

“O motivo torpe é aquele censurável. Majoritariamente, os nossos tribunais já decidiram que a torpeza ocorre quando o acusado, sentindo-se desprezado pela amada, decide se vingar, matando-a. Se o réu não agiu com torpeza, quando ela ficará caracterizada? Jurados, está se matando muito fácil hoje!”.
Fonte: Consultor Jurídico


- Polícia investiga suspeitos de matar universitária dentro de casa em SP
Assassino de Bianca Consoli era conhecido dela, diz delegado do DHPP.
Entre os investigados estão pessoas que conviveram com a vítima.


Mais de dez dias após o assassinato de Bianca Ribeiro Console, de 19 anos, a Polícia Civil de São Paulo continua investigando pessoas ligadas à universitária como os principais suspeitos do crime ocorrido na Zona Leste da capital paulista. A jovem foi encontrada morta na casa onde morava com a família, no Parque São Rafael, com sinais compatíveis com estrangulamento no dia 13 de setembro.

De acordo com o delegado Maurício Guimarães Soares, da divisão de homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), quem matou Bianca era conhecido dela. “Entre os investigados estão pessoas que conviveram com a vítima. Não há um suspeito específico. Estamos apurando informações envolvendo um grupo de pessoas, que não posso especificar o número ou quem são para não atrapalhar nosso trabalho. O que posso dizer é que tudo indica que o assassino conhecia a vítima”, disse o delegado Soares nesta sexta-feira (23) ao G1.

O Ministério Público acompanha as investigações policiais que tentam identificar o autor do homicídio. O G1 não conseguiu localizar o promotor Antonio Nobre Folgado para comentar o assunto.

Assassino conhecia vítima
Os parentes de Bianca também acreditam na tese da polícia de que o agressor da estudante seria conhecido da jovem. “Como é que você vai entrar dentro de uma casa e sair, deixar a casa trancada e matar alguém de dentro da casa, e sair e deixar o portão fechado? Então a pessoa era conhecida. Conhecia os hábitos da família, sabia detalhes da casa”, havia dito o tio de Bianca, Luiz de Brito Bicudo, após o enterro da jovem em Santo André, no ABC.

De acordo com os investigadores, o criminoso fugiu levando a chave do portão da residência, que ficou trancado. Dentro do imóvel, os móveis foram encontrados revirados. Aparentemente, nada havia sido roubado.

O crime
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Bianca estava sozinha em casa na terça. Seus pais haviam saído para trabalhar. A tia da jovem, que mora em uma residência ao lado, estranhou o fato de a janela vizinha estar aberta e o televisor e as luzes, ligadas.

Por volta das 20h, a mãe de Bianca chegou e, por estar sem a chave do portão, pediu para um sobrinho de 10 anos pular o muro para destrancá-lo. Quando a tia e a mãe entraram, encontraram a jovem caída na sala perto de uma porta que dá acesso à sacada.

Os bombeiros foram acionados e a jovem chegou a ser atendida, mas não foi possível reanimá-la.

Mensagem no Facebook
No dia em que foi achada morta com ferimentos no pescoço compatíveis com estrangulamento ou esganadura, Bianca também teria postado mensagens na página pessoal dela no site de relacionamentos. Às 12h17 estava escrito “As coisas estão dando certo”, em seguida, aparecia um asterisco e um sorriso estilizado. Às 13h14, escreveu “Deus”, seguido de uma imagem de um coração.

As informações na rede social de Bianca na web estão sendo analisadas pelos investigadores para tentar ajudar a chegar a algum suspeito de ter matado a aluna do curso de administração de empresas.

O namorado de Bianca, Bruno, tinha dito aos jornalistas que o casal namorava havia oito meses, e que os dois faziam planos juntos. “Ela estava sozinha. Eu acho que eram duas horas da tarde e eu havia ligado para ela. Ela tinha arrumado serviço novo, estava super feliz. A gente ia começar a fazer várias coisas juntos”, disse Bruno durante o enterro da namorada.

Bianca tinha acabado de conseguir um emprego. Começaria a trabalhar na segunda (19). Nada foi levado da casa. No dia do crime, ela estava com o dinheiro que ira usar para pagar a taxa de inscrição de um concurso público. Esse dinheiro também ficou na bolsa dela.
Fonte: G1/SP


- Namorado diz que professora baleada não se queixava de aluno

Internada na UTI, vítima conversou com o namorado na noite desta quinta.
Estudante de 10 anos disparou um tiro contra ela e depois se matou.


O namorado da professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, baleada quinta-feira (22) por um estudante de 10 anos em uma escola de São Caetano do Sul, ABC, disse que ela descreveu o autor do disparo como "um aluno exemplar, tranquilo, quieto, que tirava boas notas". O funcionário público Luiz Eduardo Hayakawa visitou a namorada na noite da quinta, logo após ela deixar o centro cirúrgico.

Rosileide estava, no fim da manhã desta sexta (23), na UTI do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Na noite de quinta, ela passou por uma cirurgia para retirada do projétil, que ficou alojado na região da bacia. "Felizmente não acertou nenhum órgão", diz o namorado. "Ontem [quinta-feira], ela estava bem, tranquila, conversando", afirma.

Antes do encontro com a namorada, Hayakawa chegou a dar entrevistas dizendo que o aluno tinha mau comportamento. "Ela sempre reclamou de um Davi, e quando eu vi as notícias, achei que fosse ele [o aluno que se matou]. Mas quando eu disse que era Davi, ela ficou impressionada", relata Hayakawa, admitindo ter feito confusão com os nomes iguais.

O perfil relatado pelo namorado da professora é confirmado por colegas e vizinhos de Davi Mota Nogueira, que é descrito como uma criança muito tranquila, educada e quieta. Segundo vizinhos ouvidos pelo G1, ele era “na dele”, de poucos amigos, ficava mais em casa, saía praticamente só para ir para a escola e para a igreja com os pais.

"Ele era quieto, na dele", conta a estudante do 5º ano Beatriz dos Santos, de 10 anos, que fazia aulas de educação física com Davi - que estava no 4º ano. Sobre Rosileide, ela descreve: "Ela é chata com quem bagunça, mas era boa professora".

A vizinha Valderes Sanches, que mora no mesmo bloco que a família de Davi, em um prédio de São Caetano do Sul, diz que está em choque. “Era super educado, de uma educação raríssima, uma excelente criança. Não saía para brincar nas áreas do prédio, não tinha nada para falar de ruim dele. Era quietinho, de poucos amigos, só saía para ir para a igreja e para a escola. Nunca vi ele aqui embaixo solto".

Larissa Natalie Caetano da Silva, de 10 anos, que era colega de sala de Davi, confirma que ele era bom aluno. “Ele era quieto, sempre tirava nota boa. Era legal, engraçado, não era agressivo. Era bem normal. Fazia as lições direito, a professora nunca brigava com ele". Ela presenciou a agressão do aluno dentro da sala de aula: “Na hora que estourou, eu achei que fosse uma bomba. Não sabia que tinha atirado na professora, só vi ela cair. Depois ouvimos outro barulho, saíram e viram ele na escada".
Fonte: G1/SP


- Polícia pedirá ajuda a psicólogos para ouvir colegas de aluno morto no ABC
Pai de aluno que atirou em professora e se matou será responsabilizado.
Arma do crime era do pai, que é guarda-civil, diz delegado de São Caetano.


A Polícia Civil em São Caetano do Sul, no ABC, vai pedir a ajuda de psicólogos para ouvir os alunos que viram um colega de classe atirar numa professora e se matar em seguida na escola onde estudava, na tarde de quinta-feira (22). Isso só deverá ocorrer a partir da próxima semana. O estudante David Mota Nogueira, de 10 anos, baleou a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, dentro de uma sala de aula da 4ª série do ensino fundamental da Escola Municipal Alcina Dantas. Em seguida, ele disparou contra a própria cabeça e morreu.

O motivo do crime ainda é investigado, mas não está descartada a possibilidade de o aluno ter sido vítima de bulluying. Também será apurado se a educadora recebeu alguma ameaça do garoto.

De acordo com o delegado titular do município, Francisco José Alves Cardoso, as quase 25 crianças da escola ficaram abaladas com o que presenciaram e por esse motivo ainda não têm condições psicológicas de prestarem um depoimento. O caso é apurado pela delegada Lucy Mastellini Fernandes, do 3º Distrito Policial de São Caetano.

“A polícia vai ouvir todas as crianças da sala do David na condição de testemunhas. Lamentavelmente elas estão chocadas com o que viram. Por esse motivo vai ser indispensável à presença de psicólogos e até mesmo psiquiatras para acompanhar o que elas têm a dizer”, afirmou o delegado Francisco Cardoso na manhã desta sexta-feira (23) ao G1.

“O que deixa a gente pasmo é a idade do autor: dez anos. E ele ainda se matou em seguida. Isso não é comum para uma criança de dez anos. Estamos apurando a motivação do crime. Será investigado se o aluno sofreu bullying e quis se vingar ou professora sofreu ameaça”, disse o delegado.

Segundo os investigadores do 3º DP, alguns colegas de classe relataram informalmente que David estaria sofrendo humilhações porque teria algum defeito físico. “Falaram que ele seria manco e por isso tiravam sarro dele”, confirmou Cardoso.

Em relação à professora Rosileide, o delegado afirmou que a polícia irá ouvi-la também, nem que seja no Hospital das Clínicas em São Paulo onde ela está internada. A bala que atingiu a mulher pelas costas teria ficado alojada na região lombar. Ela não corre risco de morrer.

Perfil psicológico
No entendimento da investigação policial, o mais importante no momento é traçar um perfil psicológico de David para entender o que o levou a atirar na professora. “Tivemos informações de que o aluno não gostava da professora porque ela seria rígida e ele tímido, mas não é uma informação concreta”, disse o delegado Cardoso.

O revólver calibre 38 usado para atirar na professora e que David usou contra ele, mais o desenho feito pelo aluno, retratando ele segurando duas armas e um professor, e que estava dentro de uma mochila, serão periciados. “Psicólogos terão de ver esse desenho para tentar nos dizer o que pode ser interpretado dele, saber se sofria de depressão etc”, afirmou Cardoso. “Como aluno ele era regular, com notas 5, segundo o boletim escolar”.

Colegas de classe de David relataram à polícia que o garoto era tímido. Uma outra informação que chegou à investigação será apurada. “Os investigadores contaram que a mãe do menino teria dito que o filho chorou ao falar algo relacionado à morte no último domingo [18]. Precisamos saber o que é isso exatamente”.

Pai será responsabilizado
A arma usada por David é do pai dele, o guarda-civil municipal Milton Evangelista Nogueira. Em conversa informal à polícia, ele relatou que notou a falta do revólver particular e foi à escola dos filhos atrás dele. Mas tanto David quanto o outro filho, de 14 anos, negaram ter pego a arma. Quando foi embora em direção a uma delegacia para registrar a ocorrência do sumiço do revólver soube que o filho mais novo havia atirado na professora.

David havia entrado na escola com a arma escondida dentro da mochila. Depois pediu para a professora para ir ao banheiro, quando voltou à classe, apontou o revólver para Rosileide e atirou nela. Em seguida, foi para uma escada e atirou na própria cabeça. Houve correria entre alunos e funcionários da escola.

O guarda Nogueira será responsabilizado por ter deixado a arma ao alcance de David e por não tê-la guardado em lugar seguro, segundo Cardoso. “Ele irá responder criminalmente por negligência de acordo com a lei do desarmamento. Caso seja considerado culpado, a pena será de até dois anos de reclusão”, disse o delegado.

Para o delegado, o pai de David também deveria ser indiciado pela morte do filho e pela tentativa de assassinato da professora. “Mas quem irá decidir isso é a delegada do caso”, afirmou Cardoso.

Procurada nesta manhã, a delegada Lucy Fernandes afirmou que ainda apura as eventuais responsabilidades pelo crime e não poderia antecipar se o pai de David seria indiciado ou não. “O inquérito foi instaurado e tenho um prazo de no mínimo um mês para concluí-lo. Ainda é cedo para falar. O pai precisa ser ouvido, assim como a professora e os alunos”, disse Lucy aoG1.

As câmeras do circuito de segurança da escola serão analisadas pela polícia para saber se elas gravaram a ação de David. Pelo fato de ser criança, a delegada afirmou que o caso será levado posteriormente para um promotor e um juiz da Vara da Infância e Juventude.

O G1 não conseguiu localizar o guarda Nogueira para comentar o assunto. Na quinta ele não quis falar com a imprensa quando foi à delegacia. O corpo de seu filho será enterrado nesta tarde desta sexta em São Caetano do Sul. As aulas na escola foram suspensas temporariamente.
Fonte: G1/SP


- Menino que atirou em professora e se matou é enterrado em São Caetano
A polícia investiga o caso, mas até agora nada explica o que aconteceu. A professora baleada está consciente e passa bem.

No dia seguinte a tragédia, o sentimento é de perplexidade entre professores, pais e alunos da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, na região do ABC.

A polícia investiga o material que Davi levou para escola na tarde de ontem. Até agora, a única certeza é de que a arma usada pelo aluno era do pai, que é guarda civil municipal. O revólver é particular e está em situação legal.

“Um episódio como este requer uma reflexão que vai obrigar todos nós tomar outras providências, com criatividade. Eu quero deixar bem claro que toda e qualquer criatividade não impediria um evento desses. Não há como prever um evento desse”, afirma Moacyr Rodrigues, secretário de Segurança de São Caetano de Sul.

Crianças que conviveram com Davi disseram que ele era um aluno estudioso, prestativo e atencioso. Segundo os professores, a família era muito presente na escola.

A professora baleada, Rosileide Queirós de Oliveira, foi transferida da unidade de terapia intensiva para o quarto. Está consciente, e passa bem.

A Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão foi a mais bem colocada no Enem, no estado de São Paulo, se não forem contados os resultados das escolas técnicas.
Fonte: Jornal Hoje

- Aluno que atirou em professora não era indisciplinado, diz diretora

Menino de 10 anos se matou após disparo em escola em São Caetano do Sul.
Professora segue internada no Hospital das Clínicas.



A diretora da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, no ABC, Márcia Gallo, disse nesta sexta-feira (23) que o aluno de 10 anos que atirou em uma professora e se matou em seguida na tarde desta quinta-feira (22) dentro da escola nunca havia sido alvo de reclamações de outros estudantes ou de professores. O menino estava no 4º ano do ensino fundamental e estudava na escola desde 2008. Ele fez os disparos com uma arma do pai, que é guarda municipal.

“Não tem registro de indisciplina na escola, tinha boas notas, era um aluno frequente, nunca foi alvo de reclamação”, afirmou Márcia Gallo. “Ele era um aluno como os outros da mesma faixa etária. Não havia nenhum tipo de atrito entre ele e a professora, ela em nenhum momento reclamou dele. Ele nunca foi suspenso, era um bom aluno. Não sofria bullying. Era querido pelos amigos da sala dele”, completou.

Segundo a diretora, o menino era calmo, tranquilo, e não dava trabalho na escola. A coordenadora pedagógica Meire Cunha também afirmou que o aluno não gerava problemas e era querido. “Ele era quieto, não era agitado, era de ter dois, três amigos, não era de turma. Não era um menino arisco, era muito doce”, contou.

As aulas na escola foram suspensas nesta quinta e sexta-feira e só devem ser retomadas na quarta-feira (28). Na segunda (26) e na terça (27) os professores e funcionários irão se reunir para planejar como será feita a recepção dos alunos na volta às aulas. “A acolhida vai ter que ser muito especial, temos alunos que estão chocados e preocupados com essa situação”, afirmou Márcia. A sala onde aconteceu o crime será fechada, e os alunos da turma serão deslocados para outra sala no mesmo corredor.

A professora baleada, Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas de São Paulo no início desta tarde. Segundo o HC, ela já está no quarto e seu quadro de saúde é estável. Ela está consciente e conversando. Ainda de acordo com o hospital, Rosileide passou por uma cirurgia da noite desta quinta-feira que durou três horas para a retirada de um projétil na região abdominal.

Nesta quinta, o funcionário público Luiz Eduardo Hayakawa, namorado de Rosileide, a visitou no Hospital das Clínica. Ele disse ao G1 que ela descreveu o autor do disparo como "um aluno exemplar, tranquilo, quieto, que tirava boas notas".

Arma do pai
O crime aconteceu na quarta aula do dia no período da tarde, em uma sala com 23 alunos. O menino pediu para ir ao banheiro, foi autorizado, e quando voltou atirou na professora. Em seguida, seguiu para uma escada, onde disparou contra sua cabeça e morreu. A escola tem 16 câmeras de segurança, que registraram a passagem do aluno, mas não os disparos.

O pai do menino já havia notado a falta da arma em casa e chegou a ir à escola durante a tarde para perguntar aos filhos se eles estavam com ela. Segundo a diretora, o pai foi autorizado a conversar com os filhos, mas o conteúdo da conversa não foi relatado aos funcionários. Os dois filhos negaram que estivessem com a arma.

Para Meire Cunha, coordenadora pedagógica da escola, se o pai tivesse relatado à direção o que havia ocorrido algo poderia ter sido feito para evitar a morte do menino. “A família precisa ter uma parceria cada vez maior com a escola. Não foi em nenhum momento comunicado à escola [que o pai havia perdido a arma e a procurou com os filhos]. Nós teríamos agido imediatamente”, afirmou.

A diretora da escola, que é considerada referência na região, diz que o estabelecimento já tem os meios de segurança necessários – os alunos passam por três portões antes de chegarem às salas e a entrada de pessoas e objetos estranhos é coibida. “Nenhuma escola tem estrutura quando acontece uma coisa dessas. Não tem o que fazer sobre segurança, não posso revistar 900 alunos por período. É mais uma questão de atitude e de hábito, da família orientar para não trazer material que não é escolar. Detector de metal também é um problema”, afirmou Márcia.

Ainda segundo ela, a professora teria percebido se o menino estivesse com alguma atitude diferente no dia do crime. “Ela perceberia algo errado, se ele tivesse demonstrado irritação ou a arma aparecido de alguma forma”, afirmou ela, que ainda não sabe estimar o que poderia ter motivado o menino. “São várias hipóteses, estamos ainda tentando entender. Foi um choque, um aluno que não seria previsível de acontecer isso.”
Fonte: G1/SP



- Suspeito de matar namorada cita rap sobre assassinato no Facebook
Woody Borgella confessou ter dado tiro que matou Lora Ann Evans em NY.
'Eu sinto o cheiro de assassinato quando o vento sopra', dizia mensagem.


Um suspeito de matar a própria namorada publicou trechos de uma letra de rap sobre assassinato três dias antes do crime, segundo informações da polícia de Nova York.

"Eu sinto o cheio de assassinato quando o vento sopra", escreveu Woody Borgella, 29 anos, que confessou ter matado a namorada, Lora Ann Evans, 31. O crime ocorreu na segunda-feira (19), no bairro do Brooklyn, e Borgella se entregou à polícia dois dias depois.

Borgella, acusado de assassinato e posse ilegal de arma, deixou a mensagem no Facebook na sexta-feira. A frase é um trecho da letra de "Shot Down", rap gravado por 50 Cent, DMX e Styles P.

De acordo com a polícia, Borgella confessou ter dado um tiro em Lora após uma discussão. Ela reclamava que o segurança desempregado estava a traindo e teria roubado parte de seu estoque pessoal de maconha. A confissão foi gravada em vídeo.

Borgella alega que a namorada teria o ameaçado com uma faca, e que ele pegou a arma para se defender. O revólver teria disparado acidentalmente, segundo Borgella, e atingido Lora no peito.

O suspeito já havia sido preso em outras cinco ocasiões, por posse de drogas, roubo, agressão e furto. Ele também é acusado de violência doméstica em outros três processos.
Fonte: G1/SP



- PF prende suspeito de pedofilia procurado em três países
Investigação contou com ajuda da Polícia do Reino Unido e do FBI.
Policial fingiu estar interessado por imagens de crianças.


Um jovem de 22 anos foi preso nesta sexta-feira (23) sob a suspeita de possuir e divulgar imagens de pornografia infantil pela internet em Campinas, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Federal, responsável pela operação, ele era procurado no Brasil, nos Estados Unidos e no Reino Unido. A investigação contou com a ajuda da Polícia do Reino Unido e com informações fornecidas pelo Departamento Federal de Investigações dos Estados Unidos (FBI).

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, o homem foi encontrado em um quarto alugado de uma casa no bairro Campos Elíseos. As investigações apontaram que ele usava o codinome de “Preteenrio”, que significa “Pré-Adolescente Rio”, para trocar informações com outros usuários da internet sobre pornografia infantil.

Investigação
Ainda segundo a PF, um investigador se passou por interessado em pedofilia. Após ganhar a confiança do suspeito, o policial recebeu dele vídeos e fotos de crianças. Nesta sexta, após identificar o endereço de onde as imagens partiram, a polícia o abordou em sua casa. Um computador, CDs, DVDs, uma câmera fotográfica e maconha também foram apreendidos.

O rapaz foi levado para a sede da PF em Campinas e deve responder pelos crimes de posse de pornografia infantil e transmissão e disponibilização das imagens na internet. A polícia investiga a origem das fotos disponibilizadas na rede classificadas como imagens de "crianças brasileiras". Ainda não se sabe se elas teriam sido produzidas pelo homem preso ou se ele as recebeu de outra pessoa.
Fonte: G1/SP, com informações de EPTV


- Menor suspeito de matar jovem no Morro do Juramento é detido, diz PM
Segundo comandante, jovem de 16 anos foi entregue pelos próprios pais.
Adolescente de 13 anos foi morta dentro de uma lan house na terça-feira (20).


Um menor de 16 anos, suspeito de matar uma adolescente de 13 anos no Morro do Juramento, foi detido na manhã desta sexta-feira (23) por policiais militares do Serviço Reservado do 41ºBPM (Irajá). A menina foi morta na tarde da última terça-feira (20), dentro de uma lan house na comunidade.

Segundo a polícia, o menor havia fugido do morro depois do crime, pela mata, e acabou sendo localizado na Central do Brasil. Ainda segundo a polícia, o menor foi levado pelos pais ao 41ºBPM e de lá será conduzido para a Delegacia de Homicídios (DH), responsável pelas investigações.

De acordo com o comandante do 41º BPM, tenente-coronel Alexandre Fontenelle, o menor foi entregue à polícia no batalhão pelos próprios pais, após negociação. "A mãe e o pai do menor, temendo por sua segurança e integridade, concordaram em entregá-lo à polícia e o trouxeram para o batalhão. Assim que a família se acalmar, vamos encaminhá-lo à delegacia", afirmou o comandante ao G1, acrescentando que o menor e a família alegam que o tiro que matou a adolescente "foi acidental".

Pai acredita que crime foi passional
O pai da adolescente contou que acredita que a filha foi vítima de crime passional. O metalúrgico Moacir dos Santos Alves disse que amigas da jovem contaram que ela foi atingida por um tiro na nuca disparado por um rapaz que queria namorar com ela, mas não teve o romance correspondido.

Segundo Moacir, as amigas relataram a ele que a adolescente estava em uma lan house na favela, quando foi supreeendida pelo rapaz. Ainda de acordo com a versão das amigas, o homem tentou entrar no estabelecimento para conversar com a menina, mas foi repreendido por ela. Após discutirem, o homem teria pego a arma de um traficante que atua em uma boca de fumo próximo à lan house e disparado contra a menina.

Moacir contou que convivia pouco com a filha, e por isso, não tem detalhes sobre o rapaz. "Não sei se ele é menor de idade. Me contaram que ele mora no Morro do Juramentinho, vizinho ao Morro do Juramento, e que tinha costume de perseguir minha filha", falou o pai.

A mãe da menina prestou depoimento na noite de terça-feira (20) na Divisão de Homicídios (DH), responsável pelas investigações. Após ser ferida, a vítima chegou a ser levada para o Posto de Assistência Médica (PAM) de Del Castilho, no subúrbio da cidade, mas já chegou morta à unidade.
Fonte: G1/RJ


- Recibo liga motorista de van a assassinato cometido em 1981
Robert Black negava ter estado na região em que menina Jennifer Cardy, de 9 anos, foi morta.

O suspeito do assassinato de uma menina de 9 anos cometido em 1981 pôde ser ligado ao crime por meio de recibos de compra de gasolina.

O acusado de ter cometido o assassinato, Robert Black, de 64 anos, é um motorista de van que morava em Londres, nega ter matado Jennifer Cardy, na Irlanda do Norte.

Mas recibos de compra de gasolina, recibos de entregas de encomenda e a prova de pagamento de um bônus provaram de forma conclusiva que Black estava na região em que a menina desapareceu.

Ele é acusado de ter raptado e assassinado a vítima, que estava indo de bicicleta para a casa de uma amiga.

A promotoria afirmou que Black estava trabalhando como motorista de um serviço de entregas de uma empresa de pôsteres baseada em Londres.

Crime
Ele teria interceptado Jennifer antes de ela chegar à casa de sua amiga, raptado a jovem, abusado sexualmente dela, para em seguida matá-la.

O corpo da menina foi encontrada em um lago perto de uma estrada seis dias depois de seu desaparecimento.

Entre as provas que ligariam Black ao crime estão um registro de pagamentos, que mostra que ele recebeu 50 libras (R$ 159) para realizar a corrida de Londres à região da Irlanda do Norte em que o crime ocorreu.

Além dele, nenhum outro motorista da firma realizou este mesmo percurso na ocasião.

Recibos mostram também que ele teria feito entregas na região em que o assassinato ocorreu.

Um recibo de compra de combustível mostra ainda que ele estava dirigindo o único carro da empresa e que o veículo foi abastecido na região em que o crime ocorreu no mesmo dia em que Jennifer desapareceu.
Fonte: BBC


- Presa suspeita de matar o ex-marido após briga por pensão no RJ
Caso aconteceu em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste do Rio.
Segundo a polícia, vítima teria sido atingida com uma facada no peito.


Uma mulher de 31 anos foi presa nesta quinta-feira (22) suspeita de assassinar o ex-marido, também de 31 anos, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense. Segundo a polícia, testemunhas contaram que ela discutiu com o ex por causa do pagamento da pensão alimentícia dos dois filhos do casal, que estaria atrasado.

De acordo com a 135ª DP (Itaocara), o homem estava em casa com a namorada, quando foi chamado no portão pela ex-mulher. Testemunhas disseram que ouviram gritos e um pedido de socorro. O homem foi encontrado caído no quintal da casa com um corte no peito. A suspeita é que ele tenha sido esfaqueado.

Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A suspeita foi levada para a delegacia e, segundo a polícia, preferiu não falar sobre o caso. Ainda segundo a polícia, a mulher chegou a ser levada para um hospital porque estava com o comportamento alterado.

O caso será encaminhado para a 136ª DP (Santo Antônio de Pádua), delegacia da área onde aconteceu o crime.
Fonte: G1/RJ




22.09.2011
- Aluno que atirou no ABC fez desenho com armas e professor, diz polícia
Desenho foi encontrado dentro de mochila, junto com o material escolar.
Pai do menino foi ouvido informalmente pela polícia.


O aluno que atirou em uma professora dentro da sala de aula e depois se matou em São Caetano do Sul, no ABC, na tarde desta quinta-feira (22), fez um desenho no qual se retratou com duas armas e com um professor. O desenho foi encontrado junto com o material escolar dentro da mochila do estudante David Mota Nogueira, de 10 anos, que foi apreendida pela polícia, de acordo com a delegada titular do 3º DP de São Caetano, Lucy Mastellini Fernandes. No desenho, ele escreveu: "Eu com 16 anos" e "Professor", indicando cada uma das figuras desenhadas. A delegada não quis mostrar o papel.

Além da mochila, a polícia apreendeu também o revólver calibre 38, que pertence ao pai de David, o guarda-civil metropolitano Milton Evangelista Nogueira. De acordo com a delegada, o pai do menino foi ouvido informalmente por cerca de 30 minutos. Segundo Lucy, ele se encontra bastante abalado com o ocorrido.

O guarda-civil contou à polícia que levou o filho à escola e que chegou a carregar a mochila dele. Ao retornar para casa, deu por falta da arma, que costumava deixar escondida sobre o armário do quarto. Em seguida, ele relatou que ligou para a mulher, mas, diante da negativa dela sobre o paradeiro da arma, ele disse que decidiu voltar para a escola, segundo a delegada. "Ele disse que pressionou os dois filhos, o mais novo de 10 e o adolescente de 14 anos, mas eles negaram todo o tempo saber da arma. Ele então disse que voltou para casa para fazer uma busca mais minuciosa em casa", disse Lucy.

De acordo com a delegada, o guarda-civil lamentou profundamente não ter olhado na mochila do filho e se disse arrasado com a tragédia. No boletim de ocorrência, o crime foi registrado como ato infracional, mas, segundo a delegada, o correto é ato antissocial. "É o ato cometido por menor de 12 anos", disse. Em relação ao guarda-civil, ele deverá enquadrado com base no Estatuto do Desarmamento, por não ter guardado a arma de forma adequada.
A Mochila também foi apreendida
O caso
O estudante da Escola Municipal Alcina Dantas Feijão atirou na professora por volta das 16h, e depois disparou contra a própria cabeça. Ele havia acabado de sair do intervalo, quando pediu para ir ao banheiro. Na volta, chegou atirando. De acordo com a Prefeitura, os dois foram socorridos com vida, mas o estudante morreu.

A professora, identificada como Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, deixou a escola consciente. No momento em que o menino do 4º ano usou a arma, havia 25 estudantes na classe.

O secretário da Segurança de São Caetano do Sul disse que quando um guarda-civil sai com a arma para trabalhar ele a devolve no final do expediente. "[O pai do garoto] é um homem de bom conceito dentro da Guarda Civil, com mais de 14 anos dentro da corporação", disse Rodrigues, acrescentando que esta "é uma situação muito difícil de descrever".
Revólver calibre 38 usado pelo aluno
De acordo com Rodrigues, todos os guardas-civis da cidade foram alertados para que ficassem atentos à possibilidade de armas em escolas desde que um estudante matou 12 alunos em Realengo, no Rio de Janeiro, em abril. "A segurança da escola já é feita, esse tipo de situação não tem como prever", afirmou o secretário.

As aulas na escola foram suspensas nesta quinta e na sexta-feira (23). A Prefeitura afirmou que o menino era considerado um aluno calmo e sem histórico de violência. O motivo para o crime ainda é desconhecido.

O delegado-titular da Delegacia-Sede de São Caetano do Sul, Francisco José, disse que o pai do garoto pode ser responsabilizado criminalmente pelo ocorrido. "Vamos investigar se ele agiu com imprudência ou negligência na guarda desta arma", afirmou.

O delegado informou que irá procurar famílias de outros alunos da escola e que duas testemunhas adultas serão ouvidas já nesta sexta-feira (23).
Fonte: G1/SP


- Arma usada por aluno em escola pertence ao pai dele, diz prefeitura
Prefeitura diz que garoto atirou contra própria cabeça e morreu no hospital.
Professora, de 38 anos, foi socorrida com vida.

Aulas na escola foram suspensas por causa do crime 
A arma utilizada pelo aluno de 10 anos que atirou dentro da sala de aula em São Caetano do Sul, no ABC, na tarde desta quinta-feira (22), pertence ao pai dele, segundo informação do secretário de segurança pública do município, Moacyr Rodrigues. O estudante atirou na professora e depois disparou contra a própria cabeça. De acordo com a Prefeitura, os dois foram socorridos com vida, mas o estudante David Mota Nogueira morreu. A professora, identificada como Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, deixou a escola consciente.

O motivo do crime não foi informado. Os disparos foram feitos na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, localizada na Rua Capivari, no bairro Mauá, pouco antes de 16h. No momento em que o menino do 4º ano usou a arma, havia 25 estudantes na classe. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, por volta das 16h30.

A Prefeitura contou que o aluno se retirou da sala de aula e disparou nele próprio depois de ter atingido a docente. O garoto foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin e em seguida foi levado para o Hospital Municipal Maria Braido. Ele teve duas paradas cardíacas antes de chegar ao local. As aulas foram suspensas nesta quinta e na sexta-feira (23). A Prefeitura afirmou que o menino era considerado um aluno calmo e sem histórico de violência.

Revólver
O capitão da Polícia Militar Robinson Mastropil informou que o estudante usou um revólver calibre 38 e que ele é filho de um guarda-civil municipal. De acordo com ele, o garoto entrou com o revólver na mochila.

O capitão informou que o revólver tem registro e, apartir da numeração, a polícia pretende descobrir o dono. Rosileide foi atingida na região lombar e encaminhada para o Hospital das Clínicas, na Zona Oeste da capital paulista.

Mastropil disse que, como os alunos que presenciaram o crime estavam muito nervosos, não foram questionados sobre o que ocorreu dentro da sala. A PM mantém na escola o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).
Movimento era intenso na porta da escola de São Caetano
Fonte: G1/SP




- Homem é preso suspeito de abusar de menina de 9 anos em chácara em MT
Suspeito é funcionário da propriedade dos pais da garota.
Os pais disseram à polícia que deixaram os filhos para tomarem banho de rio.


Um homem foi preso pela Polícia Civil, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 521 km de Cuiabá, por suspeita de ter abusado de uma criança de 9 anos de idade. A prisão ocorreu na quarta-feira (21) e, conforme a polícia, o suspeito trabalhava em uma chácara de propriedade dos pais da criança.

As investigações apontaram que ele estava tralhando há três meses no local e é natural de Rondônia, sendo que veio para Mato Grosso pegando carona nas estradas.




Os pais da menina disseram à polícia que, na noite de terça-feira (20), deixaram os dois filhos (a vítima e o irmão mais novo) deitados no sofá e foram para a beira do rio. Ainda segundo a Polícia Civil, na casa, outro funcionário que fazia comida, desconfiou e foi até a sala, flagrando o suspeito alisando as pernas da menina e se masturbando.

Ao ser flagrado, ele fugiu da propriedade e no dia seguinte foi visto por moradores andando em uma praça, no centro da cidade, próxima a uma escola

O suspeito foi preso pela polícia com uma bolsa de viagem. Ele foi encaminhado para a delegacia municipal e autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
Fonte: G1/MT



- Goleiro Bruno depõe em delegacia da Grande BH
Segundo polícia de MG, goleiro foi ouvido a pedido da polícia do RJ.
Advogado confirmou oitiva, mas disse que não havia sido informado.


O Goleiro Bruno prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (22) em uma delegacia de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a assessoria da Polícia Civil de MG, Bruno foi ouvido por meio de carta precatória a pedido da polícia do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil de Minas informou que o delegado que ouviu o jogador não vai falar sobre o depoimento.

O advogado do goleiro, Cláudio Dalledone Júnior, confirmou a oitiva, mas disse que não estava presente, pois não havia sido informado. Dalledone disse ainda que desconhece o teor do depoimento, que segundo ele, não tem valor legal. "Nenhum advogado acompanhou e, por isto, o procedimento é nulo", disse ao G1.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado e Defesa Social (Seds), disse que Bruno deixou a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana, por volta das 14h e retornou às 16h.

Entenda o caso
Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza Samudio deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sito morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O corpo não foi encontrado.

A Polícia Civil indiciou Bruno e mais oito envolvidos no desaparecimento e morte da jovem. A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público e os suspeitos foram pronunciados.

Em dezembro de 2010, a mulher de Bruno, Dayanne; a ex-namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro; o caseiro do sítio, Elenílson Vítor da Silva; e Wemerson Marques, o Coxinha, foram soltos. Dayanne, Marques e Silva respondem em liberdade pelo sequestro e cárcere privado do filho do goleiro Bruno. Já Fernanda responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. O primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, vai a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Em agosto deste ano, ele ganhou o direito de responder em liberdade.

O goleiro e o amigo Macarrão estão presos e vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Flávio Caetano Araújo, que era motorista do goleiro, foi absolvido de todas as acusações.
Fonte: G1/MG


- Filho do goleiro Bruno muda-se com a mãe de Eliza para Campo Grande
Sônia Fátima Moura quer dar melhor educação ao neto, diz advogada.
Avó teria recebido ameaças por telefone enquanto morava em distrito.

Bruninho no colo da avó, Sônia Fátima Moura
Bruninho, filho de Eliza Samudio e do goleiro Bruno Fernandes, e a mãe da modelo, Sônia Fátima Moura, deixaram o distrito de Anhanduí e mudaram-se para Campo Grande há cerca de 30 dias. A informação foi confirmada ao G1 pela advogada da família, Maria Lúcia Gomes.

Segundo a advogada, a avó de Bruninho tinha planejado a mudança pois queria dar melhores condições de educação e atendimento psicológico à criança. Há algum tempo Sônia teria recebido ameaças por telefone, mas Maria Lúcia descartou que este tenha sido o motivo da decisão. Sônia ainda aguarda que a Justiça analise o pedido de guarda definitiva do neto.

Caso Eliza
O goleiro Bruno está preso na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais. Ele e outras três pessoas, Luiz Henrique Romão (Macarrão), Sérgio Rosa Sales e Marcos Aparecido dos Santos (Bola) vão a júri popular, segundo a Justiça do estado, pela morte e ocultação do cadáver de Eliza Samudio.

Outros quatro réus, Dayanne Souza, Fernanda de Castro; Elenilson da Silva e Wemerson Marques, também vão a júri popular, pelo sequestro da jovem.
Fonte: G1/MS


- Papa diz entender quem abandona Igreja por causa de abuso de menores
O Papa, que faz sua primeira visita oficial a Berlim, deve enfrentar protestos nas três cidades que vai visitar. Cem parlamentares ameaçam boicotar um dos discursos, porque não condiz com a neutralidade religiosa do país.


O Papa Bento XVI chegou nesta quinta-feira (22) a Berlim, sua terra natal, em uma viagem que inclui atividades religiosas e políticas. Na agenda estão previstos 19 discursos, um deles no Parlamento Alemão. Ainda no avião, antes de desembarcar, o Papa fez uma declaração importante: disse que compreende “aqueles que abandonam a Igreja Católica depois dos escândalos de abuso de menores”. Mesmo assim, ele deve enfrentar muitos protestos, já que várias associações de vítimas de padres pedófilos estão organizando manifestações nas três cidades que o Papa vai visitar.

Manifestantes ainda vão sair às ruas para reclamar da linha conservadora de Bento XVI e cerca de 100 parlamentares alemães ameaçam boicotar o discurso do Pontífice no Parlamento por achar que não é condizente com a neutralidade religiosa do país. O Papa foi recebido como manda o protocolo, com honras militares de chefe de Estado. É a primeira visita oficial e ele fez uma referência ao passado nazista da Alemanha declarando que “olhar de forma clara sobre as fases escuras do passado permite aprender e receber impulsos para o presente”.
Fonte: Globo News



- Suprema Corte rejeita recurso e Troy Davis é executado nos EUA
Americano foi executado com uma injeção letal. Caso ganhou repercussão internacional, porque sete das nove testemunhas mudaram o depoimento



A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou na quarta-feira (22) mais um recurso de última hora e, depois de um dia dramático, autorizou a execução do americano Troy Davis à meia-noite com uma injeção letal.

O advogado de defesa contou que ele não fez qualquer declaração antes de ser executado. Troy Davis, 42, ficou mais de 20 anos no corredor da morte condenado pelo assassinato de um policial em 1989. O caso ganhou repercussão internacional, porque sete das nove testemunhas mudaram o depoimento.
Fonte: Bom Dia Brasil




21.09.2011
- Adolescente suspeito de matar professor é apreendido em Fortaleza
Jovem de 16 anos foi reconhecido pela mulher da vítima, diz Polícia.
Homem foi atingido quando tentava ajudar a mulher a sair do carro.



Um adolescente de 16 anos foi apreendido na noite desta quarta-feira (21) suspeito de matar o professor Vicente de Paulo Miranda Leitão, 44 anos, no Bairro Benfica, em Fortaleza, na tarde desta quarta, segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A esposa da vítima, que estava presente no momento do assalto, reconheceu o jovem, segundo a Polícia.

Em ação conjunta, a Coordenadoria de Inteligência da SSPDS e a 2ª Sessão da Polícia Militar encontraram o adolescente no centro de Fortaleza. Ele foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

A delegada plantonista da DCA, Rocicleide de Castro, diz que o adolescente nega que seja autor do crime. No entanto, ela afirma que a mulher da vítima "não tem a menor dúvida". "Até uma roupa que ele estaria vestido na hora do crime eu mandei procurar no lugar onde ele disse que morava e encontramos. Ela não teve dúvida", informa a delegada.

Vicente de Paulo Miranda Leitão foi atingindo por um tiro quando tentava retirar a mulher do carro, segundo o inspetor-chefe do 3º Distrito de Polícia, Gleidison Carlos. Na ocasião, o professor foi abordado por dois homens, um deles armado. O professor morreu no local, antes da chegada da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Segundo Rocicleide de Castro, a mulher do professor disse que o jovem apreendido não estava dirigindo o carro roubado do marido, mas não soube informar quem efetuou o disparo. Quanto às informações sobre o outro suspeito, a delegada disse ainda haver poucas informações e que ele continua foragido. "O que se sabe é que o outro que estava no carro e cometeu o delito com ele é louro e mais baixo", informa.
Fonte: G1/CE


- Americano tenta último recurso no Supremo a menos de 2 h da execução
Advogados recorreram após Corte Superior da Geórgia rejeitar recursos.
Execução de Troy Davis, condenado por homicídio, está prevista para 20h.

Troy Daves, em foto divulgada pelas autoridades
A Corte Superior do Condado da Geórgia, no sudeste dos Estados Unidos, rejeitou nesta quarta-feira (21) o recurso apresentado pelocondenado à morte Troy Davis, que deve ser executado na mesma noite, confirmou um dos advogados do homem, anunciando que entrou com recurso no Supremo Tribunal dos Estados Unidos, 90 minutos antes do horário previsto para a execução.

Os dois recursos apresentados à Corte Suprema da Geórgia foram negados, segundo documentos judiciais.

O juiz Thomas Wilson "rejeitou" os recursos apresentados na manhã desta quarta, e "agora vamos apelar à Suprema Corte", disse o advogado Brian Kemmer pouco antes de anunciar que o recurso havia sido protocolado na Suprema Corte. Está programada para as 19h locais (20h em Brasília) a injeção letal em Troy Davis, condenado à morte em 1991 pelo assassinato de um policial.

Davis, cujo caso provocou uma onda de protestos em todo o mundo, apresentou na manhã de hoje dois recursos para evitar sua execução, insistindo sobre sua inocência e nas diversas dúvidas provocadas pelo processo judicial.

Um recurso de habeas corpus e outro para deter a execução foram apresentados na Corte Superior do condado de Butts, na Geórgia, que esta tarde rejeitou as duas medidas.

Após saber da decisão do Comitê de Indultos da Geórgia, que negou seu pedido de clemência, Davis solicitou na terça-feira (20) para ser submetido a um detector de mentiras, o que também foi negado.

No corredor da morte há 20 anos pelo assassinato do policial branco Mark MacPhail, Davis foi condenado à pena capital após um processo repleto de vícios judiciais que apresentaram dúvidas sólidas sobre a inocência do culpado.

Apresentado por seus defensores como o exemplo do negro condenado injustamente, Troy Davis recebeu o apoio de personalidades como o ex-presidente americano Jimmy Carter, o papa Bento XVI ou a atriz Susan Sarandon e centenas de manifestações pedindo o indulto foram realizadas em todo o mundo.

Durante o processo, nove testemunhas do assassinato cometido em 1989 indicaram Troy Davis como o autor do tiro, mas a arma do crime nunca foi encontrada e nenhuma prova digital ou traço de DNA foi revelado. Depois, sete testemunhas se retrataram, mas isso não foi suficiente para convencer a justiça de rever seu veredicto.
Fonte: G1/ AFP


- Adolescente é Morta pelo ex-namorado no Rio
A adolescente Ana Luíza Santos, de 13 anos, moradora do Morro do Juramento, na zona norte do Rio, foi assassinada ontem dentro de uma lan house na comunidade. Socorrida por vizinhos, a garota foi levada ao Posto de Assistência Médica, mas morreu antes de ser atendida.

O pai da menina acredita em crime passional. A polícia identificou o assassino como um adolescente de 15 anos, e investiga o envolvimento dele com traficantes da comunidade.

O corpo de Ana Luíza foi sepultado hoje. Segundo o pai dela, Moacir dos Santos Alves, o rapaz seria um ex-namorado de Ana. Ele teria tentado entrar na lan house, mas foi impedido pela garota. Voltou com a arma e atirou.

O comandante do 41º BPM (Irajá), tenente-coronel Alexandre Fontenelle, não descarta o envolvimento do jovem com traficantes. "Provavelmente tem alguma ligação com o tráfico de drogas, até porque ele tinha uma arma de fogo", disse.

Até o fechamento desta reportagem, o rapaz não havia sido preso. Segundo o pai da menina, o adolescente, depois do crime, teria sido jurado de morte por traficantes e fugiu do morro.
Fonte: Agencia Estado


- Polícia identifica corpo encontrado dentro de freezer em Itanhaém, SP
Vítima era homem de 29 anos que morava em São Paulo, segundo polícia.
Corpo foi encontrado na tarde desta terça-feira (20).


A polícia fez a identificação do corpo de um homem que foi encontrado dentro do congelador de um quiosque na Praia da Gaivota, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, na tarde desta terça-feira (20). De acordo com os policiais, a vítima era um homem de 29 anos que morava em São Paulo.

Segundo a perícia, Ricardo Vicente de Oliveira foi encontrado com os pés amarrados. Ele já estava no local havia alguns dias.

De acordo com a polícia, o pai da vítima contou que foi com o filho até a cidade litorânea para realizar serviços de pedreiro. Na quinta-feira (15), segundo o pai, o homem saiu para beber e não voltou mais.

A polícia acredita que a vítima tenha se envolvido em uma briga. Para o delegado Jaime Nogueira, o homem foi assassinado. “Tudo indica que se trata de um homicídio doloso. A vítima estava com os pés amarrados."

Depois das férias de julho, o quiosque foi fechado para reforma. O freezer estava desligado. O corpo foi localizado porque o mau cheiro chamou a atenção de alguém que passava pelo local
Fonte: G1/SP



- Homem é procurado por suspeita de estuprar filha e matar bebê em MG
Ele teria matado a criança fruto da relação e enterrado no quintal de casa.
Segundo delegado, a avó da vítima está presa suspeita de participar da morte.


Polícia Civil investiga um homem de 52 anos suspeito de ter abusado da filha de 19 anos e ter matado a criança fruto da relação em Patrocínio, na Região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. De acordo com o delegado Sérgio Elias Dias, responsável pelo caso, a avó da vítima, mãe do suspeito, foi presa no dia 15 de setembro por suspeita de participação na morte do recém-nascido e ocultação do corpo. O pai da jovem está foragido e a polícia realiza buscas.

Segundo o delegado, no dia 6 de setembro, um homem que vive em uma fazenda vizinha encontrou partes do corpo de um recém-nascido próximo ao quintal da família. A polícia foi informada sobre o caso e passou a ouvir as testemunhas. De acordo com Dias, em depoimento, a jovem confessou os abusos que havia sofrido do pai.

Polícia Civil investiga um homem de 52 anos suspeito de ter abusado da filha de 19 anos e ter matado a criança fruto da relação em Patrocínio, na Região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais. De acordo com o delegado Sérgio Elias Dias, responsável pelo caso, a avó da vítima, mãe do suspeito, foi presa no dia 15 de setembro por suspeita de participação na morte do recém-nascido e ocultação do corpo. O pai da jovem está foragido e a polícia realiza buscas.

Segundo o delegado, no dia 6 de setembro, um homem que vive em uma fazenda vizinha encontrou partes do corpo de um recém-nascido próximo ao quintal da família. A polícia foi informada sobre o caso e passou a ouvir as testemunhas. De acordo com Dias, em depoimento, a jovem confessou os abusos que havia sofrido do pai.


Os casos de abuso sexual e atentado ao pudor teriam começado quando a vítima tinha 12 anos. A jovem relatou ao delegado que, aos 14 anos, teve a primeira gravidez, mas foi obrigada a realizar um aborto. Quando soube que estava grávida pela segunda vez, ela tentou esconder o fato do pai para que pudesse ter o bebê. Segundo a polícia, após o homem descobrir, o parto foi realizado pela avó da jovem.

De acordo com o depoimento da jovem, assim que o bebê nasceu, o pai teria matado a criança e enterrado o corpo. O delegado Sérgio Dias informou que a mãe da vítima ficou revoltada ao saber dos abusos. Segundo ela, como passava o dia inteiro trabalhando nas plantações, não sabia do que ocorria na casa.

A polícia informou que o casal tem outras duas filhas que relataram nunca terem sofrido abusos do pai. De acordo com o delegado, no momento do parto, elas estavam na escola.

A avó da vítima está presa em regime temporário na Penitenciária Regional de Patrocínio. O corpo do recém-nascido foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal.
Fonte: G1/MG




- Mantida prisão de acusado de torturar e tentar matar companheira por ciúme
A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso em habeas corpus a pronunciado por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra companheira em razão de ciúme. O crime teria sido tentado por diversos meios de tortura. O réu, que é professor de artes marciais, estaria embriagado. Para a Justiça, o réu é extremamente perigoso e deve ser mantido preso até o julgamento. 

A prisão foi decretada para garantir a ordem pública, já que o réu ainda teria ameaçado testemunhas de morte e fugido do local - não sem antes ligar para os pais da vítima e avisá-los que havia amarrado e matado a então companheira. Os fatos teriam ocorrido em 26 de junho de 2009. A prisão foi decretada um mês depois e a pronúncia ocorreu em 12 de agosto de 2009. 

A defesa alegava nove nulidades processuais, além de desnecessidade da prisão cautelar do pronunciado. Antes, já havia tentado habeas corpus na origem, recurso em sentido estrito, recurso especial, agravos de instrumento e regimental e recurso extraordinário, todos rejeitados, inadmitidos ou negados. Entre as teses do pedido de habeas corpus, estava o cerceamento de defesa pela negativa de exame de sanidade do réu, o uso indevido de algemas e o excesso de linguagem na pronúncia. 

O ministro Og Fernandes apontou em seu voto que algumas das nulidades processuais apontadas estariam preclusas, porque não foram alegadas no momento correto, e outras não causaram prejuízo efetivo à defesa. 

Insanidade
Quanto à perícia de sanidade, o relator indicou que a decisão do juiz aborda de forma direta a questão, justificando a razão de negar o exame. Não há vislumbre nos autos de elementos razoáveis que indiquem a possibilidade de ser portador de moléstia capaz de suprimir sua capacidade de entendimento e autodeterminação no momento do fato, ou, ao menos, atenuá-la, afirma o juiz. 

Ao contrário, os elementos coligidos quer no curso do inquisitivo pré-processual, quer no contraditório judicializado, demonstram que o acusado é um cidadão normal, pautando-se sempre em termos com as regras de convivência social, completou. Certo é que o temperamento agressivo e dominador, bem como um ciúme exacerbado não coadunam com o conceito de doença mental, assim não fosse, todo e qualquer delito passional ostentaria um réu inimputável ou semi-imputável, acrescentou. 

Características de personalidade, ainda que incômodas para a média das pessoas, não caracterizam doença mental ou indícios razoáveis para que se instaure incidente próprio com a suspensão do feito e nomeação de curador, concluiu a decisão. 

Testemunhas
O ministro também rejeitou a alegação de cerceamento de defesa por não terem sido ouvidas testemunhas indicadas pelo réu. Conforme o juiz responsável pela ação, os depoimentos não foram tomados porque as ruas indicadas pela defesa como de residência das testemunhas não existem. Não se trata de as testemunhas não terem sido localizadas por causa alheia à vontade da defesa (por exemplo, quando se verifica que a testemunha mudou de endereço, está em viagem, enferma, veio à óbito etc, explicou o juiz. 

Hipótese diversa é o caso em tela, donde o advogado constituído que acompanha o réu desde o dia da sua prisão temporária, portanto, muito antes de ser citado, não fornece o logradouro correto, mas ruas inexistentes no Município, sem numeração, sem quadra/lote e mesmo sem ponto de referência, justificou. 

Algemas
A defesa sustentou também nulidade pelo uso de algemas na condução do réu, que o prejudicaria no Júri ao serem exibidas as imagens aos jurados. O ministro considerou justificada a medida tanto pela violência ostensiva empregada pelo réu, quanto por sua condição de instrutor de artes marciais, faixa preta de caratê e marrom de jiu-jítsu. 

O juiz da causa, conhecedor da realidade do local, registrou a necessidade das algemas: O efetivo policial é parco e os dois agentes designados para a condução e escolta do preso certamente não são especialistas em artes marciais e não poderiam conter uma reação física do acusado, não ao menos sem lançarem mão de suas armas de fogo, podendo, caso desalgemado, sofrer também o acusado risco à sua integridade. 

Pronúncia
O ministro Og Fernandes também rejeitou a alegação de excesso do juiz na sentença de pronúncia. Segundo o relator, o julgador chega a afirmar ser possível que a vontade do réu não tenha sido a de matar a vítima, mas que, havendo indícios para concluir nesse sentido, competiria ao tribunal do Júri decidir efetivamente sobre o ponto. Para o relator, o juiz não agiu em nenhum momento de forma tendenciosa ou excessiva. 

Ressalto que a decisão contém a narrativa dos fatos e estes causam certa perplexidade mesmo àqueles que - como eu - há muito laboram na esfera criminal, registrou o ministro em seu voto. Mas as palavras mais fortes da pronúncia decorrem da espantosa violência supostamente praticada pelo paciente, e não de uma atuação displicente ou violadora das regras preconizadas pela lei processual, concluiu. 

Violência
Quanto à necessidade da prisão, o ministro destacou que esta deve ser demonstrada de modo efetivo, para que não haja abuso. Mas, no caso concreto, abundam razões para manutenção da medida cautelar. 

A extremada periculosidade do recorrente é extraída da dinâmica dos acontecimentos, de onde se extrai um profundo desrespeito às regras mínimas de convivência em sociedade, anotou o relator. O recorrente, aproveitando-se de sua vantagem física, dos conhecimentos de artes marciais e também valendo-se do uso de armas (cassetete, facas especiais e um rifle), teria impingido intenso sofrimento físico e moral à vítima, que era sua companheira, completou. Ele ainda teria ameaçado testemunhas e fugido do local.
Fonte: www.jurisway.org.br.


- Jovem forçada a tomar raticida para abortar será indenizada por ex-namorado

Um rapaz, morador de comarca do Vale do Itajaí, terá de indenizar a ex-namorada por forçá-la a praticar um aborto. O bebê era fruto do relacionamento do casal. Pela decisão, confirmada pela 6ª Câmara de Direito Civil, a jovem receberá R$ 30 mil, a título de indenização por danos morais. No ano de 2005, o acusado teve um caso amoroso durante três meses com a vítima, menor à época. 

 Ao saber da gravidez, ele a convidou para dormir na casa de uma amiga, oportunidade em que obrigou a adolescente a ingerir dois comprimidos abortivos, e ainda introduziu mais dois em sua genitália. Na mesma noite, trancou-a em um quarto fechado, com intenção de impedi-la de fugir. No entanto, dias depois, soube que o remédio não havia surtido efeito. Por conta disso, convenceu a namorada a ir até seu escritório, onde a forçou a tomar outras nove pílulas abortivas. 

 Desta vez, a garota passou a sentir-se mal e foi levada para o hospital com crise convulsiva. A médica que a atendeu disse a seus pais que ela havia ingerido veneno de rato, conhecido como chumbinho. Em razão das lesões, teve de se submeter a uma traqueostomia, o que lhe causou o comprometimento das cordas vocais e do aparelho respiratório. Ela ficou internada por 32 dias - 25 na Unidade de Tratamento Intensivo. 

 O jovem, inconformado com a decisão de 1º grau, recorreu ao TJ. Postulou a reforma da sentença, sob alegação de que os fatos foram fantasiados pela ex-namorada. Acrescentou que a autora ingeriu os produtos por livre e espontânea vontade, já que tinha intenção de realizar o aborto. Para a relatora da apelação, desembargadora substituta Cinthia Beatriz Bittencourt, os relatos da vítima, aliados aos demais elementos dos autos, são suficientes para manter a sentença. 

Limitou-se o apelante a impugnar os fatos narrados pela apelada, sem que tivesse em qualquer momento dos autos trazido qualquer prova que viesse a contradizer a versão imposta na peça exordial. Também não há qualquer prova nos autos de que tenha sido a própria apelada quem, de livre e espontânea vontade, tivesse ingerido as substâncias narradas na exordial, anotou a magistrada. Na esfera criminal, o rapaz ainda aguarda decisão de recurso que tenta anular sua pronúncia para responder, perante o Tribunal do Júri, pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e aborto por terceiro. A decisão foi unânime.
Fonte: www.jurisway.org.br / TJ- SC.


- Operação de combate à pedofilia faz prisões no Paraná e em SP
Polícia Federal também investiga envolvidos em Santa Catarina.
Em Curitiba, homem foi preso em flagrante com material pornográfico.


Dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão devem ser cumpridos até o início da tarde desta quarta-feira (21), pela Polícia Federal de Curitiba, na Operação Eco 40 de combate à pedofilia. Crimes de posse e divulgação de pornografia infantil estavam sendo investigados há seis meses.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal na capital paranaense e estão sendo cumpridos nas cidades de Curitiba e Maringá (PR), São José (SC), São Bernardo, Cotia e Campinas, em São Paulo.

Segundo a PF, os dois mandados de prisão foram cumpridos em Curitiba e em Campinas (SP). Na capital do Paraná, um investigado, que já tinha prisão preventiva decretada, foi preso em flagrante. Na casa dele foi encontrado um disco de 2 terabytes com imagens pornográficas.

Além dos dois presos, a PF informou que durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão outras pessoas foram presas em flagrante. Na tarde desta quarta, a polícia vai divulgar o balanço final da operação.

As equipes policiais que participaram da Operação Eco 40 partiram de Curitiba para cumprir os mandados nas outras cidades e estados. Em Curitiba, a Polícia Federal tem uma unidade especialde combate aos crimes de pedofilia e mantém contato com as polícias de todo o Brasil e também com polícias internacionais.

CuritibaNa tarde de terça-feira (20), um idoso de 70 anos foi preso em uma lan house do Centro de Curitiba, com mais de quatro mil fotos e vídeos pornográficos de menores de idade em dois pen drives. A Polícia Militar chegou até o local através de uma denúncia no número 181 e flagrou o suspeito acessando sites eróticos estrangeiros.
Fonte: G1/PR

- Preso suspeito de abusar de menores em favela com UPP no Rio

Ele foi encontrado com duas jovens em uma casa no Batan, na Zona Oeste.
Segundo a polícia, outro suspeito foi detido com drogas no local.


Um homem foi preso na madrugada desta quarta-feira (21) suspeito de abusar de duas menores, uma com 13 anos e outra com 15, na Favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Segundo a polícia, outro homem que estava com o suspeito também foi detido. As informações são de policiais da 34ª DP (Bangu).

Os suspeitos e as menores foram encontrados em uma casa após uma denúncia anônima recebida por policiais da UPP do Batan. No local, a polícia encontrou DVDs com vídeos pornográficos, camisinhas, drogas e um tchaco (arma utilizada em artes marciais) que, segundo a Polícia Militar, era usado para obrigar as jovens a manter relações sexuais com o suspeito.

Policiais da UPP informaram que as adolescentes são moradoras da comunidade. De acordo com a ocorrência registrada na 34ª DP (Bangu), apenas um dos homens abusou das menores. O outro suspeito, que foi detido como usuário de drogas, deve ser liberado.
Fonte: G1/RJ


20.09.2011
- Vítimas de pedofilia pedem que funcionários de igrejas denunciem culpados
ROMA, 20 Set 2011 (AFP) -Um grupo de vítimas de religiosos pedófilos pediu nesta terça-feira, em Roma, que os funcionários de igrejas católicas de todo o mundo denunciem os culpados, a fim de reforçar a denúncia movida contra o pontífice no Tribunal Penal Internacional (TPI), por crimes contra a Humanidade.

"Faço um chamado a todos os que trabalham no Vaticano. Faço um pedido especial aos funcionários e ex-funcionários de igrejas, para que contribuam com provas", pediu Vincent Warren, da ONG americana Center for Constitutional Rights (CCR), durante uma entrevista coletiva.

"As dioceses de todo o mundo recolheram muitas provas, e costumam enviá-las a Roma. Dizem que têm dados de 4 mil casos. Mas o que fizeram com eles? Têm que ser enviados a agentes responsáveis pela ordem pública", assinalou Peter Isely, um dos fundadores da associação americana de vítimas de pedofilia Snap.

O grupo apresentou ao TPI, no último dia 13, uma demanda contra o Papa e outras três autoridades da Igreja Católica, por crimes contra a Humanidade. Elas são acusadas de terem "tolerado e encoberto sistematicamente", por décadas, crimes sexuais contra crianças de todo o mundo.

Os advogados das vítimas, presentes à entrevista coletiva, rechaçaram o argumento de que o TPI não pode julgar a autoridade máxima da Igreja.

Segundo especialistas, trata-se de uma movimentação simbólica, já que não se trata de uma acusação, e sim de um relatório ou "comunicação".

O promotor do TPI só pode iniciar uma investigação a pedido de um Estado que tenha ratificado o Estatuto de Roma (com o qual foi fundado o TPI, o que não é o caso do Vaticano), do Conselho de Segurança da ONU ou por iniciativa própria. O tribunal não investiga pessoas, e sim, crimes.

"Pode ser que a nossa denúncia não dê em nada, mas não será porque o TPI não é competente", disse o advogado da CCR Pam Spees.

Uma série de revelações de abusos sexuais de menores envolvendo religiosos em vários países, entre eles Grã-Bretanha e Irlanda, gerou, no fim de 2009, um escândalo mundial. O Papa reconheceu a responsabilidade da Igreja e expressou "vergonha".

Após pedir perdão em nome da Igreja, o pontífice prometeu aplicar a tolerância zero contra os pedófilos, e pediu aos bispos do mundo inteiro que colaborem plenamente com as instâncias penais. A Snap, no entanto, não acredita nesse desejo de transparência e justiça.
Fonte: France Presse/ G1




- Modelo é encontrada morta dentro de casa após passar noite em bar do PR
Jovem de 21 anos foi encontrada morta na manhã de segunda-feira (19).
Polícia acredita que o suspeito a sufocou com um travesseiro.

Modelo de 21 anos encontrada morta dentro de casa

Uma modelo de 21 anos foi encontrada morta dentro de casa na manhã de segunda-feira (19) no Núcleo Pimentel, em Ponta Grossa, a 115 km de Curitiba. Segundo a polícia, quando a mãe da garota chegou do trabalho, por volta das 9h, encontrou o corpo da filha em cima da cama com vários hematomas nas pernas e no rosto. Na tarde do mesmo dia, o suspeito do crime foi preso.

Segundo o delegado Leonardo Carneiro, “a jovem foi morta por um rapaz que ela havia conhecido na mesma noite”. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a garota foi até um bar com uma amiga na noite de domingo (18), onde conheceu o suspeito. Depois de passar mal por ingerir bebida alcoólica, ela foi levada para casa pelo rapaz e pela amiga. “Ele se aproveitou, e depois voltou a casa da jovem, por volta das 2h de segunda”, afirmou o delegado.

Para a polícia, o rapaz teria arrombado a porta dos fundos da casa e tentado violentá-la, mas ela teria resistido. “A gente suspeita que ele a sufocou com um travesseiro. Não acreditamos que chegou a se consumar o abuso. Depois de matar a vítima, ele jogou móveis no chão e roubou o celular dela, para simular um roubo”, explicou Carneiro.

Na tarde de segunda-feira (19), a polícia intimou a amiga da vítima a depor e foi até o local de trabalho do rapaz e o convidou a também prestar depoimento. “Ele estava tranquilo. Mas durante o depoimento ele começou a se contradizer, a ficar nervoso e confessou o crime”, contou o delegado.

A versão do suspeito é divergente a da polícia. Ele teria afirmado ao delegado que no bar a jovem combinou de se encontrar com ele mais tarde. "Ele disse que voltou a casa dela, bateu na porta e como não atendeu, ele arrombou a porta. Ela acordou e começaram a se beijar e, segundo ele, iam manter relação sexual. Mas ela caiu da cama e bateu a cabeça", afirmou Carneiro.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) poderá comprovar as causas reais da morte da jovem.

O rapaz de 23 anos vai responder por tentativa de estupro e homicídio qualificado. “Temos dez dias para concluir o inquérito, mas a autoria do crime já está determinada”, concluiu o delegado.

Vizinho escutou barulho
A moradora de uma casa vizinha à residência da modelo informou ao G1 que mãe e filha "eram reservadas”. A jovem era vendedora em uma loja de um shopping da cidade e nos fins de semana ela viajava até Curitiba para trabalhar como modelo. A mãe é cozinheira em uma indústria de Ponta Grossa e trabalha no turno da madrugada.

"Meu marido até escutou um barulho na madrugada. Mas como ela [a garota] sempre ficava conversando com os amigos e com som ligado, nada alto, no fundo da casa, ele achou que fosse normal", contou a vizinha.
Fonte: G1/PR


- Após caso de abuso, PA manda fazer concurso para agente prisional
Governador quer preenchimento de 500 vagas e 'máximo rigor' na apuração.
Menina fugiu de colônia penal após 4 dias sofrendo abusos de detentos.


O governador do Pará, Simão Jatene, determinou nesta terça-feira (20) que seja realizado "o mais breve possível" um concurso público para preenchimento de 500 vagas de agentes prisionais no estado.

A decisão foi divulgada pelo governo como uma medida suprir o déficit de pessoal nos presídios e ocorre após uma denúncia de uma adolescente de 14 anos, que permaneceu durante 4 dias dentro de estabelecimento penal tendo relações sexuais com os presos.

O anúncio foi feito no Rio de Janeiro, onde participa de uma reunião no Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), segundo a assessoria de imprensa do governo.

Além de determinar a realzação do concurso, Simão Jatene defendeu "o máximo rigor na apuração dos fatos e na punição dos responsáveis". "É claro que nós sabemos que nenhum servidor público é infalível, mas quando o erro cometido coloca em risco a vida ou a integridade física ou, ainda, atenta conta a dignidade humana os envolvidos devem ser responsabilizados”, afirmou o governador.

Nesta manhã, o governo do Pará anunciou a exoneração do major Francisco Mota Bernardes do cargo de superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). O major é oficial da ativa da Polícia Militar do Pará e será sucedido pelo também major da PM Mauro Barbas, que atuava na Casa Militar. Além do superintendente, o diretor da unidade e mais 20 funcionários foram exonerados.

Denúncia
Após fugir da unidade, a garota prestou depoimento à Polícia Civil e afimrou que, além dela, outras duas menores também estariam dentro da unidade tendo relações com os presos, diz o delegado responsável pelo caso, Fabiano Amazonas, da Divisão de Atendimento ao Adolescente. A colônia agrícola abriga 350 presos. A Susipe fez uma busca na colônia penal, mas as garotas não foram encontradas.
Adolescente que sofreu abuso em presídio está sob guarda do Conselho Tutelar
“Ela conseguiu fugir no sábado, por volta das 5h, e só foi apresentada à Polícia Civil às 18h. Nesse tempo, as outras garotas também podem ter fugido ou saído pela porta da frente ou de outra forma. Não as encontramos lá dentro”, afirma o delegado.

A adolescente está sob tutela do Conselho Tutelar em Belém. Segundo o delegado, as meninas teriam sido aliciadas por uma mulher para ter relações com os presos, que pagariam pelo serviço às adolescentes. A intermediadora ainda não foi identificada.

Em depoimento, a menor contou que vive em Belém e foi levada para Santa Izabel do Pará por meio da aliciadora. A investigação tenta identificar quem são os presos responsáveis pelos abusos.

Segurança
Relatórios endereçados à Susipe enviados pela direção da colônia penal antes dos presídios mostram históricos de fugas, a entrada de mulheres nos alojamentos e suspeitas de tráfico de drogas e de armas.

No inicio do mês, a direção da unidade informou em um memorando que adolescentes frequentavam a colônia e que não iria permitir que a unidade se tornasse uma “casa de prostituição”. O documento também alerta sobre a existência de armas de fogo nos alojamentos e diz que os agentes prisionais estavam sendo ameaçados por detentos. No ultimo domingo (18), após uma revista, um dos agentes prisionais anotou no livro de ocorrências a presença de seis mulheres no alojamento.

Muro de contenção
A Susipe informou que, por ordem do governador do estado, Simão Jatene, determinou que seja feito um estudo para viabilizar a construção de um muro ao redor da colônia penal. Nos fundos do presídio há uma mata fechada. Teria sido por ali que a menina ingressou na unidade.
Fonte: G1/SP


- PA: menor que denunciou estupro diz que havia outras meninas no presídio
O superintendente do sistema penitenciário do Pará foi demitido. A menor, mantida no local por quatro dias, disse que foi estuprada por cinco homens.


Foi anunciada nesta terça-feira (20) a demissão do superintendente do sistema penitenciário do Pará, Francisco Mota Bernardes. Vinte outros funcionários já foram afastados depois que uma adolescente de 14 anos denunciou que foi abusada sexualmente dentro de um presídio. Segundo a vítima, foram quatro dias em poder dos presos.

A adolescente permanece em um abrigo da prefeitura de Belém, onde recebe atendimento de psicólogos e assistentes sociais. “Nós vamos conversar com a mãe e com os familiares para ver se a família tem condições de acolhê-la. Enquanto isso não acontece, ela permanece sob nossa proteção em nosso abrigo”, afirmou o conselheiro tutelar Benilson Silva.

Na semana passada, a jovem de 14 anos disse que foi aliciada por uma mulher que conheceu em uma ilha de Belém e levada para a Colônia Penal Agrícola, em Santa Isabel do Pará, na região metropolitana da capital paraense. Ela conta que, ao chegar ao local, encontrou duas menores na mesma situação.

A jovem disse que passou quatro dias em poder dos detentos e que, antes de fugir, foi estuprada por cinco deles. “Eles me violentaram. Não só eu, como outras duas meninas que ficaram lá também. Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga e tomar bebida alcoólica”, relatou a adolescente.

Ao todo, 320 presos do regime semiaberto trabalham na Colônia Penal Agrícola. Apenas o presídio é cercado. Na área da colônia, havia latas de cerveja e roupas femininas. A fragilidade na segurança da Colônia Agrícola foi confirmada por funcionários da unidade. É o que mostram relatórios endereçados à superintendência do sistema penal do Pará. Os documentos revelam históricos de fugas, a entrada de mulheres nos alojamentos e suspeitas de tráfico de drogas e de armas.

No inicio do mês, a direção da unidade informou em um memorando que adolescentes frequentavam a colônia e que não iria permitir que a unidade se tornasse uma “casa de prostituição”. O documento também alerta sobre a existência de armas de fogo nos alojamentos e diz que os agentes prisionais estavam sendo ameaçados por detentos. No ultimo domingo (18), após uma revista, um dos agentes prisionais anotou no livro de ocorrências a presença de seis mulheres no alojamento.

O superintendente do sistema penal do Pará, major Francisco Bernardes, reconheceu que há falhas na segurança da colônia. “As guaritas não funcionam 24 horas. Nós não temos hoje o efetivo policial suficiente nesse momento para cobrir as 24 horas de serviço naquele posto. Então, nós utilizamos agentes prisionais”, disse o major.

“A situação da colônia agrícola requer atenção especial do estado. Os presos ficam lá e praticamente administram. Essas coisas precisam ser fiscalizadas e corrigidas pelo estado”, afirmou Janio Siqueira, presidente da comissão do sistema penal da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará.
Fonte: Jornal Bom Dia Brasil



- Condenado por estupro é suspeito de ocultar corpo de bebê em MT
Polícia finaliza inquérito que apura responsabilidades de morte de bebê.
Mãe continua presa em cadeia do interior de Mato Grosso.


As investigações da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso que apuram as responsabilidades acerca da morte e ocultação do corpo de um bebê recém-nascido, em uma área de mata próxima a São Félix do Araguaia, a 1.159 quilômetros de Cuiabá, ganharam nesta semana um elemento novo. A polícia descobriu que o jovem suspeito de enterrar o corpo do menino já foi preso, no passado, por um crime de violência sexual contra a própria garota mãe da criança.

O caso veio à tona durante levantamento realizado para verificar os antecedentes criminais do suspeito. Em 2001, ele se envolveu em uma ocorrência de estupro contra uma garota. Na época, ela tinha 12 anos. Em 2010, o suspeito foi condenado pela Justiça a seis anos de reclusão, mas atualmente vivia em liberdade. Para a polícia, embora o histórico chame a atenção para o fato de o homem e a mulher já se conhecerem, não há como afirmar se ambos agiram diretamente na morte do bebê.




Santana diz que não haverá mudanças no curso das investigações. A mulher foi indiciada pelo crime de homicídio contra o filho e ele por ocultação. No entanto, segundo o policial, algumas dúvidas precisam ser esclarecidas. Entre elas, o que levou o homem a 'ajudar' a menina enterrando o bebê já que ele havia sido preso por um crime cometido contra ela.

"A investigaçao não levantou este conhecimento que a mãe teria pedido para ele enterrar a criança. É uma questão estranha como ele sabia da localização do bebê. A lógica seria que ela tivesse pedido que ele ocultasse o corpo", declarou o delegado Wilyney Santana Borges, em entrevista ao G1.

Ao ser ouvido pela polícia, o jovem manteve a versão de que só enterrou o corpo do bebê para evitar que aves fossem atraídas. "Ele conta que a menina chegou assustada na residência. Aí ele saiu andando próximo da residência onde ele teria encontrado o cadáver da criança. Por isso, em um ato de impulso, resolveu enterrar. Depois, pensou que poderia trazer complicações e desenterrou", complementou o delegado.

Dos dois inquéritos instaurados no caso, ao menos um foi concluído. Nele, a mãe da criança está sendo apontada como responsável pela morte do filho. Se condenada, pode cumprir de seis a 20 anos de prisão. O segundo pode ser finalizado nos próximos dias.

"O inquérito foi concluído e encaminhado ao Judiciário. Foi indiciada pelo crime de homicídio doloso, mesmo que na forma de dolo eventual. Entendemos que ela assumiu o risco", declarou o delegado delegado Wilyney Santana Borges, responsável pelo inquérito.

Laudo
O exame de necropsia no corpo da criança constatou que a menina nasceu com 54 centímetros, pesando 3,5 quilos. O ferimento corte-contuso na cabeça apresentava mais ou menos dois centímetros. A morte ocorreu em consequência de traumatismo craniano.
Fonte: G1/MT




19.09.2011
- Após estupro de menina em presídio, governo do PA afasta 20 funcionários
Segundo a adolescente de 14 anos, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.


A menina de 14 anos que foi violentada por detentos de uma colônia penal agrícola, no Pará, fez exames médicos nesta segunda-feira (19), em Belém. O governo do estado afastou 20 funcionários da colônia, inclusive o diretor que já havia alertado autoridades sobre a presença de menores no presídio.

A adolescente contou à polícia que foi convidada por uma mulher para conhecer um acampamento a 70 quilômetros de Belém. Mas o destino dela foi a colônia penal agrícola Heleno Fragoso, no município de Santa Isabel do Pará, região metropolitana da capital paraense. A menina disse que foi estuprada por cinco detentos.

“Eles me violentaram. Não só eu como outras duas meninas que ficaram lá também. Lá dentro eles obrigaram a gente a usar droga, a tomar bebida alcoólica”, conta a menina.

Segundo a adolescente, havia outras duas menores na mesma situação. Foram quatro dias em poder dos presos.

“Eles esqueceram a porta aberta porque lá eles deixam a porta trancada. Foi quando consegui fugir”, acrescenta.

No sábado, a jovem conseguiu fugir da colônia agrícola e avisou à polícia, que a levou para o Conselho Tutelar. Ela passou por exames no Instituto Médico Legal e está em um abrigo da prefeitura de Belém, onde recebe atendimento psicológico.

“O Conselho Tutelar vai encaminhar denúncia ao Ministério Público para que ele tome conhecimento, apure o caso para tomar as devidas providências”, assegurou o conselheiro tutelar Benilson Silva.

Ao todo, 320 presos do regime semiaberto trabalham na colônia penal agrícola. Apenas o presídio é cercado. Na área da colônia, encontramos latas de cerveja e roupas femininas. O superintendente do sistema penal do Pará, Major Francisco, reconhece que a vigilância é insuficiente.

“As guaritas não funcionam 24 horas. Nós não temos efetivo policial suficiente nesse momento para cobrir as 24 horas de serviço naquele posto, então nós utilizamos agentes prisionais”, afirmou.

Após a denúncia da adolescente, o governador do Pará, Simão Jatene, determinou a construção de um muro no entorno da colônia e exonerou 20 funcionários da unidade, entre eles o diretor, Andrés de Albuquerque Nunes.

No início do mês, Andrés enviou um memorando à superintendência do sistema penal informando que adolescentes estavam frequentando a colônia e avisando que não iria permitir que a unidade se tornasse uma ''casa de prostituição''. No documento, o diretor afastado também alerta sobre a existência de armas de fogo nos alojamentos e diz que os agentes prisionais estavam sendo ameaçados por detentos.

Um funcionário do presídio que não quis se identificar denuncia que a colônia está fora de controle. “O preso lá está em uma colônia de férias, ou seja, é balneário, bebidas, drogas e mulheres. Elas entram pelo mato, vêm encapuzadas e passam correndo.”

A polícia fez buscas na área da colônia penal, mas não encontrou as duas jovens citadas pela adolescente. A suposta aliciadora também está sendo procurada.
Fonte: Jornal Nacional


- 'Eu gostava demais dela', diz suspeito de matar jovem de 14 anos na Bahia

Suspeito não esconde que tinha uma paixão pela adolescente.
Em depoimento, homem de 47 anos disse ter ciúmes da vítima.


“Eu gostava demais dela. Era exagero mesmo que às vezes nem eu mesmo entendia. Em todos os lugares, só Cíntia no pensamento”, esse é o depoimento do suspeito de assassinar a facadas uma adolescente de 14 anos no sábado (17) em Salvador. Ele não esconde que tinha uma paixão pela adolescente.

O suspeito foi ouvido pelo delegado Adalgiso Campos Sobral, do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoas (DHPP), nesta segunda-feira (19). De acordo com Sobral, o homem confessou que cometeu o crime por ciúmes e vingança. A garota foi morta a facadas no sábado (17), na San Martin, na capital baiana.

Segundo o delegado, o suspeito planejou a ação. "Ele disse que comprou a faca usada no crime na Sete Portas [bairro de Salvador] momentos antes de matar a garota e que a intenção dele era matá-la e depois cometer suicídio", explica Sobral. No depoimento, informou Adalgiso Campos, o homem que matou a garota disse que tinha ciúmes de um rapaz que, segundo o delegado, a adolescente considera como padrinho. O suspeito disse que a menina frequentava muito a casa desse rapaz e que ele achava que os dois tinham um relacionamento.

A segunda justificativa do preso foi vingança. De acordo com Sobral, ele contou que era discriminado pela mãe da adolescente morta e por isso queria se vingar dela. "Ele disse que gostava muito dessa menina [a vítima] e que só queria a amizade dela. Ele tinha uma verdadeira obsessão por ela", avalia o delegado.

O suspeito foi preso em flagrante e, após ser ouvido na DHPP, foi encaminhado para a carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos, onde ficará à disposição da Justiça. Segundo o delegado que investiga o caso, testemunhas do crime, vizinhos e familiares da garota ainda serão ouvidos. Sobral informou ainda que, até o momento, a polícia não solicitou exame de sanidade mental do suspeito porque ele não apresenta sinais de distúrbios mentais.

Crime
A garota foi morta a facadas no sábado (17), na Avenida San Martin. De imediato a polícia apontou o homem de 47 anos como suspeito de atingir a vítima com dois golpes nas costas e um na barriga. A adolescente chegou a ser levada para o Hospital Ernesto Simões Filho, no bairro do Pau Miúdo, mas já chegou à unidade de saúde sem vida. A garota foi enterrada na tarde de domingo (18), no Cemitério Quinta do Lázaros, na Baixa de Quintas, em Salvador.

O homem suspeito do crime foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE) após se ferir também com golpes de faca. Ele recebeu alta médica nesta segunda-feira (19) e foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas para prestar depoimento.
Fonte: G1/BA

- Promotor acompanha caso de jovem morta em SP


A Procuradoria-Geral de Justiça designou hoje o promotor Antonio Nobre Folgado para acompanhar as investigações da morte de Bianca Ribeiro Consoli.

Ela foi encontrada morta em sua casa, no bairro São Mateus, zona leste de São Paulo, na terça-feira, 13, com um saco plástico na boca e sinais de enforcamento. O corpo dela estava próximo da porta que dá acesso a uma sacada. Móveis foram revirados mas, segundo a família, nada foi roubado.

Fonte: Agencia Estado



- Em MS, Justiça manda soltar cunhado acusado de aborto de jovem morta
Hugleice da Silva é acusado de prática de aborto e ocultação de cadáver.
Defesa alegou que ele teve bom comportamento e colaborou com investigação.


A primeira turma do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), por unanimidade, aceitou na tarde desta segunda-feira (19) o pedido de habeas corpus da defesa de Hugleice da Silva, que é acusado de prática de aborto e ocultação de cadáver de sua cunhada, a estudante Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos.

Silva está preso desde o dia 14 de julho. O acusado está detido no Instituto Penal de Campo Grande, e, segundo seu advogado, José Roberto Rodrigues da Rosa, ele deve sair da unidade penal na manhã desta terça-feira (20).

O advogado diz que usou como argumentos para pedir a liberdade do cliente, o fato de que ele teve bom comportamento na prisão, tem endereço fixo, bons antecedentes, tem trabalho, família constituída e se apresentou de forma espontânea a polícia após ter a prisão decretada e ainda porque colaborou nas investigações.

Conforme José Roberto, Silva deve responder ao restante do processo em liberdade.

Além do cunhado também foi preso em razão das mesmas acusações o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes. Segundo a polícia, ele é acusado de ter praticado o aborto que teria provocado a morte de Marielly.

O advogado do enfermeiro, David Moura Olindo, diz que também apresentou um pedido de liberdade para seu cliente e tem a expectativa que o TJ/MS analise o habeas corpus na próxima semana. Ele acredita que assim como ocorreu com o outro acusado, que Gomes também deverá responder ao processo em liberdade.

O caso
Segundo a família, Marielly desapareceu em Campo Grande no dia 21 de maio. O corpo dela foi encontrado em um canavial na cidade de Sidrolândia, a 70 quilômetros da capital, no dia 11 de junho.

Antes disso, a família já havia iniciado campanha em busca da jovem. Na investigação, a Polícia Civil descobriu que a estudante morreu em decorrência de aborto malsucedido.

O cunhado de Marielly e o enfermeiro foram presos, suspeitos de envolvimento na morte da jovem. Inicialmente, Silva negou que tivesse qualquer relação com o caso, mas confessou que teve um relacionamento com a garota e que a levou para abortar em Sidrolândia.

Silva disse que pegou o telefone do enfermeiro com um caminhoneiro e marcou encontro na casa dele, em Sidrolândia. O cunhado de Marielly disse à polícia que Gomes contou que o procedimento deu errado e a jovem morreu. Os dois teriam levado o corpo para o canavial. Silva nega que seja o pai da criança que a cunhada esperava.

Mesmo com as confissões de Silva, o enfermeiro nega participação no crime. O advogado Davi Moura de Olindo, advogado de Jodimar Gomes, declara que as provas contra o cliente são frágeis e que as investigações precisam tomar outro rumo para apontar a verdadeira causa da morte de Marielly.
Fonte: G1/MS


18.09.2011
- Homem é suspeito de matar três pessoas com golpes de facão na BA
Crime aconteceu no sábado (17) no distrito de Matinha, a 10 km de Itacaré.
Suspeito foi preso em flagrante e está na Delegacia de Ilhéus.


Um homem suspeito de matar três pessoas com golpes de facão foi preso em flagrante no sábado (17), em Itacaré, no sul da Bahia. Segundo a polícia, o crime aconteceu no distrito de Matinha, a dez quilômetros de Itacaré.

O suspeito tentou fugir e fez uma pessoa refém, mas foi capturado pela polícia. Ele foi levado para a Delegacia de Ilhéus por causa de ameaças da população. De acordo com a polícia, ainda não há informações do que motivou o crime, mas há a suspeita de que as mortes tenham relação com o tráfico de drogas na região.
Fonte: G1/BA, com informações da TV Santa Cruz




- Homem é preso por suspeita de sequestro e abuso sexual de criança
O suspeito foi preso em Ribeirão das Neves, após denúncia de um menino.
O casal de irmãos foi levado de casa neste sábado, em Contagem.



Um homem foi preso em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo (18) por suspeita de sequestrar um casal de irmãos e abusar sexualmente da menina, de oito anos. As crianças foram levadas de Contagem, também na Grande BH. O menino, que tem 11 anos, chegou em casa neste domingo e contou o que aconteceu à mãe, que chamou a polícia.

O homem, segundo a polícia, é conhecido da família e ofereceu sorvete à menina e ao menino, e os levou para casa neste sábado (17). Neste domingo, o menino chegou em casa sozinho. Ele disse que a irmã ainda estava na casa do homem, que deu dinheiro para ele voltar para casa. A menina foi encontrada na casa do suspeito, reclamando de dores. Havia manchas de sangue no colchão e guloseimas na casa. A mãe contou, de acordo com a PM, que pensou que as crianças estivessem com o pai, como acontece geralmente nos fins de semana.

Na casa do suspeito, os policiais apreenderam três facas. Ele foi levado para a 10ª Delegacia de Polícia de Ribeirão das Neves e vai ser encaminhado ao presídio assim que o flagrante for finalizado. As duas crianças devem ser encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML), para serem submetidas a exame de corpo delito.
Fonte: G1/MG


17.09.2011
- Suspeita de matar ex-marido italiano se entrega à polícia em Anápolis (GO)
Ela disse aos policiais que apanhava do homem e agiu em legítima defesa.
Para o delegado, a mulher matou por dinheiro e com a ajuda da família.


A mulher de 38 anos suspeita de matar o ex-marido italiano e mandar enterrar o corpo dele dentro de casa no dia 7 de março de 2011, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, se apresentou à polícia e confessou o crime. Ela disse que agiu sozinha e em legítima defesa. Para a polícia, a mulher matou por dinheiro e com a ajuda da família.

Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu dois dias após o italiano ter chegado ao Brasil. “Eu enforquei ele com o cinto porque ele tinha me batido muito. Ele já tinha me batido várias vezes”, confessou a suspeita, que usou as agressões frequentes como justificativa para cometer o crime.

De acordo com a polícia, a suspeita é outra. A mulher, que devia cerca de R$ 200 mil ao italiano, teria o matado por causa da dívida. Ela teria pego o dinheiro emprestado quando ainda morava na Itália com o ex-marido.

A polícia informou, ainda, que a conta bancária da vítima foi movimentada pela mulher após o assassinato. “Fui eu, porque eu fiquei com medo da família dele desconfiar se eu não movimentasse. Dois meses depois cancelaram a conta e aí eu nunca mais usei o cartão, não liguei mais para a família dele. Não tinha mais dinheiro lá, eu não consegui tirar e não insisti mais”, conta a suspeita.

Ela contou, também, que na época pagou ao filho dela - que hoje está preso por tráfico de drogas - R$ 2 mil para enterrar a vítima. O filho teria dividido o dinheiro com um amigo para ajudar no serviço. O corpo foi enterrado dentro de um dos quartos da casa da família da mulher. A cova foi coberta por concreto e cerâmica.

Durante a confissão, a suspeita negou a participação do amante e da mãe no crime. Mesmo assim, a polícia garantiu que vai continuar as buscas pelo amante da mulher. "Nós ainda não concordamos que realmente foi só ela que cometeu o delito. Tem mais gente envolvida e isso vai ser apurado", relatou o delegado Hylo Marques, o responsável pelo caso.
Fonte: TV Anhanguera, 1° Edição/ G1


- Garota de 14 anos é morta a facadas em Salvador, diz polícia

Primeiras informações dão conta de que crime pode ter sido passional.
Adolescente foi levada para o hospital, mas já chegou sem vida.


Uma garota de 14 anos foi morta a facadas no final da manhã deste sábado (17), na Avenida San Martin, em Salvador. Segundo a polícia, a vítima foi atingida com dois golpes nas costas e um na barriga. A adolescente era moradora do local. Ela foi levada para o Hospital Ernesto Simões Filho, no bairro do Pau Miúdo, mas já chegou à unidade de saúde sem vida.

As informações preliminares da polícia dão conta de que o crime pode ter sido passional. O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) vai investigar o caso.
Fonte: G1/BA


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